A Casa IPÊ COP 30 no Conjunto Embrapa Residencial, na Avenida Perimetral – Bairro do Marco. Belém/PA. No condomínio, a Casa fica na Rua Jari 1.
Há ônibus gratuitos oficiais da COP30 saindo da Blue Zone (para credenciados na BlueZone), que fazem parada na entrada do conjunto da Embrapa (Embrapa Oriental). COMO CHEGAR
Sobre ônibus COP30: https://cop30.br/pt-br/servicos-da-cop30/transporte-durante-a-cop30
Sujeito à lotação do espaço.
Faça seu cadastro para entrada na casa: https://forms.office.com/r/T9rTQpSCfH
Confira nossos painéis de debate (clique na seta para abrir mais informações):
SEGUNDA-FEIRA – 10/11/2025
12h30 – Almoço
ABERTURA OFICIAL: Esperançar: verbo de ação. Quais as perspectivas para a COP e o nosso papel na construção de dias melhores.
Mediação:
Andrea Peçanha (IPÊ)
Participantes: Lourenço Bustani (Mandalah), André Baniwa (empreendedor social), Claudio Padua (ESCAS-IPÊ), Cristiane Prizibisczki (site O ECO).
Um papo de abertura da nossa casa em Belém para dar o tom sobre o que esperamos da COP30, nosso papel para que a COP tenha grandes resultados e para que possamos superar a emergência climática e, acima de tudo, uma conversa sobre como ter esperança em tempos tão desafiadores!
Mediação:
Claudio Padua
Coordenador do Programa de Bionegócios na Amazônia no IPÊ Instituto de Pesquisas Ecológicas e reitor da ESCAS. Mestre em Estudos Latino-Americanos e Doutorado em Ecologia pela Universidade da Flórida (EUA). Professor aposentado da Universidade de Brasília. Recebeu vários prêmios, incluindo o Prêmio Latino-Americano de Empreendedorismo Social (2010) e o Prêmio Brasileiro de Empreendedor Social (2009). Em 2002, juntamente com Suzana Padua, foi considerado pela revista Time como “Herói do Planeta” por suas ações na conservação da biodiversidade. Entre 1997 e 2007, ele recebeu três prêmios nacionais e três prêmios internacionais de conservação. Ele publicou dois livros e mais de trinta artigos de pesquisa e divulgação em revistas nacionais e internacionais
Participantes:
Lourenço Bustani
Co-fundador da Mandalah, a primeira consultoria a pautar o propósito nos negócios — e patrocinadora oficial do Pavilhão de Ciências Planetárias na COP30. É do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS) da Presidência da República, de onde liderou o grupo de trabalho que realizou o estudo “O Brasil que o Brasil quer ser”. É também Conselheiro do Sistema B Brasil. Lourenço integrou a lista das 100 pessoas mais criativas no mundo dos negócios pela revista Fast Company (#48) e foi reconhecido pela GQ como um dos 100 CEOs mais inspiradores do Brasil.
André Fernando – Baniwa
Empreendedor social, escritor, político, tem formação em gestão ambiental, mestrando em sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais na Universidade de Brasília e atual consultor em Medicinas Indígenas na Secretaria de Saúde Indígena no Ministério da Saúde.
Claudio Padua
Coordenador do Programa de Bionegócios na Amazônia no IPÊ Instituto de Pesquisas Ecológicas e reitor da ESCAS. Mestre em Estudos Latino-Americanos e Doutorado em Ecologia pela Universidade da Flórida (EUA). Professor aposentado da Universidade de Brasília. Recebeu vários prêmios, incluindo o Prêmio Latino-Americano de Empreendedorismo Social (2010) e o Prêmio Brasileiro de Empreendedor Social (2009). Em 2002, juntamente com Suzana Padua, foi considerado pela revista Time como “Herói do Planeta” por suas ações na conservação da biodiversidade. Entre 1997 e 2007, ele recebeu três prêmios nacionais e três prêmios internacionais de conservação. Ele publicou dois livros e mais de trinta artigos de pesquisa e divulgação em revistas nacionais e internacionais.
Cristiane Prizibisczki
Jornalista formada pela Universidade Estadual de Londrina/UEL (2006) e tem 19 anos de experiência na cobertura de temas como conservação, biodiversidade, política ambiental e mudanças climáticas. É mestranda em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável e former-fellow da Universidade de Cambridge, onde estudou a comunicação das mudanças no clima. Foi vencedora do Earth Journalism Awards (2009) em três categorias internacionais e do Prêmio Embrapa de Reportagem (2014), entre outros. Adora ser a voz dos bichos e das plantas.
TERÇA-FEIRA – 11/11/2025
8h30-10h – Café da Manhã
O fogo e seus impactos na conservação da biodiversidade no Brasil
Com: Patricia Médici (INCAB-IPÊ), Ane Alencar (IPAM), Leonardo Gomes (SOS Pantanal), Tainan Kumaruara (indígena do território Baixo Tapajós)
O fogo é um fenômeno que, embora natural em alguns ecossistemas, tornou-se um dos principais fatores de degradação ambiental no Brasil. O uso intensivo e descontrolado das queimadas, aliado ao desmatamento e às mudanças climáticas, tem provocado perdas significativas na biodiversidade e na integridade dos ecossistemas. Biomas como Amazônia, Cerrado e Pantanal enfrentam ciclos de incêndios cada vez mais intensos, comprometendo espécies de fauna e flora, serviços ecossistêmicos e modos de vida tradicionais.
Os impactos são profundos e multifacetados. A perda de cobertura vegetal e a mortalidade de fauna reduzem a diversidade genética e comprometem a regeneração natural dos ecossistemas. Espécies endêmicas e de crescimento lento são especialmente vulneráveis, podendo ser levadas à extinção local. Além disso, o fogo altera o microclima, afeta a fertilidade do solo e aumenta a emissão de gases de efeito estufa, contribuindo para o agravamento das mudanças climáticas — um ciclo que retroalimenta o próprio risco de incêndios.
Esta mesa de discussão buscará refletir sobre os múltiplos papéis do fogo — como agente ecológico e como vetor de destruição —, debatendo estratégias de manejo sustentável, prevenção e políticas públicas voltadas à conservação da biodiversidade. A partir de diferentes perspectivas científicas, sociais e culturais, pretende-se ampliar o diálogo sobre os caminhos possíveis para conciliar o manejo do fogo e a conservação dos ecossistemas brasileiros, incluindo estratégias integradas de prevenção e manejo do fogo.
Mediadora:
Patricia Medici
Engenheira florestal e conservacionista brasileira, especialista na conservação da anta e das florestas tropicais. Atua há mais de 30 anos no IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, onde coordena a Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira (INCAB). É presidente do Tapir Specialist Group da IUCN desde 2000 e já recebeu diversos prêmios internacionais por sua liderança. Reconhecida internacionalmente, é TED Fellow (2014), Exploradora da National Geographic (2019) e WINGS Fellow (2024) e, desde 2024, dá nome ao Prêmio Patrícia Medici para Conservação da Anta, criado por quatro zoológicos dos EUA.
Participantes:
Ane Alencar
Diretora de Ciência do IPAM – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia – há 30 anos dedica sua carreira a compreender e proteger as florestas tropicais brasileiras da degradação e dos incêndios florestais. Geógrafa formada pela UFPA – Universidade Federal do Pará, mestre em sensoriamento remoto pela Universidade de Boston e doutora pela Universidade da Flórida, é referência no estudo dos incêndios florestais, do desmatamento e das mudanças climáticas na Amazônia e no Cerrado. Coordena as iniciativas MapBiomas Fogo e Cerrado e integra o Painel Científico para a Amazônia. Seu trabalho une ciência, políticas públicas e saberes locais na busca por soluções que conciliem conservação, desenvolvimento e justiça climática.
Gabriel Chaskelmann – aguardando a confirmação
Brigadistada Brigada de Alter e um dos que ajudaram a construir a PNMIF.
Leonardo Gomes
Psicólogo formado na UFRJ, com MBA em Negócios Socioambientais pela ESCAS/IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas. Tem 15 anos de experiência no terceiro setor, principalmente no desenvolvimento de programas e na gestão de projetos, com foco nas áreas de desenvolvimento comunitário, educação, conservação e advocacy. Atualmente, é Diretor Executivo no Instituto SOS Pantanal.
Tainan Kumaruara
Mulher indígena da etnia Kumaruara, do território do Baixo Tapajós (Pará), mãe, ativista e brigadista comprometida com a proteção da floresta, dos modos de vida tradicionais e dos saberes ancestrais do seu Povo. Atuando como uma das fundadoras da brigada Guardiões Kumaruara, Tainan ajuda a organizar e liderar, junto com outras mulheres, equipes mistas formadas por várias gerações, com o objetivo de prevenir e enfrentar incêndios florestais e promover educação ambiental nas aldeias da reserva extrativista Tapajós-Arapiuns. Sua atuação evidencia a combinação de conhecimento tradicional e técnicas de manejo integrado do fogo e reflete o protagonismo das mulheres indígenas na vigilância territorial e no cuidado com a Mãe Terra, com a floresta e as comunidades locais.
12h30 – Almoço
Desafios e oportunidades para uma relação “ganha-ganha” entre as agendas de restauração e de compensação
Com: Eduardo Ditt (IPÊ), Haroldo Borges Gomes (IPÊ), Talita Gobbi (AstraZeneca); Plinio Ribeiro (ARR Corredores de Vida – Biofílica)
A cadeia da restauração florestal, além de promover a remoção de carbono da atmosfera, pode oferecer co-benefícios como conservação da biodiversidade, geração de empregos e estímulo ao empreendedorismo. No entanto, existem desafios significativos, como a necessidade de garantir a viabilidade financeira e a escala adequada para projetos de carbono e restauração. Além disso, é fundamental assegurar que os projetos sejam implementados de forma justa e equitativa, respeitando os direitos das comunidades locais. O enfrentamento desses desafios pode ser combinado com a crescente responsabilidade das empresas em relação às mudanças climáticas, à busca de reduzir das suas pegadas de carbono e de se adequar a uma agenda de ESG. Estes temas serão debatidos com base nas experiências dos palestrantes dessa messa redonda.
Mediador
Eduardo H. Ditt
Diretor executivo do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, uma organização da sociedade civil que desenvolve projetos socioambientais nos principais biomas do Brasil. Engenheiro agrônomo formado pela ESALQ/USP. Possui mestrado em Ciência Ambiental pelo Procam/USP e doutorado em Pesquisa Ambiental pelo Imperial College London. É autor do livro “Fragmentos florestais no Pontal do Paranapanema”. Atualmente é responsável pela gestão e governança do IPÊ, incluindo a coordenação da agenda institucional, supervisão de projetos e frentes de atuação da organização. Eduardo também é professor da “ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade”
Participantes:
Haroldo Borges Gomes
Mestre em Agronomia pela UNESP Universidade Estadual Paulista, graduado em Ciências Biológicas pela UNOESTE Universidade do Oeste Paulista e Doutorando em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional Sustentável também pela UNOESTE. Com mais de 24 anos de experiência, coordena projetos focados em restauração ecológica no bioma Mata Atlântica no interior do estado de São Paulo tem se dedicado ao desenvolvimento operacional de iniciativas de restauração ecológica em larga escala. É filho de agricultores do programa de reforma agrária do Brasil e acompanhou de perto o desenvolvimento territorial da área onde cresceu e agora trabalha como profissional. Sua profunda conexão com a terra molda seu compromisso com práticas sustentáveis de manejo e restauração da paisagem.
Talita Gobbi
Gerente Executiva de Sustentabilidade e Equidade em Saúde na AstraZeneca, Talita é graduada em Comunicação Social pela Unesp e possui mestrado em International Public Affairs pela Luiss University, na Itália. Com mais de uma década de atuação na área da saúde, construiu uma carreira sólida em políticas públicas, relações governamentais, advocacy, comunicação e sustentabilidade. Sua trajetória inclui posições estratégicas no Brasil e na Europa, além de experiências globais na AstraZeneca e na Organização das Nações Unidas.
Leonardo Albiero Gomes de Almeida
Eng. Florestal pela UNESP com extensão na Alemanha. Possui certificação Green Belt de gestão de projetos e ampla experiência em Soluções Baseadas na Natureza (NBS), como projetos de carbono florestal e agropecuária de baixo carbono. Como Coordenador de Projetos de Carbono na Biofílica desde 2021, foi responsável pela certificação VCS+CCB do projeto ARR Corredores de Vida junto ao IPÊ, o primeiro projeto ARR das instituições, além de dois projetos REDD+ e um ALM.
18h-19h30 – Happy Hour
Mudanças climáticas e conservação da biodiversidade no Brasil
A Importância da biodiversidade para a resiliência climática. Como a crise tem impactado a vida das espécies silvestres e como a queda da biodiversidade infuencia a vida humana.
Com: Aldem Bourscheit (O ECO), Ludmila Rattis (IPAM), Patricia Medici (INCAB-IPÊ), Julia Shimbo (MapBiomas), Russ Mittermeir (Re:wild)
A intensificação de eventos extremos, as alterações nos regimes de temperatura e precipitação e a elevação do nível do mar afetam diretamente a distribuição das espécies, a dinâmica dos ecossistemas e os serviços ambientais essenciais. Esses impactos interagem com outras pressões antrópicas, como o desmatamento, a fragmentação de habitats e o fogo, ampliando os riscos ecológicos e socioambientais e reduzindo a resiliência dos ecossistemas.
Diante desse cenário, torna-se urgente promover estratégias integradas de mitigação e adaptação que articulem políticas públicas, pesquisa científica e saberes tradicionais. Esta mesa propõe uma reflexão sobre as conexões entre clima e biodiversidade, ressaltando a importância da conservação ecológica como elemento central para a resiliência ambiental e o desenvolvimento sustentável do Brasil.
Mediador:
Aldem Bourscheit
Premiado Jornalista brasilo-luxemburguês com mais de duas décadas de experiência nacional e internacional em Ciência, Biodiversidade, Clima, Políticas públicas, povos indígenas e tradicionais. Egresso do setor técnico-científico, co-autor de livro e de artigos científicos publicados, conselheiro da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA) e corp da Report for the World (RFTW).
Participantes:
Ludmila Rattis
Ecóloga especializada nos impactos do clima e do desmatamento em ecossistemas tropicais. Sua pesquisa examina como as mudanças no uso da terra afetam o clima regional, a biodiversidade e os sistemas agrícolas, utilizando dados de sensoriamento remoto, censos e de campo para analisar as interações homem-ambiente em múltiplas escalas. Ela é doutora em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com doutorado na Carleton University. Ela também obteve mestrado em Entomologia pela Universidade de São Paulo (USP) e bacharelado em Biologia pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Atualmente, ela é Cientista Assistente do Programa Amazônia no Woodwell Climate Research Center e no Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). Seu trabalho contribui para a compreensão e mitigação das consequências ecológicas do desmatamento na Amazônia.
Patricia Medici
Conservacionista brasileira graduada em Engenharia Florestal pela Universidade de São Paulo (USP), tem mestrado em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e doutorado em Manejo de Biodiversidade pelo Instituto de Conservação e Ecologia Durrell (DICE) da Universidade de Kent, no Reino Unido. Nos últimos 33 anos, Patrícia trabalha em uma organização não governamental brasileira chamada IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, da qual ela é uma das fundadoras. Desde 1996, Patrícia coordena a Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira (INCAB) e dedica sua vida à conservação das antas e de seus habitats remanescentes no Brasil. Em 2000, Patrícia se tornou presidente do Tapir Specialist Group (TSG) da Species Survival Commission (SSC) da IUCN, uma rede de mais de 100 conservacionistas de antas provenientes de 25 países diferentes, e permanece nesta posição até os dias de hoje. Patrícia é TED Fellow desde 2014, Exploradora da National Geographic desde 2019 e WINGS Fellow desde 2024.
Julia Shimbo
Coordenadora Científica do MapBiomas, uma rede colaborativa com mais de 130 organizações no Brasil e em outros 13 países que monitora o uso da terra para promover a conservação e o manejo sustentável dos recursos naturais. Ecóloga com mestrado em Geociências e doutorado em Ecologia, ela também é pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). Sua pesquisa concentra-se nas mudanças de uso da terra e degradação nos trópicos e seus impactos no clima, nos ecossistemas e na sociedade, com ênfase na ciência colaborativa, aberta e aplicada à tomada de decisões.
QUARTA-FEIRA – 12/11/2025
12h30 – Almoço
Restauração: avanços no plantio de larga escala para alcançar as metas globais climáticas
Com: Claudio Padua (ESCAS/IPÊ), Beatriz Lutz (Patria Investimentos), Haroldo Borges Gomes (IPÊ), Roberto Waack (Board member Marfrig, Wise Plasticos, Synergia, Arapyau), Peter Fernandez (Mombak)
A mesa redonda sobre restauração florestal reunirá um seleto grupo de profissionais do tema para debater estratégias inovadoras e colaborativas de recuperação de ecossistemas em grande escala. A discussão terá como foco a restauração como instrumento central para alcançar metas climáticas e de biodiversidade, fortalecer economias regionais e promover justiça socioambiental. Serão abordados temas como financiamento climático, políticas de incentivo, monitoramento por tecnologias de ponta, geração de empregos verdes e o papel fundamental da participação comunitária. A expectativa é que o encontro produza reflexões únicas sobre o tema bem como recomendações práticas capazes de impulsionar restauração em áreas críticas, especialmente em regiões como a Amazônia, Mata Atlântica e o Cerrado.
Mediador:
Claudio Padua
Coordenador do Programa de Bionegócios na Amazônia no IPÊ Instituto de Pesquisas Ecológicas e reitor da ESCAS. Mestre em Estudos Latino-Americanos e Doutorado em Ecologia pela Universidade da Flórida (EUA). Professor aposentado da Universidade de Brasília. Recebeu vários prêmios, incluindo o Prêmio Latino-Americano de Empreendedorismo Social (2010) e o Prêmio Brasileiro de Empreendedor Social (2009). Em 2002, juntamente com Suzana Padua, foi considerado pela revista Time como “Herói do Planeta” por suas ações na conservação da biodiversidade. Entre 1997 e 2007, ele recebeu três prêmios nacionais e três prêmios internacionais de conservação. Ele publicou dois livros e mais de trinta artigos de pesquisa e divulgação em revistas nacionais e internacionais.
Participantes:
Beatriz Lutz
Líder de investimentos em clima e capital natural na Patria e é a diretora responsável pelo Fundo Reforest. Beatriz co-fundou a Kamaroopin, uma gestora adquirida pela Patria em 2021. Beatriz trabalhou na Tarpon Investimentos e no Bank of America Merrill Lynch. Ela é graduada em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).Vice Presidente de Investimento em Clima e Floresta no Patria Investimentos.
Haroldo Borges Gomes: Mestre em Agronomia pela UNESP Universidade Estadual Paulista, graduado em Ciências Biológicas pela UNOESTE Universidade do Oeste Paulista e Doutorando em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional Sustentável também pela UNOESTE. Com mais de 24 anos de experiência, coordena projetos focados em restauração ecológica no bioma Mata Atlântica no interior do estado de São Paulo tem se dedicado ao desenvolvimento operacional de iniciativas de restauração ecológica em larga escala. É filho de agricultores do programa de reforma agrária do Brasil e acompanhou de perto o desenvolvimento territorial da área onde cresceu e agora trabalha como profissional. Sua profunda conexão com a terra molda seu compromisso com práticas sustentáveis de manejo e restauração da paisagem.
Roberto Waack
Roberto Waack é biólogo com pós graduação em administração de empresas pela USP, com concentração em New Institutional Economics. Empresário e executivo de empresas nos setores do agronegócio, farmacêutico e florestal. Membro do Conselho de Administração da MBRF Global Foods, da Wise/Braskem Plásticos, do Instituto Arapyau e de órgãos de governança da Regreen, Natura e Tupy. Co fundador da Coalizão Brasil Clima Florestas e Agricultura e da Uma Concertacao pela Amazonia. É Associate Fellow da Chatham House.
Peter Fernandez
Presidente Executivo do Conselho da Mombak, empresa que já captou mais de R$1 bilhão para projetos de reflorestamento na Amazônia e exportou mais de R$800 milhões em créditos de remoção de carbono para fora do Brasil. Antes, Peter foi CEO da 99, a primeira startup brasileira avaliada em mais de US$1 bilhão.
17h – Happy Hour
Um brinde ao Pantanal Sustentável – Recepção de Celebração e Integração
Evento fechado para convidados
QUINTA-FEIRA – 13/11/2025
8h30-10h00
Pecuária Orientada a Resultados: Soluções para Natureza, Clima e Economia
Com: Miriam Perilli (Pontes Pantaneiras – IPÊ); Thiago Coppola e Carlos Padovani (Fazenda Pantaneira Sustentável – Embrapa Pantanal); Pedro Develey (Alianza del Pastizal/Save Brasil); Carlos Eduardo Marinello (Secretaria de Biodiversidade, Florestas e Direitos dos Animais/MMA); Jaime Verrucki (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Mato Grosso do Sul)
A sessão reúne iniciativas sul-americanas para discutir como abordagens orientadas a resultados estão transformando a pecuária em uma força positiva para a natureza, o clima e a economia.
Com base em experiências nos biomas Amazônia, Cerrado, Pantanal e Campos Sulinos, essas iniciativas implementam soluções inovadoras em certificação, rastreabilidade, mecanismos de incentivo e monitoramento da biodiversidade, vinculando produção a resultados ambientais e econômicos verificados.
O diálogo discutirá como a inovação baseada em evidências e implementação territorial pode acelerar uma transição para modelos de pecuária de baixas emissões, positivos para a natureza e economicamente viáveis.
12:30 – 14h – Almoço
Inteligência Artificial e Justiça Climática: quem programa o futuro dos territórios?
Com Cássio Aoqui (ponteAponte/coletivo Labô). Cristiane Sultani (Instituto Beja), Georgia Nicolau (Instituto Procomum/Aliança Territorial), Gugo (Rede Comuá), Thiago Nascimento (Instituto Decodifica)
A Inteligência Artificial chegou ao centro do debate climático sem que seus impactos sobre os territórios e as desigualdades fossem plenamente compreendidos. Nesta conversa, mediada por Cassio Aoqui (Canal SabIAr), os convidados discutem como a IA está sendo incorporada em políticas ambientais, monitoramento territorial e gestão de dados – e quais riscos éticos, sociais e epistêmicos essa expansão traz. A mesa propõe uma reflexão crítica sobre o papel da tecnologia sobre o enfrentamento da crise climática: quem tem o poder de decisão sobre os algoritmos? Que saberes estão sendo silenciados? E como garantir que a transição digital também seja justa, comunitária e regenerativa?
Mediador: Cassio Aoqui
Consultor em estratégia de filantropia e desenvolvimento institucional, é cofundador da ponteAponte, do coletivo Labô, da Rede Rizomática no campo da mudança social, e da Startup de Viagens Que Mais tem Lá? E doutor em Mudança Social, e Participação Política (EACH – USP) e professor de Gestão Estratégica em Sustentabilidade na FIA e de Negócios Híbridos na ABERJE. Foi jornalista da Folha de São Paulo por 11 anos, onde coordenou o prêmio Empreendedor Social por uma década. E conselheiro de organizações como o Decodifica, Instituto MOL, Liga Solidária, Alliance Magazine, Academia ICE, Sempre FEA e Potências Periféricas.
Participantes:
Cristiane Sultani: CEO do Family Office Pedro Alberto Fischer e fundadora do Instituto Beja. Mestre em Direito Bancário, com especializações em Direito Societário e Investimentos de Impacto, é filantropa e investidora de impacto associada ao ICE, The Forward Global e Synergos GPC, Conselheira do Fundo Patrimonial da USP, do Fundo Agbara e do Wellbeing Project.
Georgia Nicolau: Instituto Procomum/Aliança Territorial
Cofundadora e diretora-executiva do Instituto Procomum, uma organização brasileira dedicada à inovação cídadã, cultura, tecnologia e proteção dos bens comuns. É graduada em Comunicação Social e atuou como jornalista cultural, curadora e organizadora de festivais de cultura digital e inovação. Entre 2013 e 2016, trabalhou no Ministério da Cultura do Brasil, onde exerceu os cargos de Secretária Adjunta de Economia Criativa e Políticas Culturais e Diretora de Gestão, Empreendedorismo e Inovação. Desde 2020, é Atlantic Fellow for Social and Economic Equity na London School of Economics.Suas áreas de atuação incluem justiça climática, artes e cultura, economia do cuidado, inovação social, cultura digital e cidadania.
Gugo
Integra a assessoria de programas da Rede Comuá. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, trabalhou junto a organizações comunitárias e movimentos sociais em Recife, além de ter experiência em parcerias e captação de recursos com fundações e institutos nacionais e internacionais. Colabora também com projetos artísticos e culturais, atuando na intersecção entre escrita, pesquisa, curadoria, ativismos e ecossistemas filantrópicos.
Thiago Nascimento: Diretor Executivo e fundador do Instituto Decodifica, organização que transforma dados em poder para favelas e periferias. Nascido no Jacarezinho (RJ), atua na interseção entre tecnologia, justiça social e clima, conectando comunidades locais a debates globais sobre democracia digital e justiça climática. É Conselheiro do Instituto Talanoa e da Plataforma Cipó, além de fellow da Rede de Líderes da Fundação Lemann e do programa internacional Young Global Changers. TEDx Speaker, já representou o Brasil em espaços como a ONU, G20 e COPs. Sua missão é construir um futuro mais justo e sustentável a partir da Geração Cidadã de Dados.
18h00 – Happy Hour
Economia Circular: conectando atores para a construção de soluções circulares integradas
Com: Maria Augusta Bottino (Alpargatas), Juliana Abreu (Unilever Brasil), Pamela Massoud (Prefeitura de Belém-PA), Diego Saldanha (Ecobarreira e Influenciador Digital), Deryck Martins (FIEPA)
Em uma conversa multistakeholder, iremos trazer luz às diferentes e conectadas realidades na construção de soluções circulares, evidenciando cases de sucesso e ações em andamento, bem como resultados e desafios que são centrais para o tema.
Maria Augusta Bottino (Mediadora)
Diretora de Sustentabilidade da Alpargatas
Formada em Gestão Ambiental pela ESALQ/USP e com MBA em Gestão de Negócios pelo Insper, já acumula mais de 15 anos de experiência em sustentabilidade empresarial, trabalhando com estratégias corporativas e com a inserção da variável socioambiental nos modelos de negócio de grandes corporações. Atualmente Diretora de Sustentabilidade da Alpargatas, já atuou também nos segmentos de Papel e Celulose, Construção Civil e Consultoria, estruturando e evoluindo a agenda ESG de acordo com a realidade de cada business. Sua expertise contempla Estratégia de Sustentabilidade, Economia Circular, Mudanças Climáticas, Finanças Sustentáveis, Transparência e Accountability, Índices e Ratings ESG, Regulações Socioambientais, Educação pela Sustentabilidade, Engajamento de Stakeholders, Responsabilidade Social Corporativa, Investimento Social Privado, entre outros.
Participantes:
Juliana Abreu
Gerente de Sustentabilidade da Unilever Brasil
Formada em engenharia de alimentos pela Escola de Engenharia Mauá, tem MBA em Economia e Gestão em Relações Governamentais, curso de Economia Circular pela Universidade de Exeter e é mestre em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável pela ESCAS/IPÊ. Trabalha na Unilever desde 2007, uma multinacional com 95 anos no Brasil. Lidera a área de sustentabilidade no Brasil e tem sólida experiência em assuntos regulatórios e corporativos.
Pamela Massoud
Secretária Executiva de Inclusão Produtiva da Prefeitura de Belém
Especialista em Administração pública. É Secretária Executiva de Inclusão Produtiva da Prefeitura de Belém, atua há 14 anos com o desenvolvimento do 3º setor através do fomento ao empreendedorismo social, sustentabilidade e ações de coleta seletiva. Ajudou na elaboração do Plano Estadual de Juventude como Conselheira eleita. Foi Diretora de Desenvolvimento Comunitário do Governo do Estado, promovendo projetos voltados para as organizações da sociedade civil e foi Diretora de Territorios da Paz, onde ficou a frente dos serviços e ações do maior complexo de Cidadania do País, Usinas da Paz. Atualmente, a frente da SEINP, promove o fortalecimento da Inclusão socioprodutiva das Cooperativas de Catadores de Belém, e ações educativas de coleta seletiva para a população, atuando na capacitação em escolas, espaços públicos e em comunidades e está coordenando a operação de Gestão de Resíduos da Blue Zone e Green Zone da COP30.
Diego Saldanha
Criador da Ecobarreira e da Ecopeneira e Influenciador Digital
Ambientalista e inovador, tornou-se conhecido por criar a ecobarreira e a ecopeneira — tecnologias sociais para retenção de resíduos em rios — com impacto reconhecido nacionalmente. Com mais de 2 milhões de seguidores nas redes, usa sua visibilidade para mobilizar a sociedade em torno da cidadania ambiental e do enfrentamento dos impactos da crise climática.
Deryck Martins
Presidente da Comissão de Meio Ambiente da FIEPA
Graduado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia, Mestre em Agriculturas Amazônicas e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal do Pará. Atua a mais de vinte anos com projetos ambientais e Florestais. Foi secretário de meio ambiente de Belém entre os anos de 2015 e 2017. Colunista da CBN Amazônia Belém. Atualmente é Presidente do Conselho de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Federação das Indústrias do Estado do Pará e compõe a diretoria da Aimex (Associação das Indústrias do Estado do Pará) e da Confloresta (Associação Brasileira das Indústrias de Concessão Florestal).
SEXTA-FEIRA – 14/11/2025
8h30 – 10h – Café da Manhã
Politicas Publicas: Frente Parlamentar Ambientalista na implementação das políticas de Clima e Biodiversidade
Com: Simone Tenório (IPÊ); Marina Helou (Dep. Estadual e Presidente da Rede Nacional de Frentes Parlamentares); Nilto Tatto (Dep. Fed. e presidente da Frente Parlamentar Ambientalista Mista do Congresso Nacional); Livia Duarte (Dep. Estadual PA)
A mesa tem como objetivo trazer a atuação das Frentes Parlamentares Ambientalistas na implementação das políticas de clima e biodiversidade
12h30 – 15h – Almoço
Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF): importância e impacto
Com: Claudio Padua (ESCAS/IPÊ), Garo Batmanian (TFFF), Nabil Kadri (BNDES), Cristiane Prizibisczki (site O ECO)
O painel sobre o novo Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), reunirá membros do Serviço Florestal Brasileiro, do BNDES e do Banco Mundial. O objetivo será esclarecer a importância e o impacto socioambiental do fundo, concebido como um mecanismo inovador de financiamento permanente para a conservação das florestas tropicais e a valorização de seus guardiões. A discussão abordará temas como repartição justa de benefícios, instrumentos financeiros de longo prazo, salvaguardas socioambientais, monitoramento de resultados com base em ciência e tecnologia, e alinhamento com metas globais de clima e biodiversidade. Espera-se que a mesa contribua para uma ampla compreensão do TFFF como uma possível referência mundial em financiamento climático justo, inclusivo e baseado na natureza.
Mediador:
Claudio Padua
Coordenador do Programa de Bionegócios na Amazônia no IPÊ Instituto de Pesquisas Ecológicas e reitor da ESCAS. Mestre em Estudos Latino-Americanos e Doutorado em Ecologia pela Universidade da Flórida (EUA). Professor aposentado da Universidade de Brasília. Recebeu vários prêmios, incluindo o Prêmio Latino-Americano de Empreendedorismo Social (2010) e o Prêmio Brasileiro de Empreendedor Social (2009). Em 2002, juntamente com Suzana Padua, foi considerado pela revista Time como “Herói do Planeta” por suas ações na conservação da biodiversidade. Entre 1997 e 2007, ele recebeu três prêmios nacionais e três prêmios internacionais de conservação. Ele publicou dois livros e mais de trinta artigos de pesquisa e divulgação em revistas nacionais e internacionais.
Participantes:
Garo Joseph Batmanian
Biólogo e ecólogo brasileiro que trabalha desde a década de 1980 na conservação e manejo de recursos naturais e da biodiversidade, atuando junto a organizações da sociedade civil, entidades governamentais e multilaterais, nacionais e internacionais. Em 21 de março de 2023, foi nomeado para o cargo de Diretor-Geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB)[1][2], atualmente ligado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima no Brasil.
Cristiane Prizibisczki
Jornalista formada pela Universidade Estadual de Londrina/UEL (2006) e tem 19 anos de experiência na cobertura de temas como conservação, biodiversidade, política ambiental e mudanças climáticas. É mestranda em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável e former-fellow da Universidade de Cambridge, onde estudou a comunicação das mudanças no clima. Foi vencedora do Earth Journalism Awards (2009) em três categorias internacionais e do Prêmio Embrapa de Reportagem (2014), entre outros. Adora ser a voz dos bichos e das plantas.
17h30 – 19h -Happy Hour
Combate à Desinformação Climática: caminhos para Integridade da Informação.
Com: Paula Piccin (IPÊ), Agnes Franco (DX e Rede Integridade), Laís Duarte (TV Cultura), Mateus Fernandes (Infoperifa), Renata Negrelly Nogueira (Coordenadora-Geral de Liberdade de Expressão e Enfrentamento à Desinformação da Secretaria de Políticas Digitais SECOM)
A desinformação climática foi classificada pela UNESCO como a maior ameaça na Terra em 2025 e para os anos vindouros. É uma das principais barreiras com relação à implementação de medidas no combate à crise. climática no mundo. Diversas pesquisas sobre o tema têm avançado, mostrando a interferência da desinformação no avanço em agendas como adaptação climática, mitigação e enfrentamento de desastres. Promove a apatia ou descaso dos cidadãos, que não reconhecem a gravidade dos eventos climáticos, encarando chuvas ou secas extremas como fenômenos naturais, sem buscarem seus direitos ou pleitearem uma mudança real em benefício de suas vidas. Se por um lado, as pesquisas não deixam dúvidas de que há um grupo específico de atores agindo de forma global, local e articuladamente disseminando informações falsas e negacionistas (o que pode ser ilustrado, por exemplo, pelo baixo engajamento vacinal que o Brasil enfrenta nos últimos anos), por outro, as organizações do campo social e acadêmico não atuam de forma articulada para defender a integridade da informação científica, ambiental e climática.
O tema terá espaço de debate no espaço oficial da COP30 nos dias 12 e 13 de novembro e propomos esse debate para a Casa IPÊ na COP no sentido de discutir como as organizações podem alinhar suas comunicações para incidirem no tema, enfrentando o negacionismo climática e fortalecendo suas pautas, e como a imprensa pode ser um agente poderoso nessa batalha contra a desinformação.
Paula Piccin (mediação)
Jornalista com especialização em meio ambiente e comunicação institucional no Terceiro Setor. Tem mais de 20 anos de experiência com comunicação da causa socioambiental e conservação da biodiversidade (clima, proteção de fauna, restauração florestal). Atualmente é Coordenadora de Comunicação do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas.
Participantes:
Agnes Franco (DX e Rede Integridade)
Agnes Franco vem do movimento popular. É jornalista, mestre em globalização e políticas trabalhistas pela Global Labour University, onde atualmente é coordenadora da rede de pesquisadores e egressos da América Latina. É doutoranda no IEE/PROCAM-USP e bolsista CAPES. Criada entre o ABC paulista e Iporanga, no coração da Mata Atlântica, atua com meio ambiente há 3 décadas, passando por ONGs, mídias e diretamente na elaboração de políticas públicas. Suas áreas principais de atuação são Transição Justa, Trabalhadores, Povos e Comunidades Tradicionais e Negacionismo Climático, tema de seu trabalho como pesquisadora no Instituto Democracia em Xeque.
Laís Duarte (TV Cultura)
Jornalista formada pela UFJF, especialista em meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Atua como documentarista e repórter da TV Cultura. Foi correspondente da emissora em Washington, nos EUA. Vencedora do Prêmio Especialistas da Comunicação na categoria Sustentabilidade, é autora dos livros “Panthera onca- À sombra das Florestas”; “ História das Águas- Rio Negro”, “Serra da Canastra- diversidade infinita “, “Água, conservação e cultura “, entre outros. É ganhadora de bolsa do Pulitzer Center por quatro vezes para cobertura de projetos socioambientais na Floresta Amazônica. Realizou a cobertura das enchentes no Rio Grande do Sul, sendo parte da equipe que mais tempo permaneceu no local acompanhando esse recente grande evento extremo.
Mateus Fernandes (Infoperifa)
Fundador do Infoperifa, uma plataforma que atua no combate à desinformação, especialmente sobre questões climáticas, e trabalha para fortalecer as favelas e periferias como territórios produtores de conhecimento.
Renata Negrelly Nogueira
Coordenadora-Geral de Liberdade de Expressão e Enfrentamento à Desinformação desde setembro de 2025. Graduada em Comunicação Social pela UFRJ e em Desenho Industrial pela UERJ, tem 13 anos de carreira diplomática, com passagem por áreas como relações com países da África e do Oriente Médio; cooperação em cultura e educação com o Líbano; diplomacia pública; e negociações multilaterais em temas de clima, biodiversidade, florestas e recursos genéticos. Foi Representante Alterna do Brasil junto à FAO entre 2018 e 2021.
SÁBADO – 15/11/2025
18h00 – Happy Hour
Territórios Convergentes da Sociobioeconomia + Happy Hour com Apresentação Cultural Assurini
Com: Floriana Breyer (IPÊ), Eduardo Rocha (Parceiros pela Amazônia), Juliana Simões (TNC), João Campos Silva (Instituto Juruá), Terezinha Perna Silva (Resex Verde para Sempre/Synergia Socioambiental), Kwatirei Assurini (Indígena Assurini do Xingu)
Este painel tem como objetivo apresentar e discutir a abordagem do território como elemento central e protagonista no planejamento e na execução do desenvolvimento sustentável, com foco na sociobioeconomia. Serão exploradas estratégias que reconhecem as particularidades e potencialidades locais, promovendo a convergência de esforços e atores para construir modelos de desenvolvimento territorial resilientes e inclusivos na Amazônia. Celebrando a cultura dos povos da floresta também está prevista a apresentação cultural com indígenas Assurini.
Mediadora:
Floriana Breyer
Pesquisadora e co-líder da Frente de Bioeconomia do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ). Mestra pela ESCAS/IPÊ, é especialista em sociobioeconomia e tecnologias sociais que articulam ciência, cultura e comunidades. Fundadora do Biodiversas Lab.
Participantes:
Eduardo Rocha e Souza
Gerente de Engajamento da Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA), atua na mobilização de alianças intersetoriais e estratégias colaborativas para o desenvolvimento sustentável na Amazônia.
Juliana Simões
Diretora Adjunta de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais da TNC Brasil. Ex-Secretária de Extrativismo e Desenvolvimento Rural do MMA, é co-líder da Força-Tarefa de Bioeconomia da Coalizão Brasil e da Rede Panamazônica pela Bioeconomia.
João Campos Silva
Pesquisador e presidente do Instituto Juruá. Doutor em Ecologia, é referência em conservação de base comunitária e manejo participativo na Amazônia, articulando ciência, conhecimento tradicional e governança local.
Terezinha Perna Silva
Ribeirinha da Resex Verde para Sempre. Engenheira Agrônoma, atua no Médio Xingu. Especialista em articulação com múltiplos atores sociais, gestão de equipes multidisciplinares e mediação de conflitos interculturais, contribui para soluções alinhadas às realidades locais e ao fortalecimento das comunidades envolvidas.
Kwatirei Assurini: Indígena Assurini do Xingu, professor e graduando em Licenciatura Intercultural pela UEPA. Trabalha no fortalecimento cultural do povo Assurini e na valorização da língua e das práticas tradicionais.
DOMINGO – 16/11/2025
8h30 – Café da Manhã
Emergência Climática e Biodiversidade: expropriação X proteção dos conhecimentos tradicionais.
Com: Simone Tenório (IPÊ), Cristiane Gomes Julião (indígena Pankararu); Jozi Kaingang (Anmiga); Jhonny Martins de Jesus (Comunidade quilombola Furnas do Dionísio)
Essa mesa vai debater como a crise climática ameaça a biodiversidade e os modos de vida dos povos indígenas e comunidades tradicionais, que há séculos protegem e manejam a natureza de forma sustentável. Seus conhecimentos e ciências ancestrais são fundamentais para enfrentar os desafios ambientais, mas frequentemente sofrem expropriação, seja por empresas, pesauisas ou políticas que usam esses saberes sem consentimento.
Mediação:
Simone Tenório
Bióloga, formada pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, com MBA em Gestão de Negócios e Tecnologia pelo IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Mestre em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável pela ESCAS/IPÊ e doutoranda em Desenvolvimento Econômico no Instituto de Economia da UNICAMP. É articuladora do IPÊ nas COPs da Biodiversidade e do Clima.
Cristiane Gomes Julião
Indígena Pankararu. Graduada em Geografia pelo Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco (CESVASF), sou mestre e doutoranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ. Faço parte da Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME), da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e do Coletivo Voz das Mulheres Indígenas.
Jhonny Martins de Jesus
Atua na CONAQ desde 2002, participando de várias atividades tais como: Capacitação de Direito à Moradia e
Regularização de Território (COHRE); participou da organização e coordenação do III Encontro Nacional das
comunidades Negras Rurais/2004; planejamento Estratégico de Políticas de Promoção da Igualdade Racial;
Oficinas e Cursos: Terra e Desenvolvimento Sustentável; Agricultura de Produção Familiar; Capacitação em
empreendimento Rural; Agentes de Etnodesenvolvimento; II Conferência Nacional de Segurança Alimentar;
Entendimentos sobre Orçamento da União; Conservação e uso sustentável em áreas Protegidas e Corredores;
Articulação e mobilização dos (as) quilombolas para participação na COP8/MOP3; Seminário Nacional
diversidade de Sujeitos e Igualdade de Direito no SUS. Participou do intercâmbio na Colômbia 2018/2021 e a
COP 27 no Egito em 2022. Em 2023 e 2024 participou da COP 28 Mudanças Climáticas em Dubai e COP
16 da Biodiversidade na Colômbia.
12h30 – Almoço
Ciências nas Amazônias: perpectivas intersaberes para Sociobioeconomias possíveis
Com: Floriana Breyer (IPÊ), Carlos Nobre (IEA-USP/Amazônia 4.0), Claudio Padua (ESCAS-IPÊ), Luciana Villa Nova (Saberes Sociobio), Danilo Nelson Santos Miranda (Coordenador do Núcleo Jurídico do Movimento Mocambo e líder regional do movimento Amazônia de Pé).
Este painel trará desafios e perspectivas do diálogo entre diferentes formas de conhecimento como as ciências tradicionais e a acadêmica e como estas diferentes abordagens de construção, e difusão de conhecimentos podem contribuir para a criação de soluções conectadas com a sociobioeconomia na Amazônia.
Mediadora
Floriana Breyer
Co-líder da Frente de Bioeconomia do IPÊ.
Carlos Nobre
Diretor Estratégico da Iniciativa Amazônia 4.0, climatólogo de renome internacional vinculado ao Instituto de Estudos Avançados da USP e ao Instituto Amazônia 4.0, trazendo uma visão estratégica para que possamos evitar o ponto de não retorno com apoio das ciências.
Claudio Padua
PHD em Ecologia, Fundador e coordenador da frente de Bioeconomia do IPÊ- Instituto de Pesquisas Ecológicas, trazendo o conhecimento para o centro da estratégia de inovação.
Luciana Villa Nova
Diretora Executiva da Iniciativa Saberes Sociobio, fundadora da Mangará Inovação e Sustentabilidade e membro do SPA (Science Panel for the Amazon), trazendo a experiência em inovação e articulação científica.
Maria do Perpétuo Socorro Rodrigues Chaves
Professora titular aposentada da UFAM. Criadora do Grupo Interação (UFAM), referência em tecnologias sociais e inovação na Amazônia, atua há mais de 30 anos na articulação entre ciência, políticas públicas e saberes tradicionais. Pesquisadora do Círculo de Conhecimento Saberes Sociobio.
Danilo Nelson Santos Miranda
Afrodescendente e quilombola, economista (UFPA) e mestrando em Sustentabilidade (UnB). Coordenador do Núcleo Jurídico do Movimento Mocambo e líder regional do movimento Amazônia de Pé. Atua com justiça climática e fortalecimento de comunidades tradicionais na Amazônia. Pesquisador Círculo de Conhecimento Saberes Sociobio.
18h00 – Happy Hour
Como impulsionar projetos de conservação da biodiversidade e do clima via parcerias intersetoriais beneficiando causa e negócios.
Com: Andrea Peçanha (IPÊ), Angela Peterson (Fundação Sol de Janeiro), Sarah Bonadio (Alpargatas), Jean Pierre Maugendre (Veolia)
Conservar a natureza e enfrentar a crise climática são missões que exigem cooperação entre diferentes setores. Nesta mesa, especialistas e líderes de fundações e empresas debatem como parcerias estratégicas podem impulsionar projetos de conservação e restauração e gerar benefícios para o clima e a biodiversidade, e ao mesmo tempo fortalecer modelos de negócio mais resilientes e inovadores.
Mediação:
Andrea Peçanha
Bióloga, pedagoga, especialista em Ciências Ambientais com MBA em Gestão e Empreendedorismo Social pela FIA/USP, além de formação executiva em Mensuração de Impacto para Organizações Sem Fins Lucrativos pela Harvard Kennedy School. Há 27 anos, atua no IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas com foco no desenvolvimento institucional e na captação de recursos. Coordena a Unidade de Negócios Sustentáveis, área responsável pelas parcerias institucionais com diversas empresas, nacionais e multinacionais, institutos e fundações. Tem ampla experiência em temas relacionados à gestão e governança de Organizações da Sociedade Civil e parcerias intersetoriais com destaque para MRC – Marketing Relacionado a Causas. A Unidade de Negócios Sustentáveis do IPÊ está entre as iniciativas reconhecidas pelo prêmio Ford de Conservação Ambiental.
Participantes:
Sarah Bonadio
Possui mais de 17 anos de experiência como líder na área de Assuntos Públicos e Corporativos. Com uma sólida trajetória em relações governamentais, comunicação corporativa e sustentabilidade, Sarah é formada em Relações Internacionais pela Unesp-Franca, e pós-graduação e diversas especializações em Gestão Internacional, Comunicação, Negociação e Governança Corporativa. Seu histórico profissional inclui passagens na França, Cingapura e Brasil, onde atuou em empresas e organizações como Jaguar Land Rover, Sanofi, Mars e Unicef. Em sua trajetória, Sarah tem se destacado por sua habilidade em construir relacionamentos entre empresas e a comunidade, promovendo um ambiente de maior colaboração, transparência e crescimento sustentável e por sua capacidade de desenvolver e implementar estratégias eficazes que alinham os objetivos empresariais e promovam impacto positivo e colaborativo.
Hoje ela é Diretora Global de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade na Alpargatas e é responsável por liderar a estratégia, gestão e engajamento de stakeholders, assuntos públicos, governamentais e institucionais, estratégia de reputação e gestão de relações públicas e comunicação externa corporativa, e iniciativas que promovem a responsabilidade social e ambiental através do Instituto Alpargatas.
Angela Peterson – Fundação Sol de Janeiro
Jean-Pierre Maugendre
VP global de natureza e biodiversidade da Veolia. Executivo com ampla experiência em sustentabilidade, biodiversidade e proteção ambiental. Desde janeiro de 2022, atua como Diretor do Pólo de Biodiversidade e Proteção dos Meios e é também Vice-Presidente de Natureza e Biodiversidade na Veolia, em Aubervilliers, França. Entre 2019 e 2024, foi membro do conselho de administração do Collège des Directeurs du Développement Durable (C3D). Entre 2014 e 2022, foi Vice-Presidente Adjunto de Desenvolvimento Sustentável do Grupo SUEZ, liderando políticas e projetos transversais de sustentabilidade, supervisionando desempenho não-financeiro, biodiversidade, contabilidade de valor climático e relatórios integrados, além de coordenar a participação do grupo em iniciativas internacionais como UNFCCC COPs, UN Global Compact e WBCSD, e ser Especialista da EFRAG para os trabalhos preparatórios da Diretiva Europeia de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa (CSRD).
SEGUNDA-FEIRA – 17/11/2025
12h30 – Almoço
As populações e comunidades tradicionais e indígenas e as mudanças do clima
Com: Rafael Chiaravalotti (UCL e IPÊ); Neidinha Suruí (Associação Kanindé); Thaynah Gutierrez (Geledés / Rede por Adaptação Antirracista), Wendel Araújo (secretário de Juventude do CNS), Larissa Amorim (Casa Fluminense)
Adaptação climática talvez seja um dos problemas mais difíceis que temos para resolver entre os diferentes desafios do aquecimento global. Na prática, temos que pensar em soluções para problemas que ainda não temos clareza de como irão se apresentar. Ou seja, trazer soluções para aquilo que é incerto e imprevisível. Essa mesa buscar responder a esse desafio trazendo para o centro das nossas soluções o conhecimento tradicional das comunidades indígenas e tradicionais. Esses povos e comunidades sempre se adaptaram e conseguiram resolver problemas complexos sobre como viver em grupo mesmo sem clareza do que pode acontecer. Regras sociais, ferramentas de adaptação, plasticidade fazem parte do cotidiano dessas comunidades. Nessa mesa, temos o objetivo de discutir um pouco dessas respostas e entender como podemos aprender com aqueles que vem se adaptando há milhares de anos nesse planeta.
Mediação
Rafael Chiaravalotti
Professor em Antropologia Ambiental da Universidade Colégio de Londres, Departamento de Antropologia. Professor da ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade e pesquisador do IPÊ, com experiência em sistemas socioecológicos, especialmente no bioma Pantanal, Brasil.
Neidinha Suruí
Indigenista e ativista socioambiental brasileira, conhecida por sua luta de quase 50 anos em defesa da Amazônia e dos direitos dos povos indígenas. Nascida em Rondônia, ela é filha de um seringueiro, formada em História e mestra em Geografia. Neidinha é fundadora da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé.
Thayna Gutierrez
Nascida e criada no extremo leste da cidade de São Paulo. É administradora pública formada pela FGV-EAESP, pós-graduada em Transição Energética e Direitos Humanos pela CLACSO Equador e mestranda em Administração Pública e Governo na FGV-EAESP.
Atua como assessora internacional de Geledes – Instituto da Mulher Negra e secretária executiva da Rede por Adaptação Antirracista. Pesquisa o legado do movimento negro na luta socioambiental e climática focando nos saberes das matrizes africanas e suas práticas culturais no Instituto Omó Nanã.
Wendel Silva Araújo
Presidente da Associação dos Moradores e Produtores da Resex Chico Mendes em Assis Brasil e diretor do Coletivo de Jovens Varadouro. Secretário da Juventude do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS).
Larissa Amorim
Cria da Penha, jornalista formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e pós-graduada em Comunicação Organizacional Integrada pela ESPM. Atualmente é coordenadora executiva da Casa Fluminense, um espaço permanente para o debate e a construção de políticas públicas na metrópole do Rio de Janeiro, cujos focos são: fortalecer lideranças e organizações populares, e monitorar e incidir sobre políticas públicas. Está como conselheira da Rede Comuá, Datalabe e Instituto Marielle Franco. Integra a Aliança Territorial de fundos e a Rede de Adaptação Antirracista.
18h00 – Happy Hour
Sinergias Clima, Biodiversidade e Desertificação
Com: Simone Tenório (IPÊ); Braulio Dias (Diretor Departamento de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade/MMA); Karen Oliveira (TNC/Coalizão Clima, Agricultura e Florestas); Paul Dale (Secretaria de Meio Ambiente SP)
Para implementação e execução das decisões nas esferas do Clima, Biodiversidade e Desertificação, são realizadas as Conferências das Partes, conhecidas como COPs, que reúnem líderes de governo, cientistas, representantes de Organizações da Sociedade Civil, setor privado, organizações internacionais para discutir e negociar as ações previstas nas convenções. As COPs são fundamentais para as negociações de acordos globais e para a formulação de políticas que influenciam desde ações governamentais até modos de produção de empresas em todo o mundo. Todas essas negociações têm que ser feitas por consenso entre todos os países signatários, onde todos têm direito a voz embora o peso político de suas posições varie. Justamente aí mora o maior desafio, pois além das respectivas pautas de cada convenção, existem os interesses diversos dos países e dos seus setores e, claro, um caldeirão de questões culturais, econômicas e ambientais, assim como embates geopolíticos –o que requer muita habilidade dos negociadores e dias de discussão que muitas vezes atravessam as madrugadas. O governo brasileiro sugeriu às Nações Unidas a construção de um programa de trabalho permanente para deslanchar a esperada integração de esforços entre as convenções ambientais desenhadas desde a Rio92, há mais de três décadas. Vamos tratar disso com nossos convidados que acompanham essas negociações de perto. Quais as perspectivas, quais as oportunidades e desafios nessa sinergia entre as COPs?
Mediação:
Simone Tenório
Bióloga, formada pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, com MBA em Gestão de Negócios e Tecnologia pelo IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Mestre em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável pela ESCAS/IPÊ e doutoranda em Desenvolvimento Econômico no Instituto de Economia da UNICAMP. É articuladora do IPÊ nas COPs da Biodiversidade e do Clima.
Participantes:
Braulio Dias
Braulio Dias é doutor em Zoologia pela Universidade de Edimburgo (1981), professor adjunto do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília, diretor do Painel Científico para a Amazônia, nomeado diretor de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, ex-presidente do conselho global da Birdlife International, ex-Secretário Executivo da Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica e ex-diretor-presidente da Fundação Pró-Natureza (Funatura)
Karen Oliveira
Diretora para Políticas Públicas e Relações Governamentais na The Nature Conservancy (TNC) do Brasil, uma organização global de conservação ambiental que atua há mais de 35 anos no Brasil. Na TNC, Karen vem trabalhando nas agendas de clima e biodiversidade com foco em políticas públicas e mecanismos financeiros que contribuam para zerar o desmatamento, consolidar áreas protegidas e fortalecer a governança ambiental e territorial. PhD em Relações Internacionais pela PUC-RJ, Mestre em planejamento ambiental e energético pela COPPE/UFRJ, seus mais de 20 anos de experiência incluem trabalhos na Cooperação Internacional entre Brasil, África e América Latina em iniciativas relacionadas a fundos ambientais, e assistência técnica a governos no planejamento e gestão de políticas públicas.
TERÇA-FEIRA – 18/11/2025
12h30 – Almoço
Educação como base da mudança e engajamento social para enfrentar os desafios climáticos
Com: Suzana Padua (IPÊ e ESCAS), Andrea Pupo (IPÊ); Juliana Martins (IAMAR); JP Amaral (Instituto Alana) Semíramis Biasoli (FunBEA)
Para se importar é preciso conhecer, em um mundo que enfrenta desafios climáticos que tendem a se tornar mais frequentes e intensos. Tem sido cada vez mais urgente que mais pessoas se reconheçam como agentes de mudança, das transformações que buscam na esfera local ou mesmo global, mas cujos impactos somados têm o potencial de ir muito além. Neste painel, vamos trazer os caminhos trilhados por uma série de iniciativas que vão desde promover vivências de crianças com a natureza, passando pelo senso de pertencimento despertado em jovens e comunidades inteiras até a aliança entre o conhecimento tradicional e acadêmico. Juntos, articulados, eles potencializam a conservação da biodiversidade e somam no enfrentamento aos desafios climáticos.
Mediadora:
Suzana Padua
Doutora em desenvolvimento sustentável pela Universidade de Brasília e Mestre em educação ambiental pela Universidade da Flórida (EUA). Atua em educação ambiental desde 1988, quando criou e coordenou por três anos um programa no Pontal do Paranapanema em São Paulo ligado a áreas naturais, espécies ameaçadas e envolvimento das comunidades locais. Realiza pesquisas em educação ambiental e publicou inúmeros trabalhos no Brasil e no exterior. É co-fundadora e presidente do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas e da Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade – ESCAS, por meio da qual a instituição oferece cursos de curta duração em diversos campos socioambientais, Mestrado e MBA, este em parceria com o CEATS/USP. Suzana é fellow Ashoka, líder Avina, empreendedora social da Fundação Schwab e Folha de São Paulo, “scholar” do Russel E. Train Education for Nature (WWf-US), membro da Comissão de Educação e Comunicação da IUCN.
Participantes:
Juliana Martins
Doutoranda em Políticas Ambientais no Imperial College London e conselheira do Instituto Alair Martins (IAMAR). Formada em Biologia pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Gestão de Projetos de Conservação pela Universidade de Kent (Reino Unido), atua como pesquisadora associada da Zoological Society of London (ZSL) e é cofundadora e gestora do projeto Raposinha do Pontal, voltado à conservação de mamíferos do Cerrado. Atualmente, desenvolve sua pesquisa junto a comunidades indígenas e tradicionais na Amazônia brasileira, com foco nos impactos sociais e ecológicos das estradas nas florestas tropicais e em como as mudanças climáticas afetam o uso tradicional do fogo e aumentam o risco de incêndios florestais na região.
Andrea Pupo
Bióloga e Pedagoga, mestre em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável pela ESCAS/IPÊ. Atua há mais de 15 anos como educadora ambiental no IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, coordenando as ações de Educação Ambiental e Formação Técnica no Projeto Semeando Água e no Projeto Escolas Climáticas. Representa o IPÊ no Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (CBH PCJ) e na Coalizão Brasileira pela Educação Climática. É líder do Climate Reality Project e facilitadora do Mural do Clima no Brasil.
Semíramis Biasoli
Doutora em Ciências, com ênfase em Políticas Públicas Ambientais pelo Programa em Ecologia Aplicada da ESALQ-USP, (2015) advogada e Gestora ambiental. É Secretária geral do FunBEA – Fundo Brasileiro de Educação Ambiental desde 2011. Técnica especialista do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (2004/2009). Membro da Rede Comuá de Filantropia para Justiça Socioambiental e da Rebea – Rede Brasileira de Educação Ambiental. Membro da Aliança de fundos Del Sur e fellow Internacional Program Center on Philantropy and Civil Society da Cunny University of New York, 2023.
JP Amaral
Gerente de Natureza do Alana, onde atua como estrategista e campaigner de advocacy para causas socioambientais e os direitos das crianças. É conselheiro do Greenpeace Brasil, ex-conselheiro do CONAMA, cofundador da rede Bike Anjo e do coletivo Ecologia Urbana e bacharel em Gestão Ambiental pela Universidade de São Paulo. Faz parte da rede de futuros líderes do Programa da Chanceler Alemã da Fundação Alexander von Humboldt e membro alumni da rede Wings for Change de Empreendedores Sociais.
18h00 – Happy Hour
Paisagens Vivas: Sustentabilidade e Salvaguardas na Restauração e nos Sistemas Produtivos
Com: Erica Munaro (IPÊ / Fórum Florestal da Bahia); Cláudio Pádua (IPÊ); Jamile Lanquine (Associação de Engenheiros Florestais do Espírito Santo – AEFES); Renato Farias (Trust Consultoria); Flávio Santos (Ecoporé).
Esta mesa discutirá caminhos para a construção de paisagens sustentáveis capazes de conciliar a restauração de ecossistemas naturais com o fortalecimento de sistemas produtivos biodiversos e a adoção de salvaguardas socioambientais.
O debate reunirá especialistas que vêm transformando territórios, por meio de modelos produtivos regenerativos, planejamento territorial participativo e iniciativas de conservação integradas à economia local.
A conversa buscará refletir sobre como alinhar as metas globais de restauração e clima com práticas inclusivas e éticas, que respeitem direitos, culturas e modos de vida, assegurando que as transições ecológicas sejam também sociais, justas e duradouras.
Mediação:
Erica Munaro
Engenheira Florestal e Mestre em Ciências Ambientais e Florestais pela UFRRJ. No Espírito Santo, atuou no Projeto Corredores Ecológicos e na gestão do Parque Estadual Cachoeira da Fumaça, com foco em restauração, sistemas produtivos sustentáveis e regularização fundiária. Também executou o Programa Reflorestar, promovendo a aplicação do Programa de PSA Estadual. Atualmente é coordenadora técnica do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) no Sul da Bahia e Secretária Executiva do Fórum Florestal da Bahia, articulando ações de conservação, restauração e diálogo entre comunidades e o setor florestal
Participantes:
Claudio Padua
Coordenador do Programa de Bionegócios na Amazônia no IPÊ Instituto de Pesquisas Ecológicas e reitor da ESCAS. Mestre em Estudos Latino-Americanos e Doutorado em Ecologia pela Universidade da Flórida (EUA). Professor aposentado da Universidade de Brasília. Recebeu vários prêmios, incluindo o Prêmio Latino-Americano de Empreendedorismo Social (2010) e o Prêmio Brasileiro de Empreendedor Social (2009). Em 2002, juntamente com Suzana Padua, foi considerado pela revista Time como “Herói do Planeta” por suas ações na conservação da biodiversidade. Entre 1997 e 2007, ele recebeu três prêmios nacionais e três prêmios internacionais de conservação. Ele publicou dois livros e mais de trinta artigos de pesquisa e divulgação em revistas nacionais e internacionais.
Jamile Lanquine
Presidente da Associação de Engenheiros Florestais do ES (AEFES)
Renato Farias
Diretor da Trust Consultoria
Flávio Santos
Gerente de Inteligência Territorial (Ecoporé).
QUARTA-FEIRA – 19/11/2025
13h00 – Almoço
Soluções Reais de agregação de valor para manutenção da Floresta em Pé
Com: Claudio Padua (ESCAS-IPÊ); Cláudio Martins (Bossapack); Carlos Henrique Soares Carvalho (Centro de Bionegócios da Amazônia), Aline Gonçalves Videira de Souza (Board da Global Alliance of Impact Lawyers), Marcela Bacchin (Biomas a um Clique/Mercado Livre), Maria da Luz Farias (Floresta de Valor/ Imaflora)
Este side event da Casa do IPÊ, em colaboração com parceiros estratégicos, tem como objetivo refletir e compartilhar estratégias concretas de co-inovação para a agregação de valor em produtos e serviços da sociobioeconomia, com foco na Amazônia Legal. Serão apresentados arranjos viabilizadores que integram ciência, saberes tradicionais, tecnologia, políticas públicas, aspectos legais e inserção em mercados sustentáveis, inspirando novas soluções e aprofundando o diálogo intersetorial a partir de experiências reais.
Participantes:
Mediador:
Claudio Padua
Coordenador do Programa de Bionegócios na Amazônia no IPÊ Instituto de Pesquisas Ecológicas e reitor da ESCAS. Mestre em Estudos Latino-Americanos e Doutorado em Ecologia pela Universidade da Flórida (EUA). Professor aposentado da Universidade de Brasília. Recebeu vários prêmios, incluindo o Prêmio Latino-Americano de Empreendedorismo Social (2010) e o Prêmio Brasileiro de Empreendedor Social (2009). Em 2002, juntamente com Suzana Padua, foi considerado pela revista Time como “Herói do Planeta” por suas ações na conservação da biodiversidade. Entre 1997 e 2007, ele recebeu três prêmios nacionais e três prêmios internacionais de conservação. Ele publicou dois livros e mais de trinta artigos de pesquisa e divulgação em revistas nacionais e internacionais.
Cláudio Martins
Economista e empreendedor, fundador da Bossa Pack (2015), empresa que alia design, sustentabilidade e produção local com comunidades indígenas, fortalecendo a sociobioeconomia amazônica.
Carlos Henrique Soares Carvalho
Diretor de Bionegócios do CBA, especialista em gestão e inovação. Lidera projetos que conectam ciência, tecnologia e empreendedorismo na Amazônia, impulsionando o ecossistema da bioeconomia regional.
Aline Gonçalves Videira de Souza
Doutora pela FGV e especialista pelo Insper. Coordena o projeto Contratos Justos na Amazônia e integra o Board da Global Alliance of Impact Lawyers, atuando na interface entre direito, sustentabilidade e negócios de impacto.
Marcela Bacchin
Consultora do Mercado Livre, responsável pela execução e implementação do programa Biomas a um Clique, apoiando empreendedores na estratégia comercial digital no Mercado Livre. Psicóloga e empreendedora social, atua com impacto positivo para empresas, comunidades e organizações sociais.
Maria da Luz Farias (Fafá)
Maranhense e filha de uma quebradeira de coco babaçu. Coordenadora regional do Imaflora no norte do Pará, programa Floresta de Valor, junto a povos e organizações quilombolas de Oriximiná. Trabalha com o fortalecimento de cadeias produtivas sustentáveis, valorização dos saberes tradicionais e protagonismo dos povos e organizações comunitárias na sociobioeconomia.
18h00 – Happy Hour
Ancestralidade e Clima
Com: Fabio Scarano; Suzana Padua; Zé na Rede; (José Kaeté) e Ngrenhkarati Xikrin
Integração entre ciência e conhecimentos tradicionais: abordagem essencial para a evolução de pensamentos e ações ligados à conservação.
Tradicionalmente, ciência e conhecimentos milenares de diferentes etnias não caminham junto, e raramente se encontram. Tradicionalmente, a postura por parte da academia é de tornar as culturas tradicionais invisíveis e desconhecidas. No entanto, hoje existem dados contundentes que indicam que as áreas ocupadas por essas populações protegem a biodiversidade com grande eficácia. Daí a razão de se buscar meios de integrar esses mundos, ambos ricos em conhecimentos, para se construir novas vias de soluções sustentáveis e que melhor protejam a diversidade biológica de locais ainda ricos em culturas e natureza.
Mediador:
Fabio Rubio Scarano
Curador do Museu do Amanhã, titular da Cátedra Unesco de Alfabetização em Futuros, e Professor Titular de Ecologia da UFRJ. Engenheiro Florestal e Ph.D. em Ecologia, Fabio atuou nos painéis da ONU para o clima (IPCC) e biodiversidade (IPBES)e foi dirigente no Jardim Botânico do Rio, na Conservação Internacional e na Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável. Recebeu dois Prêmios Jabuti de Literatura na área de Ciências Naturais.
Participantes:
Suzana Machado Padua – Presidente do IPÊ
Doutora em desenvolvimento sustentável pela Universidade de Brasília e Mestre pela Universidade da Flórida (EUA). Atua em educação ambiental desde 1988, e publicou inúmeros trabalhos no Brasil e no exterior. É co-fundadora e presidente do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas e ajudou a criar e leciona na Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade (ESCAS – IPÊ), que oferece cursos de curta duração em temas diversos, Mestrado e MBA. Suzana já recebeu inúmeros prêmios no Brasil e no exterior.
José Kaeté – Indígena do povo tupinambá, paraense, engenheiro de produção, palestrante, comunicador popular e um criador de conteúdo viajante, que carrega consigo o ativismo responsável em suas redes (@zenarede), sempre com o propósito de mostrar diferentes olhares sobre a Amazônia, seus povos, cultura e clima. Há mais de 10 anos trabalha com comunidades tradicionais e indígenas da Amazônia Brasileira, articulando com negócios comunitários desde resíduos sólidos a bioeconomia. Já produziu capacitações para comunicadores indígenas de 9 países, foi curador do TEDxAmazônia 2023 a 2025 e é co-fundador do Instituto Regatão.
Ngrenhkarati Xikrin – ABEX
Liderança feminina da Terra Indígena Trincheira Bacajá, localizado na região do Baixo-Médio Xingu, no sul do estado do Pará. Vice-presidente da ABEX – Associação Bebô Xikrin da Terra Indígena Trincheira Bacajá, também atua como presidenta do Departamento de Mulheres da associação, fortalecendo a organização e o protagonismo das mulheres Xikrin (menire). Karati integra o conselho político da Rede Xingu+, contribuindo com a articulação e defesa dos direitos dos povos indígenas da Bacia do Xingu. E, ainda, atua como uma das articuladoras indígenas da implementação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da Rede Terra do Meio, promovendo a soberania alimentar e o fortalecimento das economias comunitárias na região.
QUINTA-FEIRA – 20/11/2025
18H00 – Happy Hour
Soluções e Redes Pan-Amazônicas para Sociobioeconomias
Com: Claudio Padua (ESCAS-IPÊ), Floriana Breyer (IPÊ), Marcelo Cwerner (Amazon Investor Coalition), Gisele Obara (Trias em Brasil), Catarine Kallari (Liderança Kichwa do Equador), Vanda Witoto (Instituto Witoto), Wania Cardoso (The Power of Connections)
Participantes
Mediador:
Claudio Padua
Coordenador do Programa de Bionegócios na Amazônia no IPÊ Instituto de Pesquisas Ecológicas e reitor da ESCAS. Mestre em Estudos Latino-Americanos e Doutorado em Ecologia pela Universidade da Flórida (EUA). Professor aposentado da Universidade de Brasília. Recebeu vários prêmios, incluindo o Prêmio Latino-Americano de Empreendedorismo Social (2010) e o Prêmio Brasileiro de Empreendedor Social (2009). Em 2002, juntamente com Suzana Padua, foi considerado pela revista Time como “Herói do Planeta” por suas ações na conservação da biodiversidade. Entre 1997 e 2007, ele recebeu três prêmios nacionais e três prêmios internacionais de conservação. Ele publicou dois livros e mais de trinta artigos de pesquisa e divulgação em revistas nacionais e internacionais.
Marcelo Cwerner
Formado em Economia, trabalhou por 12 anos no mercado financeiro, tornando-se sócio da KPMG Corporate Finance e tendo atuado em Bancos de Investimento. Marcelo ingressou na Amazon Investor Coalition como Head de Capital Flows, em regime de meio período, liderando as práticas de investimento, filantropia e mecanismos financeiros. Ele também está trabalhando em diversos projetos para desbloquear capital para bioeconomia, agricultura regenerativa e restauração na Amazônia brasileira, incluindo o Projeto Amana, entre outros.
Gisele Obara
Diretora da Trias no Brasil, cooperação belga que atua em 17 países. Trabalha com empreendedorismo sustentável e inclusão de mulheres e jovens.
Caterine Kallari
Liderança Kichwa do Equador; atua na promoção de cadeias sustentáveis de cacau, guayusa e baunilha sob sistemas agroflorestais chakra.
Vanda Witoto
Liderança indígena e empreendedora, fundadora do Instituto Witoto, que atua com educação ancestral, turismo de base comunitária e valorização cultural.
Wania Cardoso
Doutoranda em Ecologia Interdisciplinar na Universidade da Flórida. Sua pesquisa analisa como projetos de infraestrutura e políticas neoliberais afetam os direitos territoriais dos povos indígenas no Brasil e no Equador. Natural de Belém-PA, é advogada com ampla experiência em direito ambiental e agrário, tendo obtido o Bacharelado em Direito e o Mestrado em Direitos Humanos e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Atuou como assistente de pesquisa no Programa de Conservação e Desenvolvimento Tropical (TCD), e segue diretamente envolvida no projeto The Power of Connections.
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