IPÊ está no Conselho de Coordenação do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica
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No final de abril (29) o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica realizou a posse do Conselho de Coordenação para 2021-2022 formado por organizações da sociedade civil, empresas, governo e centros de pesquisa. Para este biênio o IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas está entre as organizações da sociedade civil eleitas. O novo ciclo marca também o início da Década da Restauração de Ecossistemas (2021-2030) declarada pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
O Pacto tem como objetivo articular instituições públicas e privadas, governos, empresas, comunidade científica e proprietários de terras para integrar esforços e recursos na geração de resultados em restauração e conservação da biodiversidade nos 17 estados do bioma. A meta é restaurar 15 milhões de hectares até 2050, pela integração dos esforços de seus membros, sendo 1 milhão até 2025.
A bióloga Maria Otávia, pesquisadora do IPÊ, que atua no sul da Bahia, é a representante do IPÊ no Conselho. Para o biênio 2021/2022, três linhas são prioritárias: territórios certificados; comunicação e capacitação; monitoramento multidimensional.
Conselho de Coordenação do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica para 2021-2022
Organizações da Sociedade Civil: Fundação SOS Mata Atlântica; Associação Ambientalista Copaíba; WWF Brasil; WRI Brasil; ISA – Instituto Socioambiental; CEPAN – Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste; TNC Brasil; IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas; IIS – Instituto Internacional para a Sustentabilidade; Mater Natura Instituto de Estudos Ambientais.
Empresas: Dap; DNA Florestal; Eco Ocelot; Florestal Maarin Kawa Estratégias Sustentáveis; Mineral Engenharia e Meio Ambiente Ltda; Suzano; Verdesa.
Governo: Instituto Água e Terra (IAT – PR); Prefeitura Municipal de Engº Paulo de Frontin – RJ; Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo – SIMA/SP.
Centros de Pesquisa: UFABC – Universidade Federal do ABC e ESALQ/USP – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”.
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Maria Regina dos Santos (foto) também vem se destacando no ramo. Há um ano e seis meses, ela montou o viveiro Mata Nativa, onde emprega uma funcionária e produz cerca de 100 mil mudas por ano, de 85 espécies, entre nativas e exóticas (aquelas que não ocorrem naturalmente no local). Neste momento, o viveiro está em reforma para ampliar a área de plantio. Após a conclusão será possível produzir 250 mil mudas/ano.

Pollyana Lemos, engenharia florestal do IPÊ e integrante da Rellac, destaca a força de mobilização da juventude amazônida. “Os jovens têm protagonizado ações ao redor do mundo e na Amazônia. Participar da Cúpula Mundial da Juventude é vivenciar todo esse impulso da indignação e necessidade de transformação perante o cenário insustentável de ameaças nos territórios e realidades dos jovens. O espírito de troca e coletividade que vivencio na rede, é algo muito forte e rico, que resulta na realização de ações transformadoras”
Pesquisadores realizaram coleta de dados em três campanhas de campo, no período de setembro/2020 a fevereiro/2021; temporada de reprodução das espécies. “Instalamos os gravadores, nas matas nativas e reflorestadas, nos meses de novembro, dezembro/2020 e janeiro/2021. Os gravadores são colocados na mata, em média a 1,60m de altura. O ponto de instalação tem cerca de 100 metros da borda ao interior do fragmento nativo ou reflorestado. Toda a trilha é marcada manualmente e via GPS para facilitar o retorno dos pesquisadores para a retirada dos gravadores após 21 dias”, pontua Carolina Biscola, aluna do Mestrado em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável da ESCAS/IPÊ.