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Aproveita essa data para conhecer mais sobre esses animais! Para começar, você sabia que há cinco espécies de antas pelo mundo? A anta-da-montanha (Andes), a anta-centro-americana (América Central) e a anta-malaia (Indonésia). No Brasil, existem a anta pretinha e a anta brasileira (também chamada de anta-sul-americana). Essa última em especial é estudada pelos pesquisadores do IPÊ há 25 anos! Para disseminar o valor da anta, neste dia 27, às 15h, o IPÊ e a INCAB (vai realizar um tuitaço com uma hora de duração, participe e saiba mais sobre o maior mamífero terrestre da América do Sul! Acompanhe: @Institutoipe e @incab_brasil
O maior banco de dados do mundo sobre a anta brasileira
As pesquisas da INCAB – Iniciativa Nacional para Conservação da Anta Brasileira, do IPÊ, começaram em 1996 na Mata Atlântica, do Pontal do Paranapanema (SP). Em 2008, os pesquisadores avançaram com os estudos para o Pantanal. Desde 2015, a INCAB-IPÊ também realiza pesquisas no Cerrado. Em 2020, a INCAB-IPÊ chegou à Amazônia e contribuiu com ações no enfrentamento aos incêndios no Pantanal. Em 2021, a equipe segue apoiando as ações no Pantanal e iniciou o Projeto Antas Urbanas, em Campo Grande (MS), com o objetivo de avaliar o impacto de ameaças à espécie e assim desenvolver estratégias de conservação para as antas em ambientes urbanos e arredores.
#antaéelogio
A anta brasileira também reconhecida como jardineira de floresta tem um papel central na conservação da biodiversidade, por ser expert na dispersão de sementes. Afinal, trata-se do maior mamífero terrestre da América do Sul que vive em uma área de aproximadamente 500 hectares (cerca de 500 campos de futebol). A anta se alimenta de frutos, folhas e de outras partes das plantas e ela tem a capacidade de potencializar a germinação das sementes. Na prática, essas duas características alinhadas (percorrer longas distâncias + potencializar as sementes) tornam a anta uma das grandes responsáveis pela formação e manutenção da biodiversidade.
Quer mais? A ciência ainda reconhece a anta como uma espécie guarda-chuva. Isso significa que uma vez que as áreas onde vivem sejam adequadamente conservadas, uma série de outras espécies também serão beneficiadas.
Diante de todos esses serviços que a anta desempenha e para desmistificar a ideia de que é um animal sem inteligência (algo difundido apenas no Brasil), a INCAB-IPÊ conta com a campanha #antaéelogio. Segundo a coordenadora da INCAB-IPÊ Patrícia Medici reconhecida com o Whitley Gold Award, o Oscar da Conservação, estudos afirmam que a anta tem um número elevado de neurônios. E como você conferiu aqui é um animal de extrema importância para a sociobiodiverdade.
Desafios
No mundo, a anta é considerada vulnerável à extinção, segundo a IUCN – União Internacional para a Conservação da Natureza. No Brasil, ela está vulnerável à extinção na Mata Atlântica. Em perigo, no Cerrado e quase ameaçada no Pantanal. Na Amazônia, a situação, até o momento, é menos preocupante, por ponta das grandes áreas com florestas. Já na Caatinga, há décadas, por conta da caça, ela está extinta.
Entre os principais desafios para a conservação da anta brasileira (Tapirus terrestris) estão o desmatamento, por conta da perda de habitat, a intensa modificação dos ambientes naturais ao redor dos centros urbanos, os atropelamentos, os agrotóxicos e a transmissão de agentes infecciosos provenientes de animais domésticos.
Confira a camiseta #antaélogio na loja do IPÊ
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