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Na sexta-feira 27 de agosto, 25 profissionais de quatro estados – Alagoas, Pernambuco, Espírito Santo e Bahia contemplados pelo Projeto Terra Mar/ /MMA, além de servidores do ICMBio e IBAMA concluíram a Capacitação para utilização das áreas prioritárias como subsídio para a implementação de políticas públicas relacionadas ao meio ambiente.
Em oito encontros, a iniciativa capacitou técnicos para o uso da ferramenta e das bases de dados das Áreas Prioritárias para a Conservação e para a construção de uma estratégia para ampliar a sua utilização por estados e municípios.
Angela Pellin, pesquisadora do IPÊ e uma das coordenadoras do processo, destaca a complexidade da ação e os resultados que podem ser obtidos a partir dela, como o fortalecimento da utilização das áreas e ações prioritárias para a conservação da Mata Atlântica e Zona Costeira e Marinha, reconhecida pela Portaria MMA no 463 de 2018.
“Trabalhar com um tema complexo como esse em uma capacitação que envolveu a utilização de ferramentas de SIG, discussões sobre políticas públicas locais e trabalhos em grupo foi desafiador, mas os resultados são muito interessantes. A partir dessa experiência, será possível delinear outras propostas de capacitação para ampliar ainda mais o uso da ferramenta por estados, municípios e outras organizações da sociedade civil”, afirma Angela Pellin.
A capacitação é uma realização do IPÊ em conjunto com o Projeto Terra Mar, uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em uma parceria com o Ministério Federal do Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear (BMU), da Alemanha, com apoio técnico da cooperação alemã para o desenvolvimento sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.
Caminhos para conservação
Os pesquisadores trouxeram para os participantes conceitos relacionados ao planejamento sistemático para a conservação, etapas e métodos para o estabelecimento de áreas prioritárias para a conservação, além da integração e utilização dessas informações em escala regional e local.
Agregando informações locais às bases de dados das áreas prioritárias da Mata Atlântica e Zona Costeira e Marinha, os participantes de cada estado definiram variáveis, métricas e critérios em um exercício de elaboração de um plano de ação específico para o território.
Os planos de ação desenvolvidos incluem temas como a ampliação da fiscalização, elaboração de planos municipais da Mata Atlântica, recuperação e restauração de ecossistemas e criação de áreas protegidas.
O pesquisador do IPÊ Alexandre Uezu ressalta o potencial da contribuição dos profissionais. “Os participantes do curso têm a possibilidade não apenas de concretizar as ações prioritárias, mas também ajudar no refinamento das próximas atualizações de priorização para os biomas brasileiros. Quanto mais afinidade os gestores públicos tiverem com esse processo, maiores serão esses impactos positivos”.
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