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Paula Piccin

Egressas da ESCAS contam sobre a participação em pesquisa no maior corredor restaurado da Mata Atlântica

29 de agosto de 202325 de março de 2021 Por Paula Piccin

Há mais de 20 anos, o IPÊ iniciou os plantios do que viria a ser o maior corredor reflorestado na Mata Atlântica, atualmente com 2.4 milhões de árvores, no Pontal do Paranapanema, no extremo Oeste do estado de São Paulo. Mas qual é a efetividade desse plantio? Quais serviços a natureza já oferece nessa área restaurada? Os animais já utilizam esse corredor? Quais são os benefícios (monetários e não monetários) da restauração florestal e da presença dos animais? Para responder a essa e outras perguntas, pesquisadores do IPÊ, parceiros e alunos da ESCAS – Escola Superior de Conservação e Sustentabilidade em Conservação iniciaram uma série de estudos.  

Desde 2015, alunos do Mestrado da ESCAS em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável vêm contribuindo com pesquisas na região vinculadas às bolsas de estudo. No período de 2015-2017, o projeto “Desenvolvimento de Tecnologias para Valoração de Serviços Ecossistêmicos e do Capital Natural em Programas de Meio Ambiente”, uma parceria do IPÊ com a CTG-Brasil contou com a participação de quatro alunos bolsistas da ESCAS. Em 2020, com a renovação da parceria entre IPÊ e CTG-Brasil com o projeto “Desenvolvimento de Procedimentos Simplificados para a Valoração Econômico monetária de Serviços Ecossistêmicos e valoração não monetária de Serviços Ecossistêmicos Culturais Associados à Restauração Florestal”, de Pesquisa & Desenvolvimento ANEEL mais quatro bolsas estão em curso. 

Outras duas bolsas de estudos vieram em 2020 da FEALQ – Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz da ESALQ, parceira do projeto. O Lastrop – Laboratório de Silvicultura Tropical, da Esalq/USP; a Universidade de Lavras; GVCes, da Fundação Getúlio Vargas; Weforest e Rainforest Connection completam os parceiros do projeto. As pesquisas que tiveram início em 2020 serão desenvolvidas até 2022. 

Natália Moretti Rongetta está entre os egressos bolsistas que concluíram o Mestrado Profissional contribuindo com o projeto por meio de bolsas de estudos a partir da parceria entre IPÊ e CTG-Brasil. Durante o estudo, Natália  identificou, com a orientação dos pesquisadores, 13 espécies de aves dispersoras de sementes no corredor ecológico, nos pequenos fragmentos restaurados e em duas Unidades de Conservação: a Estação Ecológica Mico-leão-preto e o Parque Estadual do Morro do Diabo. 

“Descobrimos, por exemplo, a presença da Juruva (B. ruficapillus), espécie de ave um pouco mais sensível a alterações no habitat, nos pequenos fragmentos florestais próximos à Estação Ecológica Mico-leão-preto, foi animador”. A descoberta reforçou como as áreas restauradas podem melhorar a conectividade dessa paisagem para espécies mais sensíveis, explica a egressa.

O trabalho de Natália “Conectividade e Serviços Ecossistêmicos: Aves Dispersoras de Sementes em um Corredor Ecológico Restaurado” reforça como estratégica a utilização de espécies vegetais zoocóricas (aquelas que possuem frutos comestíveis com sementes) na restauração florestal – algo recomendado, mas que ganha expressão com a consolidação dos dados. A medida atrai a fauna consumidora de frutos, o que tem o potencial de contribuir para o aumento da dispersão de sementes na área restaurada e a médio prazo reduzir os custos da restauração.

Quem também participou do projeto foi Raphaela Cantarino Ribeiro com a pesquisa “Avaliação de Ecossistemas Florestais em Restauração do Corredor Ecológico da Fazenda Rosanela, Pontal do Paranapanema, SP”. Raphaela realizou a pesquisa com a orientação dos pesquisadores do IPÊ por meio de levantamento de campo e do Lidar, um sensor aéreo que fotografa. “A partir dessas imagens eu consegui definir como estava o andamento da restauração no corredor ecológico. O resultado superou as expectativas. O corredor foi plantado em uma área onde não havia água e quando as árvores começaram a crescer surgiram vários olhos d’água por ali. Aquilo possibilitou o desenvolvimento de muitas outras espécies de árvores na região, foi muito surpreendente. Nas imagens áreas fica muito claro como isso aconteceu”, comenta Raphaela. 

Cerca de 47% das espécies de árvores identificadas no corredor não fazem parte da lista de espécies plantadas. Entre elas, 52% possuem síndrome de dispersão zoocórica, ou seja, provavelmente houve dispersão de sementes a partir da área fonte, o Parque Estadual Morro do Diabo, possivelmente por meio dos animais que já utilizam o corredor ecológico para se deslocar entre o Parque e a Estação Ecológica Mico-leão-preto. “Foi maravilhoso participar e ver esse resultado de perto, as árvores e também vida correndo ali, os animais estão voltando, todo o processo foi muito enriquecedor”, completa Raphaela. 

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IPÊ plantará mais 1 milhão de árvores na Mata Atlântica em parceria com a Biofílica, junto ao programa Regenera América

23 de março de 2021 Por Paula Piccin

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O IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas e a Biofílica Investimentos Ambientais S.A. são parceiros para o plantio de 1 milhão de árvores na Mata Atlântica. A iniciativa tem parceria e financiamento do programa Regenera América, do Mercado Livre. Nesse primeiro ciclo, as duas instituições terão ações de restauração e conservação impulsionadas pelo programa. 

Todas as áreas serão monitoradas pela Biofílica, empresa parceira do projeto, que desenvolveu as operações financeiras e comerciais junto aos investidores, e que é responsável pela valoração e certificação de carbono. 

Sobre o Regenera América

O objetivo? Restaurar e recuperar a riqueza natural, a biodiversidade da América Latina; área de atuação do Mercado Livre. Com a restauração da paisagem, o programa visa fazer frente às mudanças do clima e seus efeitos contribuindo com o restabelecimento dos serviços ecossistêmicos, que inclui a remoção de carbono . 

Com o apoio do programa, o projeto Corredores de Vida, do IPÊ fará o plantio de 1 milhão de árvores, em 300 hectares de áreas degradadas no Pontal do Paranapanema (SP). Segundo a Biofílica, em 25 anos, as novas árvores vão responder pela captação de em torno de 111 mil toneladas de CO2eq .

O programa funcionará como um piloto, uma vez que o déficit de áreas que precisam ser restauradas apenas no Pontal do Paranapanema (SP) é de 60 mil hectares – sendo a restauração dessa área o maior objetivo e sonho do Projeto Corredores de Vida. A restauração florestal dessas áreas tem o potencial de remover cerca de 23 milhões de toneladas de CO2eq, em 35 anos.  

A medida somará esforços com as 2,8 milhões de árvores já plantadas pelo IPÊ no extremo oeste paulista. Cerca de 2,4 milhões dessas árvores conectam duas Unidades de Conservação (UCs): o Parque Estadual do Morro do Diabo e a Estação Ecológica do Mico-leão-preto. Trata-se do maior corredor de Mata Atlântica já reflorestado no Brasil. 

O apoio do programa Regenera América ao IPÊ também prevê a geração de renda para 50 famílias locais – mais do que dobrando a renda usual. Além da criação de dois viveiros comunitários, que somarão esforços com os oito já estruturados na região e que vão fornecer mudas para os plantios do programa Regenera América. 

Em 2019, os oito viveiros produziram 800 mil mudas e beneficiaram 40 pessoas com aumento da renda. Entre agricultores e estudantes, o IPÊ capacitou na região 300 pessoas. 

Nesse primeiro ciclo, o Regenera América realizará a restauração e o monitoramento de 3 mil hectares – contabilizando as ações entre as duas instituições, em 2021. O investimento previsto de R$ 45 milhões tem como base a pegada de carbono do Mercado Livre, em 2020, em toda a América Latina. O monitoramento contará também com a parceria da startup Pachama, que utilizará nessas áreas sua tecnologia. 

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Antas Urbanas: projeto pede ajuda da população para registrar antas soltas na cidade

19 de março de 2021 Por Paula Piccin

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Prestes a completar 25 anos de atuação, a INCAB – Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira é responsável pelo mais completo banco de dados do mundo sobre a anta brasileira (Tapirus terrestris), com pesquisas de longa-duração desenvolvidas na Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal e Amazônia. Agora, em mais uma ação inovadora, a iniciativa tem como foco descobrir informações sobre as antas no ambiente urbano, mais precisamente na cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, local onde é frequente o aparecimento de antas, fora do meio silvestre.

009 Paula Helene Parque dos Poderes Sec Adm. Estado 09 03 21 18h30“Apesar da frequência de avistamentos de antas, até o momento, não existem informações sobre a espécie em áreas periurbanas e urbanas de grande adensamento populacional humano”, afirma Patrícia Medici, coordenadora da INCAB, iniciativa do IPÊ.

Assim, os pesquisadores lançam agora um pedido à população de Campo Grande para que enviem informações, como local e data dos avistamentos das antas, para o biólogo da equipe, Felipe Fantacini: fantacini@ipe.org.br ou (67) 9-9337-0799. 

A imprensa da região também poderá participar, se preferir, marcando o projeto @incab_brasil em eventuais posts sobre avistamentos.  

“O envolvimento da população dessa forma é chamado de Ciência Cidadã e tem o potencial de contribuir com informações preciosas para a pesquisa”, comenta Felipe Fantacini.

As instituições e as pessoas mais envolvidas com a INCAB-IPÊ serão reconhecidas pelo comprometimento com a ciência e com a biodiversidade. “Esperamos também despertar o interesse pela espécie e pelo processo de pesquisa científica, pontos fundamentais para a conservação da anta brasileira”, completa Patrícia Medici. 

A partir do levantamento do Projeto Antas Urbanas, em Campo Grande, os pesquisadores terão dados adequados para subsidiar o desenvolvimento e a implementação de estratégias de conservação da espécie com potencial de contribuir com a viabilidade desse grupo a longo prazo.

Sobre a pesquisa

Inicialmente, o estudo utilizará dados de avistamentos de antas no perímetro urbano de Campo Grande feitos pela Polícia Militar Ambiental (PMA), noticiados por veículos de comunicação locais, compartilhados por moradores da cidade e por gestores e funcionários das Unidades de Conservação e outras áreas verdes localizadas dentro dos limites do município. 

A partir desses dados, a equipe da INCAB-IPÊ fará a elaboração de mapas sobrepostos a imagens de satélite para ilustrar os pontos de avistamento de antas. “Dessa forma, vamos estabelecer os hotspots de ocorrência e os locais com maior probabilidade de sucesso de captura”, explica Patrícia Medici. As áreas mais frequentadas serão os locais onde as capturas dos animais serão realizadas, tanto para a instalação de colares de monitoramento quanto para a realização de exames de saúde pela equipe de veterinários da INCAB.  

 

Ciência na prática

A pesquisa prevê monitorar os animais durante 12 meses, por meio de colares que utilizam telemetria satelital.  “A partir dessa tecnologia teremos a chance de saber mais sobre a movimentação dos indivíduos pela cidade e seus arredores e investigaremos o estado de conservação das antas na área em questão. O colar é programado para, após 12 meses, acionar um dispositivo de ‘drop-off’ e desprender-se automaticamente do pescoço do animal. O equipamento é resgatado pela equipe para recondicionamento. Caso o dispositivo não seja ativado automaticamente, os animais são recapturados para a retirada do colar manualmente”, explica a pesquisadora. 

Espécie-chave para a conservação da natureza

A anta brasileira conhecida também como jardineira de floresta tem um papel central na conservação da biodiversidade, por ser expert na dispersão de sementes. A ciência ainda reconhece a anta como uma espécie guarda-chuva, uma vez que se adequadamente conservadas as áreas onde vivem isso trará benefícios para uma série de outras espécies. “A redução nas populações de antas pode levar a mudanças em cascata nas comunidades ecológicas ou até a perda das funções do ecossistema, que são fundamentais para a persistência de outras espécies, comunidades e do próprio ecossistema”, alerta o biólogo. 

Nesse contexto, a coordenadora da INCAB-IPÊ, explica que o desmatamento e a expansão dos centros urbanos representam importantes ameaças para a conservação da espécie, resultando na fragmentação e perda da qualidade de seu habitat. “A intensa modificação dos ambientes naturais ao redor dos centros urbanos torna os animais ainda mais expostos aos conflitos com os seres humanos, com os atropelamentos e a transmissão de agentes infecciosos provenientes de animais domésticos exemplificando os riscos dessa interação”. 

A anta brasileira integra a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza como espécie vulnerável à extinção.  Ela também está na Lista Vermelha Nacional do ICMBIO – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, de espécies ameaçadas no bioma Cerrado. 

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ESCAS/IPÊ une teoria e prática na pós-graduação

28 de junho de 202319 de março de 2021 Por Paula Piccin
Foto Materia 1 opcao4 Mestranda Thaisi Baech Sorrini

Foto Materia3 1 Mestrandas Thaisi e Agatha da teoria para a práticaAs mestrandas da ESCAS/IPÊ, Aghata Comparin Artusi e Thaisi Baech Sorrini são estudantes do curso de Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável e, ultimamente, têm respirado livros, cadernos, aulas online (por conta da pandemia do coronavírus) e pesquisas de campo, no Pontal do Paranapanema. 

A ESCAS é uma iniciativa do IPÊ com objetivo de formar profissionais capazes de desenvolver, implementar e multiplicar ações na área socioambiental. Com a Escola, o IPÊ desenvolve uma parte importante de sua missão institucional, que é a de compartilhar conhecimentos para a conservação da biodiversidade de maneira inovadora, unindo teoria e prática.

Foi exatamente este diferencial que cativou a pesquisadora Agatha. Ela conta que na graduação sempre se interessou pela botânica, porém trabalhar com conservação sempre esteve entre suas metas. “No mestrado com a pesquisa sobre o sequestro de carbono consegui juntar tudo, botânica e conservação em uma única instituição que oferece teoria e prática. Isso tudo é um privilégio para mim”, pontuou. E continuou, “eu acredito que quando um pesquisador busca por meio de estudos mostrar o potencial da floresta em armazenar carbono, em conservar a biodiversidade com dados, números comparativos, gráficos, entre outros, é muito positivo. Tais dados são um ótimo incentivo para a comunidade local, pois ela passa a se sentir motivada em fazer parte deste contexto. Os números por si só mostram que a floresta em pé, vale mais que o plantio de soja”.

Thaisi complementa que na aula teórica os estudantes ouvem dos professores relatos sobre os projetos do IPÊ, que parecem distantes. “Só que aqui no Pontal pesquisando as áreas de florestas plantadas em parceria do IPÊ com assentados e produtores rurais eu me sinto parte do projeto”, relatou.

Para a estudante, desenvolver seu projeto de pesquisa no Pontal com o todo o histórico da região é uma honra. “A ESCAS/IPÊ me permite absorver o conteúdo teórico nas aulas e aplicar nas florestas plantadas em que a instituição tem parcerias e desenvolve projetos de conservação. “Me sinto bem feliz em fazer parte desta pesquisa, deste projeto”, conclui.

Para Haroldo Borges Gomes, coordenador de projetos do IPÊ, um ponto muito positivo referente ao estudo das mestrandas é que até mesmo o morador da área urbana vai entender a importância de plantar árvores na frente da sua residência. “Os benefícios das árvores vão além de uma ampla sombra. Elas são peça-chave no sequestro de carbono, deixam a temperatura mais amena. Enfim, o cidadão vai ter uma visão diferente daquela de que árvore só faz sujeira na calçada”, disse.

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Brasil está entre os 10 países que mais emitem CO2 na atmosfera

19 de março de 2021 Por Paula Piccin
Foto Materia 1 opcao2 O pós doutorando Ricardo Gomes César coordenador da frente de Carbono da pesquisa

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Números apontam uma triste realidade quando colocam o Brasil entre os 10 países que mais emitem CO2 (dióxido de carbono ou gás carbônico) na atmosfera. Tal dado não é por conta da indústria, mesmo que a atividade industrial seja forte no Brasil, mas do desmatamento. Já Estados Unidos e China são os que mais emitem CO2 por meio das indústrias.

Foto Materia 1 opcao2 O pós doutorando Ricardo Gomes César coordenador da frente de Carbono da pesquisaO Brasil está na contramão da conservação ambiental. Segundo o pós-doutorando Ricardo Gomes César (foto), coordenador da frente de Carbono da pesquisa “Desenvolvimento de Procedimentos Simplificados para a Valoração Econômico-monetária de Serviços Ecossistêmicos e valoração não monetária de Serviços Ecossistêmicos Culturais Associados à Restauração Florestal”, uma parceria do IPÊ com a CTG Brasil, por meio de um projeto de Pesquisa & Desenvolvimento – P&D da ANEEL, realizada no Pontal do Paranapanema, é preciso deixar claro a função que as florestas desempenham, pois são elas que absorvem o CO2, emitido na atmosfera, sendo que as árvores sequestram o CO2 do ar e o absorvem para seu desenvolvimento. Porém, quando uma árvore é cortada ou queimada ela libera o CO2 novamente para a atmosfera.

São parceiros do projeto a Fealq – Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, da Esalq/USP; o Lastrop – Laboratório de Silvicultura Tropical, da Esalq/USP; a Universidade de Lavras; GVCes, da Fundação Getúlio Vargas; Weforest e Rainforest Connection.

Restauração do Pontal

Na avaliação de César, a restauração e recuperação de florestas, trabalho que o IPÊ realiza em conjunto com produtores rurais, assentados e empresários no Pontal do Paranapanema restaurando o bioma Mata Atlântica, têm um potencial de reduzir as mudanças climáticas. “Claro que é importante reduzir a emissão de CO2 na atmosfera. Porém, enquanto pesquisas são desenvolvidas para alcançar esta meta, o ideal é apostar no alto potencial das florestas plantadas”.

Segundo informações de pesquisadores, são necessárias 7,14 árvores nativas da Mata Atlântica para neutralizar cada tonelada de CO2.

Para César, é totalmente possível e viável plantar florestas, pois temos o exemplo concreto com resultados positivos de restauração de florestas no Pontal. A iniciativa já foi veiculada no Jornal Nacional, no Globo Rural, TV Fronteira e demais veículos de comunicação. “Vejo o trabalho dos corredores ecológicos como um grande serviço para toda a região, plantar espécies arbóreas ameaçadas de extinção, como o cedro e o ipê felpudo. Além da conservação da biodiversidade com ampliação de habitat para animais como o tamanduá-bandeira, mico-leão-preto, onça-pintada, anta, entre outros. Então, para a conservação de espécies estão muito claros os benefícios”, frisou.

O plantio de mata ciliar é outro ponto positivo deste trabalho de recuperação que o IPÊ e parceiros desenvolvem. Em longo prazo, a proteção destes recursos hídricos trará benefícios. Há vários estudos que mostram que o plantio de 30 metros em volta da borda reduz o assoreamento do solo e o impacto de herbicidas nas águas. Quando a agricultura é bem-feita ela não traz danos ao meio ambiente.

“A combinação da floresta com agropecuária traz melhorias e pode gerar renda para as pessoas. Acredito que em uma escala de médio e longo prazo existe a possibilidade de melhorar o cenário atual de mudanças climáticas, e ter um clima mais ameno, com base em reflorestamento e agropecuária sustentável. Assim, em uma conversa rápida na fila da padaria ou do banco, não vamos ouvir a frase do momento: – Nossa, antigamente não havia este tempo louco, antigamente não era tão quente”, pontuou César.

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Pesquisadores medem carbono nas florestas plantadas do Pontal do Paranapanema (SP)

29 de agosto de 202319 de março de 2021 Por Paula Piccin

Em uma manhã nublada, pesquisadores munidos com trenas, martelos, placas de identificação e demais equipamentos se aventuraram nas áreas de florestas de Mata Atlântica plantadas em propriedades rurais com destaque para a fazenda Rosanela e assentamentos, no Pontal do Paranapanema, extremo Oeste do estado de São Paulo.

Tais áreas são resultado de reflorestamentos realizados pelo IPÊ, em parceria com grandes e pequenos produtores rurais, empresas e comunidade local.

No campo, os pesquisadores medem os troncos das árvores, coletam galhos, folhas e porções de solo. Tais ações são em prol da ciência já que o estudo busca identificar qual o número de espécies arbóreas existentes nestas novas florestas e, principalmente, levantar dados sobre o potencial que estas matas reflorestadas têm de retirar carbono da atmosfera do estado de São Paulo. Vale ressaltar que o processo de armazenar carbono é positivo, pois contribui com a retirada das emissões que provocam as mudanças climáticas.

O pós-doutorando Ricardo Gomes César é o coordenador da frente de Carbono da pesquisa que inclui as mestrandas da ESCAS/IPÊ – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade – Aghata Comparin Artusi e Thaisi Baech Sorrini. Os pesquisadores são vinculados ao projeto “Desenvolvimento de Procedimentos Simplificados para a Valoração Econômico-monetária de Serviços Ecossistêmicos e valoração não monetária de Serviços Ecossistêmicos Culturais Associados à Restauração Florestal”, uma parceria do IPÊ com a CTG Brasil, uma das líderes de geração de energia limpa do País, por meio de um projeto de Pesquisa & Desenvolvimento – P&D da ANEEL.

São parceiros do projeto a Fealq – Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, da Esalq/USP; o Lastrop – Laboratório de Silvicultura Tropical, da Esalq/USP; a Universidade de Lavras; GVCes, da Fundação Getúlio Vargas; Weforest e Rainforest Connection. O projeto de P&D é realizado por dezenas de pesquisadores espalhados em diversas frentes de estudo que buscam levantar dados sobre o potencial das florestas paulistas em fornecer água e conservar a biodiversidade.

“O Pontal é uma região-chave neste estudo por ser uma área de fragmentos de Mata Atlântica de interior e de áreas restauradas. Nossa frente no projeto tem como foco levantar dados sobre o quanto essas áreas sequestram de carbono da atmosfera e o quanto isso beneficia o estado de São Paulo”, pontuou.

 No solo, o carbono, geralmente, está na forma de matéria orgânica em decomposição (folha, galho,raiz). “Existe nesta matéria morta um estoque importantíssimo, pois a metade do carbono das florestas tropicais está estocado no solo. Porém, estes números dependem da idade da floresta e da região. Ao final deste estudo, meados de 2022, vamos ter estes dados”, conta.

Para chegar aos números, cada uma das mestrandas irá direcionar seus estudos em uma linha de pesquisa. A estudante Ághata está focada em avaliar o estoque de carbono em várias tipologias florestais como: fragmentos conservados; plantios; sistema agroflorestal (SAF); e fragmentos degradados. “Ao término do estudo será possível identificar qual tipologia tem mais capacidade de reter carbono, e qual tem menos. Tais dados serão úteis em projetos de neutralização de carbono ou mercado de carbono”, relatou.

Foto Materia 1 opcao4 Mestranda Thaisi Baech SorriniJá Thaisi (foto) esclarece que sua pesquisa é na tipologia de restauração florestal. Ela vai avaliar a estocagem de carbono em diferentes idades de plantio, ou seja, como era a estocagem anterior ao plantio e como está no pós-plantio. Para levantar estes dados será utilizada a tecnologia Lidar, que é um equipamento acoplado em um avião ou drone. Ao sobrevoar ele escaneia toda a área florestal. Assim, se consegue um mapa 3D-tridimensional da estrutura da floresta. “Esta tecnologia nos permite extrapolar todos os lados e ângulos de restauração do Pontal, nos quais desenvolvo a pesquisa, como a fazenda Rosanela. A hipótese do meu trabalho é que áreas mais jovens acumulam pouco carbono agora, e áreas mais velhas acumulam mais. Nesse sentido elas podem se sustentar futuramente sem a intervenção antrópica (humana), por exemplo, devastação, assoreamento de rios, entre outras”, esclareceu.

Benefícios das pesquisas

O coordenador da frente de Carbono acrescenta que a tecnologia Lidar é importante porque permite, por exemplo, após constatar que na área “A” (plantio antigo) tem 20 quilos de carbono e ao escanear uma outra área “B” (plantio novo) é possível comparar dados entre as duas e fazer estimativas. Inclusive é possível estimar quando as árvores da área “B” vão estar estocando 20 quilos de carbono como na área “A”, somente comparando as imagens de escâner de ambas.

No futuro estas pesquisas podem trazer inúmeros benefícios, entre eles, uma fiscalização ambiental mais econômica e eficiente no estado de São Paulo. Por exemplo, com dados Lidar e imagens de satélite é possível monitorar as florestas reduzindo o trabalho de campo. Assim, é provável gerar economia de recursos públicos. Outro benefício dessa tecnologia é o monitoramento, praticamente, em tempo real das florestas no Pontal do Paranapanema, incluindo levantamento de onde as florestas estão se desenvolvendo e onde há degradação. “Esta tecnologia de monitoramento permite melhorias ecológicas e econômicas palpáveis”, diz César.

O pesquisador chama atenção para o fato de o Pontal ser uma região com muitos sistemas agroflorestais, como o Café com Floresta. Neste caso, a pesquisa é positiva porque o produtor rural terá a opção de escolher dentre os múltiplos benefícios qual floresta se adequa em sua propriedade. Os dados, tanto para os pesquisadores como para os produtores, também vão permitir mensurar o valor das florestas, onde se pode encontrar uma floresta para conservar, para ganhar dinheiro, ou para proteger o solo.

Ele ainda destaca que a pesquisa no Pontal vai permitir uma ampla avaliação sobre quais são as benfeitorias do sequestro de carbono nos quesitos ecológicos, sociais e econômicos. Esta estimativa vai possibilitar que agropecuaristas, empresários e o poder público façam melhores escolhas em relação ao uso do solo paulista.

Foto Materia 1 opcao2 O pós doutorando Ricardo Gomes César coordenador da frente de Carbono da pesquisaOutro benefício do estudo é, ao apurar o potencial de diferentes tipologias, identificar quais florestas conseguem conservar a biodiversidade, produzir economia e sequestrar carbono. “Por exemplo, um plantio de eucalipto puro vai sequestrar muito carbono, mas talvez não conserve tanto a biodiversidade, já um SAF pode conservar mais a biodiversidade, porém vai sequestrar um pouco menos de carbono em relação ao eucalipto. Ambos os plantios geram renda. Os dados vão permitir fazer comparativos altamente positivos”, explicou César.

 Pesquisa inédita

O ineditismo deste trabalho está em amostrar carbono abaixo do solo de várias tipologias de florestas, sendo que, geralmente, os trabalhos de campo são focados na parte arbórea acima do solo. Para coleta de dados no solo a equipe utiliza dois equipamentos manuais: o trado e o anelzinho volumétrico. Todo o material coletado será analisado em laboratório com processos de pesagem e secagem em estufa para avaliar o solo na sua parte física, estrutural e química. Após todo o processamento é utilizada uma equação que permite quantificar o estoque de carbono no solo.

“O sonho dos pesquisadores é que a tecnologia Lidar em conjunto as imagens de satélite ao longo do projeto possam se entrelaçar com o potencial da floresta com intuito de proteger o solo, infiltrar água, proteger a biodiversidade, ampliar o habitat para a onça-pintada, o mico-leão-preto, entre outras espécies. Tudo isso seria muito benéfico. Mas, estamos no caminho, já que o trabalho começa medindo a árvore no chão”, finalizou César.

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LTCI Impact Measurement – provide support to research initiatives seeking to evaluate the impact of the fires on wildlife

17 de março de 2021 Por Paula Piccin

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With LTCI – Lowland Tapir Conservation Initiative, IPÊ will support research initiatives in the Pantanal:

In order to evaluate the impact of these catastrophic fires on wildlife at least two large initiatives have been established:

3.1. Researchers from several organizations joined forces with EMBRAPA Pantanal – a governmental research institute that developed a standard method to count carcasses using line-transect sampling. Many researchers have been contributing. Preliminary results of the carcass counts showed that fires were so strong that were able to affect large animals, especially tapirs. However, low-mobility animals such as rodents and reptiles have suffered even more, disrupting the base of the food chain. The general lack of food resources due to the effect of scorched earth that destroyed the plant and animals supplies from the bottom of the food chain is a well-known phenomenon after large-scales fires called ‘gray hunger’, which normally has long-lasting consequences for wildlife.

3.2. SESC Pantanal, a private reserve in the northern Pantanal, lost 91% of their area.  This area maintains one of the largest tapir populations in the Pantanal.  With support from partners, they have distributed 160 water/food stations for the animals (they bring water and fresh food every two days), and they are monitoring 12 of these stations with camera-traps. This will be an extremely effective way to monitor and evaluate the conditions of the animals over time after the fires. Therefore, we provided 10 additional camera-traps kits (containing camera traps, rechargeable batteries, and SD cards) to monitor at least 10 more stations for as long as needed.

We were also in touch with several colleagues and organizations, trying to compile as much information as possible about the effects of these fires on tapirs to be able to model this impact on their population and evaluate the consequences.

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LTCI Fire Prevention – creation of a coalition of 10 community fire brigades in the Pantanal

17 de março de 2021 Por Paula Piccin

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Since fires are recurrent in the Pantanal and climate models forecast severe drought in the following years, LTCI proposed a long-term strategy for the prevention of similar catastrophes in the Nhecolândia region, where the LTCI and ICAS are based. Although the fires did not hit the region in 2020, in 2019 fires had destroyed 10% of our study area and the risk remains very high. Therefore, we have articulated the creation of a coalition of ranches that will be permanently prepared with fire brigades to act against possible fires.

The Baía das Pedras ranch, our study area, together with other nine ranches will form a coalition covering ​​1,500 km² of the Pantanal biome. Baia das Pedras will be the central HQ of the coalition, keeping key equipment including a 5,000-liter portable water tank as well as water pumps and accessories that can be transported in urgency to neighboring ranches. In addition, each ranch will receive a kit of firefighting equipment (including a fire burner, a portable blower, chainsaw, blade cutter, sickles, and hoes) as well as individual protective equipment for FIVE individuals (fire-resistant boots, protective clothing, gloves, glasses, balaclavas, helmets, water bottles, leg protectors, etc.). We had the guidance of experienced firefighters and ranch owners to choose the equipment, and we have already purchased all the items.

In May 2021, following all the procedures against the COVID-19, we will hold an event at the Baía das Pedras ranch to gather the member of all the 10 ranches who are part of the coalition. Experienced firefighters from PrevFogo/IBAMA will attend and train landowners and their employees on how to use, store and upkeep the equipment. A Memorandum of Understanding will be signed with each participating ranch guaranteeing the proper use and care of the material and we will evaluate biannually the success of this initiative through questionnaires.

We will share the results of this experience with local and state stakeholders and policy makers in order to provide an example of potential strategies to prevent and reduce the occurrence of catastrophic fires in the Pantanal, such as 2020. This initiative also aims to guarantee the protection of the study area and a buffer zone of the most extensive long-term conservation project of the Lowland Tapir and the first long-term project focused on giant armadillos in the world.

Finally, we will provide funding to PrevFogo/IBAMA to keep 10 experienced firefighters for six months. The federal government maintains small groups of firefighters in different regions of the country only during the dry season (six months). During discussions with the coordinators of PrevFogo in Campo Grande/MS, we were told that their main need would be to keep some of their team for the remaining six months of the year (wet season). That way, they would have that additional time to train farmers, ranchers, local communities etc.

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LCTI Pantanal Urgent Response – provide support to animal rescue teams and wildlife rehabilitation centers

17 de março de 2021 Por Paula Piccin

::cck::726::/cck::
::introtext::

How LTCI – Lowland Tapir Conservation Initiative worked for Urgent Response to Pantanal

At the very beginning of the animal rescue work, we noticed the large number of occurrences with tapirs.  Therefore, our first action was the creation of a remote support group for animal rescue and rehabilitation teams. Through WhatsApp, we put members of these teams in contact with our network of tapir specialists including LTCI’s past and current veterinarians and biologists, zoo personnel, specialists in animal nutrition, and several researchers. All these different professionals in the network were available to discuss the best protocols for anesthesia, treatment, feeding and maintenance of animals from rescue until complete rehabilitation and release. In addition, we shared all the relevant materials we have available, such as manuals, guidelines, and protocols (veterinary, anesthetic, and laboratory).

In order to obtain the needed financial resources, an international online fundraising campaign was launched in mid-September (through credit card and PayPal). In addition, we have also applied to and obtained emergency resources from several zoo conservation funds and national and international companies and organizations. 

Part of the donations was used to provide veterinary equipment and supplies to animal rescue teams all over the Pantanal, as well as to the wildlife rehabilitation center at the Federal University of Mato Grosso in Cuiaba. These teams of heroes have taken risks and faced the most adverse conditions while rescuing and taking care of many burned animals. Tapirs, giant anteaters, otters, jaguars and many more species were received and treated in the best possible way, limited by the lack of adequate equipment and shortages of medicines and necessary materials.

For two months, one of our vets dedicated full-time to keeping in touch with different teams, keeping lists of their needs, placing orders for the purchase of equipment and supplies from several different companies, making payments, tracking shipments and much more. We drove twice to Cuiaba, bringing truckloads of materials.  

As urgent response, we have also allocated resources for the purchase of appropriate firefighting gear (such as fire-resistant boots, pants, shirts, gloves, and balaclavas, as well as helmets, eye protection, water pumps, fire hoses, shovels, chainsaws, air blowers, brush cutters). For this action, we worked in partnership with a non-profit organization called ECOA – Ecology and Action, which conducts several environmental and social projects in the Pantanal region since 1989. Our financial contribution was essential to assist these actions from logistics and transportation to gear purchase.

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LCTI Pantanal Urgent Response – provide support to animal rescue teams and wildlife rehabilitation centers

17 de março de 2021 Por Paula Piccin

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How LTCI – Lowland Tapir Conservation Initiative worked for Urgent Response to Pantanal

At the very beginning of the animal rescue work, we noticed the large number of occurrences with tapirs.  Therefore, our first action was the creation of a remote support group for animal rescue and rehabilitation teams. Through WhatsApp, we put members of these teams in contact with our network of tapir specialists including LTCI’s past and current veterinarians and biologists, zoo personnel, specialists in animal nutrition, and several researchers. All these different professionals in the network were available to discuss the best protocols for anesthesia, treatment, feeding and maintenance of animals from rescue until complete rehabilitation and release. In addition, we shared all the relevant materials we have available, such as manuals, guidelines, and protocols (veterinary, anesthetic, and laboratory).

In order to obtain the needed financial resources, an international online fundraising campaign was launched in mid-September (through credit card and PayPal). In addition, we have also applied to and obtained emergency resources from several zoo conservation funds and national and international companies and organizations. 

Part of the donations was used to provide veterinary equipment and supplies to animal rescue teams all over the Pantanal, as well as to the wildlife rehabilitation center at the Federal University of Mato Grosso in Cuiaba. These teams of heroes have taken risks and faced the most adverse conditions while rescuing and taking care of many burned animals. Tapirs, giant anteaters, otters, jaguars and many more species were received and treated in the best possible way, limited by the lack of adequate equipment and shortages of medicines and necessary materials.

For two months, one of our vets dedicated full-time to keeping in touch with different teams, keeping lists of their needs, placing orders for the purchase of equipment and supplies from several different companies, making payments, tracking shipments and much more. We drove twice to Cuiaba, bringing truckloads of materials.  

As urgent response, we have also allocated resources for the purchase of appropriate firefighting gear (such as fire-resistant boots, pants, shirts, gloves, and balaclavas, as well as helmets, eye protection, water pumps, fire hoses, shovels, chainsaws, air blowers, brush cutters). For this action, we worked in partnership with a non-profit organization called ECOA – Ecology and Action, which conducts several environmental and social projects in the Pantanal region since 1989. Our financial contribution was essential to assist these actions from logistics and transportation to gear purchase.

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