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O pesquisador Arnaud Desbiez, coordenador do projeto Tatu-Canastra, realizado por meio do IPÊ e do Royal Zoological Society of Scotland, recebeu no dia 29 de abril o Whitley Award, um dos mais prestigiados prêmios da conservação ambiental mundial, considerado o “Oscar verde”.
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O prêmio foi entregue pela princesa Anne, em cerimônia na Royal Geographical Society, em Londres, em homenagem ao seu trabalho para conservar o tatu-canastra, também conhecido como “tatu gigante”, no Pantanal do Mato Grosso do Sul.
Apesar de ser uma das mais antigas espécies de mamíferos na terra – um verdadeiro fóssil vivo – é muito difícil avistar um tatu-canastra (Priodontes maximus) em ambiente selvagem. Até recentemente, muitas pessoas não estavam cientes sobre a existência da espécie e a maioria das informações sobre ela era superficial. No entanto, desde que Arnaud, um ex-tratador de zoológico, fundou o Projeto de Conservação do Tatu gigante em 2010 e iniciou o primeiro estudo ecológico de longo prazo da espécie, novas informações sobre o comportamento entre pais e filhotes de tatus, além do papel da espécie como “engenheira do ecossistema” surgiram.
O Prêmio Whitley permitirá a Arnaud expandir os esforços de conservação do Pantanal para o bioma Cerrado.
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