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A castanha tem uma grande relevância socioeconômica para comunidades locais da Amazônia, especialmente nas Reservas Extrativistas (Resex). A necessidade de acompanhar seu crescimento, sua coleta e trabalhar pela proteção dessa espécie tão valiosa comercialmente e culturalmente fez com que a castanha-da-Amazônia fosse uma das espécies selecionadas como alvo de monitoramento em Resex no bioma, dentro do Projeto Monitoramento da Biodiversidade em Unidades de Conservação (UCs) da Amazônia, uma parceria do IPÊ com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Em novembro, 85 comunitários coletores de castanha participaram da validação do protocolo complementar em quatro Resex de Rondônia: Lago do Cuniã, Rio Ouro Preto e uma Resex federal e outra estadual no Rio Cautário. A atividade foi organizada pelos consultores do IPÊ, Paulo Bonavigo e Camila Lemke, pelos analistas do ICMBio, Cristiano Andrey, Albino Gomes e Celso Santos, pela pesquisadora da EMBRAPA Lúcia Waldt e pelos consultores do Pacto das Águas.
Protocolos com participação comunitária
O protocolo é uma ferramenta utilizada pelos monitores do projeto para coleta adequada de informações que são utilizadas para fins de conservação da castanha e sua cadeia de valor. A elaboração, aplicação e validação desse protocolo aconteceram ao longo de todo o ano, com a participação não só dos gestores do ICMBio como da comunidade e dos monitores de biodiversidade que participam do projeto. A proposta é que o protocolo seja um instrumento de apoio, que reflita realidade da população e que seja prático em sua aplicação para coleta dos dados.
Assim IPÊ e ICMBio realizaram encontros para tratar do assunto. Em fevereiro, a “Oficina Integrada sobre Monitoramento e Cadeia de Valor da
Castanha-da-Amazônia”, em Porto Velho, evolveu as Resex do Rio Ouro Preto, do Rio Cautário e Lago do Cuniã, que iniciaram junto ao IPÊ um processo para adaptação do protocolo de monitoramento da castanha-da-Amazônia para suas realidades. Em julho, na “Oficina Técnica de Monitoramento da Conservação e Cadeia de Valor da Castanha”, também em Porto Velho, foram tomadas decisões para a expansão do protocolo para essas Resex, o que culminou na elaboração da versão mais geral do protocolo, que inclui também a cadeia de valor da castanha e que pretende atender qualquer UC ou comunidade interessada no monitoramento do produto.
O Projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade é financiado por: USAID, Gordon and Betty Moore Foundation e Programa Arpa. Nas Resex que monitoram a castanha da Amazônia, a iniciativa conta com parceria local da Embrapa, do Pacto das Aguas, da Secretaria de Estado e Desenvolvimento Ambiental- SEDAM e da Ação Ecológica Guaporé – ECOPORE.
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