Voluntários da EDP participaram de plantio de 900 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, no entorno do reservatório Atibainha, em Nazaré Paulista. O reservatório integra o Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de mais de 7 milhões de pessoas em São Paulo, Campinas e Piracicaba. Entre as espécies plantadas estão: guapuruvu, ingá, aroeira-pimenteira, ipê-roxo e pau-d`álho.
A programação contou com apresentação sobre o IPÊ e a importância das ações de restauração, em especial no contexto de efeitos das mudanças climáticas. Andrea Peçanha, coordenadora da Unidade de Negócios Sustentáveis do IPÊ, à frente da ação, destacou a importância do engajamento dos colaboradores. “O estímulo às atividades voluntárias dentro de uma empresa reflete a intenção em contribuir com questões relevantes. As mudanças climáticas são hoje um dos maiores desafios da atualidade. Poder atuar diretamente na restauração de florestal é uma forma concreta da empresa contribuir com esta questão”.
Paulo Roberto Ferro, engenheiro florestal do IPÊ, pontua como vivências como essa têm o potencial de ampliar a compreensão dos colaboradores sobre os desafios. “Quando a gente consegue trazer as pessoas que financiam essas ações para um dia em campo, elas passam a entender melhor a complexidade e o desafio que é trabalhar na região. As 900 mudas plantadas pelos colaboradores da EDP irão refletir diretamente na restauração de áreas degradadas, na conservação da biodiversidade e na produção de água para o Sistema Cantareira”.
Essa foi a terceira ação da EDP e a primeira da Jenifer Macedo, que trabalha na área de Sistema de Medição e Controle. “Uma ação inovadora dentro da empresa, de consciência voltada à causa ambiental, que todos nós temos que ter. É muito bacana saber que faço parte de uma empresa que está vendo isso, e que partilhamos dos mesmos pensamentos” relatou a funcionária que também afirmou uma motivação maior para implementar essa prática mais vezes, inclusive em casa com a filha.
Maiki Santos, do departamento Societário, também participou como voluntário desta edição e comentou que, por trabalhar na cidade, sente falta de um contato maior com a natureza e de sentir a terra. Segundo ele, normalmente a sociedade não recebe esse tipo de estímulo, e se sente privilegiado por ter recebido de sua empresa. “A gente se envolve mais. O desafio é muito grande, o nosso país é muito grande. Eu vejo mais a longo prazo, mudar as ações para o futuro pois entendo que quem virá depois de mim é quem irá sofrer mais as consequências de todo o dano que já causamos. E hoje eu aprendi que não é só pegar uma muda e plantar na esquina de casa. É preciso haver um maior comprometimento a respeito da conscientização das próximas gerações, feita com objetivo e organização.”
A ação foi organizada pela equipe de Experiência das Pessoas. Janaína Araújo que atua na área acompanhou de perto. “A EDP tem um pilar de transformação socioambiental no voluntariado que é bem bacana, e tem propósito. Sei que o IPÊ tem um trabalho contínuo, com significado e um motivo por trás. Trazer toda a história, o conhecimento e novas experiências, não é só plantar por plantar. E também desenvolver as pessoas, desenvolver outras competências, habilidades e a curiosidade, isso transforma.”