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Cibele Quirino

Extensionistas falam como foi o curso da ESCAS/IPÊ e ELTI no Sul da Bahia 

20 de junho de 2022 Por Cibele Quirino

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Entre julho de 2021 e abril de 2022, 15 extensionistas rurais, agentes que orientam agricultores com conhecimento em técnicas de campo, participaram do curso Adequação Ambiental e Produtiva em Propriedades Rurais, uma parceria entre IPÊ, a escola ESCAS e a ELTI, no sul da Bahia.

“Fiquei impressionada com o curso que trouxe abordagens muito atuais e a oportunidade de conhecer experiências de sucesso dentro da adequação ambiental a partir de soluções inovadoras.  O curso entrega o passo-a-passo da implementação, cada módulo traz o embasamento teórico, os entraves para execução, e como chegar à prática – informações enriquecedoras. As aulas síncronas (ao vivo) possibilitaram o contato da turma, a troca de experiências e a formação de uma rede de profissionais. O modelo híbrido favoreceu a participação de professores do exterior, o que reforçou as similaridades em relação aos desafios. A vivência de campo fechou com chave de ouro”, Priscila Valente Batista Neto, que atua na coordenação de projetos socioambientais no território da Costa do Descobrimento/BA.

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Estudantes aprendendo sobre balizamento de linhas alternadas de plantio em quincôncio (triângulos equiláteros). Crédito: Maria Otávia Crepaldi/IPÊ

“O curso foi muito proveitoso, as disciplinas sobre certificações, produção orgânica, extensão rural, assistência técnica, metodologias participativas atualizaram uma série de informações. Mesmo sendo online, o curso instrumentaliza muito bem como colocar em prática as ferramentas que aprendemos. Durante o módulo presencial, que foi muito rico em troca de experiências e conhecimentos em diversas áreas, também entre os participantes, tivemos inclusive a oportunidade de colocar em prática os aprendizados” Thiago Guedes Viana, assessor especial do Gabinete da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia. 

Os participantes têm agora a possibilidade de solicitar mentoria nas áreas de atuação do programa, nas frentes de aplicação prática no campo, participação em eventos e congresso e ainda orientação quanto ao desenvolvimento de peças de comunicação. A ELTI visa acompanhar o desenvolvimento desses trabalhos no longo prazo. 

Ampliação de conhecimento 

Dois técnicos extensionistas que atuam no projeto Semeando Água também participaram do curso. Paulo Roberto Ferro e Gustavo Brichi, pretendem compartilhar os aprendizados do curso no sul da Bahia com os produtores rurais beneficiários do Projeto Semeando Água, do IPÊ, na região do Sistema Cantareira, em São Paulo e Minas Gerais. 

“Vamos começar a implementar o sistema silvipastoril na região do Sistema Cantareira e o curso trouxe uma série de informações práticas, como por exemplo os desenhos/croquis dos sistemas como um todo; o que é uma informação-chave, além dos benefícios que vão além do número de animais por hectare, mas chegam também ao aumento do índice de proteína nas gorduras do leite e a melhoria na microbiota no solo”, destaca Gustavo Brichi, técnico extensionista no projeto Semeando Água/IPÊ. 

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Formação de lideranças: IPÊ, ESCAS e ELTI estreiam parceria no sul da Bahia 

20 de junho de 2022 Por Cibele Quirino

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Quinze extensionistas rurais, agentes que orientam agricultores com conhecimento em técnicas de campo, participaram do curso Adequação Ambiental e Produtiva em Propriedades Rurais, entre julho de 2021 e abril de 2022. Com 90 horas, o curso teve formato híbrido com aulas online e um módulo presencial. A iniciativa atendeu extensionistas que atuam no sul da Bahia com pequenos agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais, mostrando como é possível conciliar produtividade com recuperação de serviços ecossistêmicos e conservação da biodiversidade. O curso foi uma realização conjunta do IPÊ, com a ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, a ELTI – Environmental Leadership & Training Initiative e a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). 

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Participantes do curso visitam sistema agroflorestal de cacau “cabruca” com mais de 70 anos. Crédito: Maria Otávia Crepaldi/IPÊ

Maria Otávia Crepaldi, que divide a coordenação do curso ao lado de Simone Tenório, ambas pesquisadoras do IPÊ, revela que durante a vivência de campo, os extensionistas tiveram a oportunidade de sedimentar questões práticas de sistemas produtivos, incluindo ações de beneficiamento e também de reconhecer a conservação da biodiversidade e os serviços ecossistêmicos promovidos no local. “Durante a visita à propriedade-modelo de sistema agroflorestal com cacau, os extensionistas mediram a produtividade média de cacau na quadra (área com cerca de dois hectares), a partir da média dos cinco pés de cacau escolhidos. Eles também praticaram exercícios de clonagem, a partir de cortes na haste de uma planta-mãe, além de receberem orientações sobre a adubação no berço (onde são plantadas as mudas) e na cobertura, por exemplo”.

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Visita às estruturas da agroindústria de secagem e extração de óleos vegetais. Crédito: Maria Otávia Crepaldi/IPÊ

A pesquisadora destaca que na propriedade os participantes também conheceram a infraestrutura de uma pequena agroindústria. “Os alunos conferiram as estruturas de secamento de frutas, do cacau e de beneficiamento para extração de óleos vegetais, o que agrega valor à produção”, diz Maria Otávia. 

O grupo também fez uma trilha em mata formada por cabruca de cacau antiga com diversas árvores nativas que na sequência dá espaço a uma mata nativa primária de árvores centenárias. “Essa vivência está relacionada a quatro módulos do curso: Planejamento e Adequação Ambiental, Sistemas Agroflorestais, Conservação da Biodiversidade e Gestão de Negócios Rurais. Finalizamos o percurso com a subida em um jequitibá-rosa que tem uma plataforma de 32 metros de altura para observação da propriedade e do dossel da floresta”. 

Construção em rede 

O curso marca a estreia da parceria no sul da Bahia entre IPÊ, ESCAS e a ELTI – Iniciativa para Treinamento e Liderança Ambiental – da Escola de Floresta da Universidade de Yale. “As instituições compartilham do interesse em alinhar produtividade com conservação da biodiversidade e o restabelecimento dos serviços ecossistêmicos; questão-central no trabalho desenvolvido pelo IPÊ. Na região, sistemas agroflorestais, silvicultura de nativas e restauração são temas-chave e que também estão na identidade da ELTI”, destaca Maria Otávia Crepaldi, pesquisadora e coordenadora local da parceria. 

Para a ELTI, esse cenário é ideal para a implementação do programa de Liderança e Capacitação Ambiental (Environmental Leadership & Training Initiative), da Escola de Silvicultura e Estudos Ambientais, da Universidade de Yale – via parceria com a ESCAS/IPÊ.   

“Estou encantada com a variedade de temas e palestrantes que a equipe conseguiu incorporar em apenas um curso. Essa riqueza de informações contribuiu não só com os quinze participantes do curso, mas também com todos os agricultores da região que se beneficiarão dos conhecimentos compartilhados por esses extensionistas”, destaca Gillian Bloomfield, coordenadora do programa de treinamentos online da ELTI. 

Além de Maria Otávia Crepaldi e Simone Tenório, do IPÊ, que coordenaram a organização do curso, Luciana Jacob, Fernando Rabello e Anna Gabriella Agasi, do IPÊ, atuaram como tutores, facilitando a realização do curso com Gillian Bloomfield, coordenadora do programa de treinamento online da ELTI, e Saskia Santamaria, pesquisadora associada do Programa ELTI Neotrópicos. 

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Conservação da biodiversidade do Parna Montanhas do Tumucumaque é tema de encontro no Amapá

14 de junho de 2022 Por Cibele Quirino

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 A ação promovida pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas em parceria com o ICMBio, fechou temporada 2022 dos ‘Encontros dos Saberes’ sobre a conservação da biodiversidade na Amazônia,

Moradores do município de Pedra Branca do Amapari, no Amapá, participaram, no último sábado, 11/06, da nona edição da temporada 2022 dos Encontros dos Saberes. A reunião, promovida pelo Projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade (MPB), do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), debateu a conservação da biodiversidade do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque.

“O Tumucumaque foi a primeira unidade de conservação a sediar a iniciativa dos Encontros dos Saberes. Retornar para as comunidades do entorno dessa UC, discutindo os resultados realizados em quase uma década do projeto de monitoramento participativo tem uma importância enorme para todos nós que construímos o MPB. Pois, além de divulgar e de discutir de forma horizontal os resultados do monitoramento participativo realizado no território, esse momento também é uma excelente oportunidade de aproximar os moradores locais dessa unidade de conservação”, afirma Cristina Tófoli, coordenadora do projeto MPB.

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Crédito: Adison Ferreira/IPÊ

O evento, realizado no centro comunitário do bairro “Cai n’Água”, também reuniu estudantes e professores da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) e representantes da secretaria municipal de meio ambiente. Além do encontro principal, aberto a toda comunidade, o IPÊ também promoveu no dia anterior uma reunião menor, denominada de “Encontrinho dos Saberes”. A atividade, realizada na Câmara Municipal de Pedra Branca do Amapari, serviu como um alinhamento entre a gestão local do ICMBio, monitores locais e pesquisadores sobre os resultados das análises dos dados e as experiências de cada ator envolvido.

Na nona edição do Encontro dos Saberes, os participantes acompanharam de perto os resultados sobre o monitoramento participativo de plantas, aves, mamíferos e borboletas no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque e debateram sobre as informações coletadas em oito anos de projeto.  Os resultados foram apresentados por monitores locais, pesquisadores do IPÊ e analistas ambientais da Coordenação de Monitoramento da Conservação da Biodiversidade (COMOB) e Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP), do ICMBio.

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Crédito: Adison Ferreira/IPÊ

Monitor local da biodiversidade desde 2014, Jeckiel Cássio, afirma que o projeto mudou sua perspectiva sobre conservação ambiental. “Eu fico muito agraciado em saber que o trabalho que realizo no Tumucumaque ajuda a subsidiar as pesquisas do ICMBio sobre o monitoramento da biodiversidade. Antes de ser monitor eu não tinha a ideia do que era monitoramento e não sabia da importância do parque nacional para a manutenção da natureza, não apenas da comunidade com o entorno, mas da biodiversidade em geral, de todo o planeta. E essa troca de conhecimentos proporcionada pelo encontro dos saberes só reforça essa minha visão”.

Para Darlison Andrade, gestor da COMOB/ICMBio, a metodologia do encontro dos saberes é fundamental para inserir a participação social no Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade. “A parceria com o IPÊ tem sido essencial na inserção do elemento participativo dentro do programa de monitoramento. A junção dos dados coletados no monitoramento com a troca de saberes científico e tradicional nos ajuda a pensar e encaminhar soluções a respeito da melhor forma de conservação dessas unidades de conservação. Acredito que no longo prazo muitos produtos ainda virão com essa parceria”, destacou.

Maior Parque Nacional do Brasil e uma das maiores áreas de floresta tropical protegidas do mundo, com uma área de 3,7 milhões de hectares, o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque está localizado na divisa dos estados Pará e Amapá e na fronteira com os países Suriname e Guiana Francesa. O território é uma das 18 unidades de conservação da Amazônia atendidas pelo IPÊ. O encontro também fechou os nove anos de atuação do projeto MPB na região Norte.

Monitoramento Participativo da Biodiversidade

O Projeto MPB apoia a implementação do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Monitora), do ICMBio, e conta com apoio da Fundação Gordon e Betty Moore, USAID, Programa ARPA – Áreas Protegidas da Amazônia – e mais de 20 instituições locais.

Troca de Saberes

Desde 2018, o IPÊ já realizou 16 encontros de saberes presenciais e dois seminários amplos envolvendo diversos parceiros da instituição como lideranças locais, gestores do ICMBio, monitores e pesquisadores.

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Plantio de mudas de árvores nativas homenageia vítimas da Covid-19 na Amazônia 

8 de junho de 2022 Por Cibele Quirino

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No início de junho (01 a 03), a equipe do Projeto Navegando Educação Empreendedora na Amazônia, do IPÊ, apoiou o evento Cuide Bem do Seu Jardim, na Semana do Meio Ambiente, uma iniciativa do Projeto Gari (Grupo de Amigos Representando Ideias) que busca mostrar aos jovens a importância de cuidar de si e do planeta por meio da arte. 

O evento mobilizou jovens que vivem na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga-Conquista, onde o IPÊ atua, e na APA – Área de Proteção Ambiental (APA) da Margem Esquerda do Rio Negro Setor Aturiá-Apuauzinho, ambas localizadas na região do Baixo Rio Negro/ Amazônia. O evento contou com o suporte do Barco Maíra I, do IPÊ, doado pelo Grupo Martins e que atualmente apoia o Projeto Gari.  

Na programação, a pesquisadora Fernanda Freda, coordenadora executiva do projeto Navegando Educação Empreendedora na Amazônia do IPÊ, conversou com os jovens sobre os impactos da degradação ambiental, a importância do meio ambiente equilibrado como estratégia para garantir boas condições de saúde a todos. Fernanda também trouxe a pandemia como um alerta para os riscos desse desequilíbrio sem precedentes. 

Como forma de homenagear as vítimas de Covid-19, os participantes plantaram 400 mudas de árvores nativas da Amazônia em três comunidades da RDS Puranga Conquista (Bela Vista do Jaraqui, Pagodão e São Francisco do Chita). As mudas doadas pelo Horto Municipal de Manaus, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, serão contabilizadas pelo movimento global Healing Trees, do qual o IPÊ faz parte. 

ACAO APOIO PROJETO GARI RDS PURANGA CONQUISTA

Healing Trees é uma proposta da San Ramon Carbon Neutral Foundation para que 5 milhões de árvores fossem plantadas em todo o mundo em homenagem às pessoas que perderam as vidas por conta da pandemia da Covid-19. Em maio, o movimento atingiu a meta e os plantios continuam.

Para participar da iniciativa, basta acessar healingtrees.org, preencher o formulário, escolher as espécies e o local em que deseja plantar e fazer a homenagem. Em 12 março de 2022, dia que marca os dois anos de morte da primeira pessoa no Brasil por Covid-19, o IPÊ realizou plantio simbólico de 100 mudas da Mata Atlântica, na região do Sistema Cantareira, em Nazaré Paulista/SP.  

Navegando Educação Empreendedora 

Desde 2021, o Programa Navegando Educação Empreendedora na Amazônia, do IPÊ, atua na RDS Puranga-Conquista realizando levantamentos sobre negócios e seus empreendedores para traçar estratégias que possam dar impulso a esses trabalhos. Tudo acontece com suporte do barco escola Maíra I, que navega as águas dos rios para alcançar os moradores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga-Conquista. O projeto conta com o apoio do projeto LIRA/IPÊ – Legado Integrado da Região Amazônica e parceria do LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo. 

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1º Congresso Brasileiro de Trilhas traz voluntariado, ações apoiadas pelo LIRA e Soluções Integradas do IPÊ para a Amazônia

30 de maio de 2022 Por Cibele Quirino

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De 25 a 29 de junho, voluntários, praticantes de esportes em áreas naturais, gestores e lideranças de áreas protegidas participaram do 1º Congresso Brasileiro de Trilhas, em Goiânia/GO. No segundo dia de evento, Nailza Porto, pesquisadora do IPÊ no Amazonas, moderou a mesa-redonda Conexão Amazônica – organizada pelo Instituto. “Reunimos nessa mesa experiências de trilhas de longo curso implementadas nos estados do Acre, Amazonas e Pará, incluindo duas que integram o território dos projetos apoiados pelo LIRA – Legado Integrado da Região Amazônica, do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas. A partir dessas experiências a mesa propôs reflexões com uma visão de longo prazo, uma vez que a rede de trilhas tem o potencial de alinhar uso público, por meio de recreação de qualidade, com conservação e geração de renda dentro das áreas protegidas e no entorno”.

Nailza trilha

Adair Duarte, da SOS Amazônia, que integra a Rede LIRA com o projeto Nossa Bio, destacou os resultados já obtidos. “Há dois anos iniciamos uma iniciativa para o fortalecimento da Trilha Chico Mendes, dentro do Projeto Nossa Bio, apoiado pelo LIRA. Ao longo da trilha Chico Mendes vivem cerca de 25 famílias e todos os produtos oferecidos aos visitantes são da região. Os turistas passam cerca de 5 dias conhecendo o lugar”. 

Josângela Jesus, trouxe a experiência da Trilha Caminhos do Rio Negro, na região do Mosaico do Baixo Rio Negro, onde o LIRA apoia diversas ações em parceria com a FVA – Fundação Vitória Amazônica. Josângela lembrou dos desafios da pandemia e do momento atual que visa o envolvimento das comunidades para que elas também se apropriem da iniciativa.

No sábado 28/05, Angela Pellin, coordenadora do MOSUC – Motivação e Sucesso na Gestão das Unidades de Conservação e da iniciativa Voluntariado para a Conservação, do IPÊ, moderou a mesa Voluntariado como estratégia para a conservação e aproximação da sociedade, a partir de 1:30h com as experiências da Trilha Transcarioca, Trilha do Espinhaço, Caminhos do Planalto Central e Caminho da Mata Atlântica. “As experiências trouxeram a perspectiva dos voluntários, gestores e parceiros sobre a importância do voluntariado na implementação das Trilhas de Longo Curso no Brasil. Essa grande rede conta com quase 130 trilhas em todo o país e mais de 5.000 km já implementados em todas as regiões. A iniciativa tem muitos parceiros, mas o coração e motor da iniciativa é o voluntário. Isso só reforça a nossa crença da importância dessas pessoas para a conservação”, destaca Angela Pellin, que está à frente de dois eventos do IPÊ com uma rede de apoiadores, o Fórum Brasileiro de Voluntariado para Conservação e o Encontro de Boas Práticas em Unidades de Conservação, com a primeira edição realizada em 2021 e com a segunda já prevista para o segundo semestre de 2022.

 Angela home

 Angela Congresso Trilhas nova

LIRA e MOSUC integram as Soluções Integradas do IPÊ que visam fortalecer áreas protegidas, em especial na Amazônia, conectando gestores, governos, instituições da sociedade civil, voluntários, empresas e comunidades próximas a essas áreas.

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LIRA/IPÊ inicia curso com jovens para fortalecer territórios amazônicos

27 de maio de 2022 Por Cibele Quirino

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O encontro de estreia da Formação de Jovens Lideranças Transformando Territórios Amazônicos reuniu 75 jovens amazônidas entre indígenas, ribeirinhos, extrativistas, ativistas, na quinta-feira 26/05, em evento online. Durante o curso que segue até dezembro, o grupo terá a oportunidade de ampliar conhecimentos práticos sobre temas-chave, como governança, sociobiodiversidade e gestão de territórios para o desenvolvimento sustentável e a conservação da biodiversidade no Amazonas.

A iniciativa é do LIRA – Legado Integrado da Região Amazônica, projeto do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, que mobilizou jovens que vivem no bioma e atuam em Áreas Protegidas vinculadas a dois projetos das Soluções Integradas do IPÊ na Amazônia, o LIRA e o MPB – Monitoramento Participativo da Biodiversidade, além de integrantes de redes de juventude e movimentos sociais. Entre os participantes, 40 são mulheres e 35 homens, dos estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Acre, Amapá e Mato Grosso. 

Jovens liderancas

Fortalecer a compreensão política dos jovens sobre a importância das áreas protegidas, biodiversidade e floresta é uma questão central para o desenvolvimento sustentável e a conservação da floresta e por isso o principal objetivo do curso, como revela Fabiana Prado, coordenadora do Projeto LIRA/IPÊ.  “O curso é uma construção das Soluções Integradas do IPÊ na Amazônia para atender à necessidade de qualificar a atuação do jovem para o advocacy na agenda socioambiental. Já vínhamos apoiando redes de juventude da região com os projetos das Soluções Integradas do IPÊ e com o LIRA/IPÊ entendemos que poderíamos começar a desenhar esse processo de formação política”.

O curso é resultado da construção coletiva de pesquisadores que há anos atuam na região: Fabiana Prado, Neluce de Soares e Letícia Lopes, do LIRA/IPÊ, Cristina Tófoli, Pollyana Lemos e Leonardo Rodrigues, do MPB/IPÊ, além dos consultores Marcio Ortiz e Marcelo Rodrigues.  

A iniciativa conta com a colaboração da CNS – Conselho Nacional Das Populações Extrativista e da ESCAS/IPÊ – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, RELLAC-Jovem e tem como parceiros financiadores Fundo Amazônia e Fundação Gordon and Betty Moore. 

Fortalecimento do território

Durante o primeiro encontro, os organizadores apresentaram a dinâmica da formação que vai contar com aulas online, mentoria, momento de discussão, além do encontro presencial. Aliás, o primeiro módulo será o Seminário de Abertura – Ciência Política e Histórias das ocupações da Amazônia, de 03 a 05 de junho, em Manaus. Depois serão mais sete módulo virtuais e como resultado final os alunos vão elaborar um plano de ação para seus territórios.

A expectativa dos organizadores é que os jovens aprimorem a atuação nas agendas das políticas socioambientais da Amazônia, que fortaleçam ações coletivas já desenvolvidas, incluindo a comunicação sobre elas além dos pares. “O curso abordará desde o funcionamento do estado, linguagem jurídica, direitos e deveres, cidadania,o que passa pelos direitos dos povos tradicionais, por marcos e convenções nacionais e internacionais sobre os povos tradicionais e as questões ambientais, além do poder da articulação. Com mais clareza sobre esses temas os jovens terão mais condições de analisar a dimensão sociopolítica e de promover incidência política nas esferas nacional e internacional. A parte da mentoria também é destaque na programação, tendo em vista a formação de lideranças políticas”, pontua Leonardo Rodrigues, coordenador pedagógico do projeto MPB/IPÊ.

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Encontro na Resex do Rio Unini debate o monitoramento participativo do pirarucu

27 de maio de 2022 Por Cibele Quirino

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A Reserva Extrativista (RESEX) do Rio Unini, localizada no município de Novo Airão, no Amazonas, foi a sétima unidade de conservação da região norte a sediar a temporada 2022 dos Encontro dos Saberes. A reunião, promovida pelo Projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade (MPB), do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ocorreu no último dia 13 de maio, na comunidade Tapiira, no Parque Nacional do Jaú.

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O evento reuniu cerca de 30 participantes. Durante a programação, monitores locais da RESEX e pesquisadores do IPÊ e do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (Cepam), do ICMBio, compartilharam as experiências do monitoramento participativo do pirarucu e debateram os resultados do projeto MPB na comunidade.

Segundo Marcela Silva, pesquisadora local do IPÊ, o encontro cumpriu o seu objetivo ao funcionar como um espaço de troca entre diferentes saberes a respeito da conservação da biodiversidade na unidade de conservação e do monitoramento do pirarucu. “Isso só comprova que o protocolo de monitoramento do pirarucu do programa Monitora do ICMBio veio para complementar e fazer refletir sobre muita coisa que envolve monitoramento participativo do pirarucu. Está diretamente ligado não apenas a bioecologia, e sim à socioeconomia, especialmente à organização social. E no Encontro de Saberes da RESEX do Rio Unini descobrimos isso juntos”, afirma.  

“O encontro foi um momento único, a gente aprendeu muito. Com certeza, ele vai fortalecer o nosso trabalho de manejo do pirarucu e vai ajudar a dar continuidade ao trabalho com o exemplo de outras áreas mais evoluídas. Esperamos que essa iniciativa ajude a agregar muito mais as pessoas nessa luta do manejo. E espero que tenha mais Encontros dos Saberes”, ressalta Edmilson Fragoso, presidente da Associação dos moradores do rio Unini (AMORU) e manejador de pirarucu.

Além dos pesquisadores e moradores locais, o encontro também reuniu gestores da unidade de conservação e representantes do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), moradores da Resex do Médio Juruá e integrantes da AMORU.

ES RESEX UNINI 3 Acervo IPÊ

Monitoramento Participativo da Biodiversidade

O Projeto de Monitoramento Participativo da Biodiversidade em Unidades de Conservação da Amazônia (MPB) apoia a implementação do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Monitora), do ICMBio e conta com apoio da Fundação Gordon e Betty Moore, USAID, Programa ARPA e mais de 20 instituições locais.

Troca de Saberes

Promovido em parceria com o ICMBio desde 2018, o Encontro dos Saberes é um espaço de diálogo entre moradores locais, pesquisadores, monitores e gestores de Unidades de Conservação a respeito da biodiversidade local, com base nos resultados do monitoramento. Desde o início do projeto MPB, o IPÊ já realizou 16 encontros de saberes presenciais e dois seminários amplos envolvendo diversos parceiros da instituição como lideranças locais, gestores do ICMBio, monitores e pesquisadores.

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Projeto MPB celebra 9 anos de atuação em Unidades de Conservação da Amazônia

23 de maio de 2022 Por Cibele Quirino

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Pesquisadores do projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade (MPB), do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, se reuniram nos dias 18 a 20 de maio, na sede da instituição, em Nazaré Paulista, para celebrar os 9 anos de atuação. O encontro discutiu as ações de monitoramento, a participação comunitária, os resultados e as expectativas para os próximos meses do projeto, que será finalizado em agosto deste ano.

“Esse momento é um espaço de celebração das atividades desenvolvidas nas Unidades de Conservação (UCs) em quase uma década do MPB. Ver tantas pessoas engajadas pela construção coletiva, conservação da biodiversidade e o envolvimento das comunidades no projeto é, sem dúvida, o nosso maior legado”, destaca Cristina Tófoli, coordenadora do projeto MPB.

Desenvolvido desde 2013, em parceria com Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com apoio de Gordon and Betty Morre Foundation, USAID e Programa ARPA – Áreas Protegidas da Amazônia, o MPB atende atualmente 17 UCs, totalizando quase 12 milhões de hectares. O projeto tem como diferencial promover o envolvimento das comunidades para fortalecer a gestão e a conservação da biodiversidade em Unidades de Conservação na Amazônia.

Troca de Saberes

Além do monitoramento participativo, o Encontro dos Saberes, uma iniciativa, promovida em parceria com o ICMBio desde 2018, é um espaço de diálogo entre moradores locais, pesquisadores, monitores e gestores de Unidades de Conservação a respeito das experiências de cada um sobre a biodiversidade local com base nos resultados do monitoramento.

Desde o início do projeto MPB, em 2014, o IPÊ já realizou 16 encontros de saberes presenciais e dois seminários amplos envolvendo diversos parceiros da instituição como lideranças locais, gestores do ICMBio, monitores e pesquisadores.

O projeto também possibilitou capacitação para diversos comunitários dos territórios atendidos pelo MPB. Desde a sua implementação, mais de 4.000 pessoas se beneficiaram do projeto.

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Estudantes da Universidade do Colorado Boulder retomam cursos presenciais da ESCAS/IPÊ, desta vez na Amazônia 

17 de maio de 2022 Por Cibele Quirino

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Neste mês, 10 alunos de pós-graduação e dois professores da Universidade do Colorado Boulder (Estados Unidos) estão reunidos com alunos de pós-graduação e dois professores da UEA – Universidade Estadual do Amazonas no curso Sustentabilidade no Brasil: Uma Abordagem Interdisciplinar de Desenvolvimento socioambiental, Governança e Liderança nas Florestas do Brasil, que teve início na Amazônia. Na sequência, na semana de 23/05, os alunos internacionais vão participar do módulo que será desenvolvido na Mata Atlântica, no sul da Bahia, junto com alunos e professores da UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz.  O objetivo é compreender os desafios, avanços e oportunidades da sustentabilidade no Brasil. Toda ação conta com coordenação da equipe da ESCAS/IPÊ.

Colorado Amazonia 2022

Trata-se de uma parceria de mais de 10 anos da ESCAS/IPÊ – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade com a Universidade do Colorado Boulder (Estados Unidos). Após dois anos sem aulas presenciais, devido à pandemia, a parceria retornou, começando pelo Amazonas.

Os estudantes terão conhecimento das políticas, dos programas e de iniciativas que estão se esforçando para alcançar os objetivos de conservação e desenvolvimento sustentável, incluindo o fomento à bioeconomia sustentável. 

 

Colorado Amazonia 2022 2

O curso é acompanhado por tradutores estudantes, que ajudam a preencher a lacuna entre os idiomas. Dessa forma, estudantes norte-americanos e brasileiros estão trabalhando em conjunto com foco em cinco temas-chave:  Conservação e Restauração Florestal; Sistemas alimentares; Governança; Bioeconomia; e Desenvolvimento Sustentável. 

Nos primeiros dias, o grupo esteve em Manaus onde conheceu o INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e o MUSA – Museu da Amazônia. Na semana de 16 de maio, a programação inclui viagem de ônibus até Novo Airão/AM, chegando lá vão descer o Rio Negro no barco Maíra do IPÊ para visitar comunidades indígenas e tradicionais rurais, localizadas no Mosaico de Áreas Protegidas do Baixo Rio Negro. O objetivo é proporcionar que os estudantes tenham acesso a diferentes pontos de vista de pessoas comprometidas com o desenvolvimento sustentável aliado à conservação da floresta. 

No fim da semana, cada grupo de alunos apresentará as descobertas e reflexões sobre a região. Na sequência, o grupo da Universidade do Colorado Boulder (Estados Unidos) seguirá para a Mata Atlântica, no sul da Bahia, em que trabalhará em conjunto com alunos e professores da UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz, com o objetivo de conhecer o panorama, os avanços, desafios e oportunidades na região.  

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Em 22 de maio é celebrado o dia Internacional da Biodiversidade. Você sabe o que é biodiversidade? 

16 de maio de 2022 Por Cibele Quirino

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Em termos gerais, biodiversidade significa a variedade de vida existente no planeta. É a riqueza e diversidade de espécies do mundo natural. Isso também pode ser traduzido como a variabilidade genética, que faz do mundo um lugar tão rico e diverso. Dentre essa riqueza toda, estão seres microscópicos, insetos, plantas, animais… inclusive os seres humanos! Sim, por mais que estejamos tão desconectados da natureza, nós, humanos, também somos parte da biodiversidade do planeta. 

Materia2 Nurseries gerao de renda credito Laurie Hedges

E por que ela é tão importante a ponto de ter um dia pra celebrar? A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para despertar conscientização a respeito da importância da diversidade biológica e sua conservação em todos os ecossistemas. Isso porque sem essa diversidade, tudo o que conhecemos e utilizamos para que a nossa vida seja viável fica muito difícil de existir.

Graças à biodiversidade que é possível ter agricultura, medicamentos, roupas, materiais diversos. Quer exemplos? São árvores que nos fornecem fibras vegetais, madeira e papel. São animais e plantas que fornecem substâncias para a cura de diversas doenças. Além disso, a variedade de microorganismos no solo e sua riqueza, possibilita alimentos em quantidade e qualidade. Por mais que existam tecnologias, materiais sintéticos e meios não naturais de produção, é impossível viver e ter qualidade de vida sem essa biodiversidade natural.

Entretanto… (sim, tem sempre um porém!)

As ações do homem estão afetando a biodiversidade em uma velocidade impressionante. Pesquisas já confirmaram que estamos caminhando em um ritmo mil vezes maior de destruição e de extinção de espécies dessa biodiversidade, do que se ela acontecesse de forma natural. Perdemos seres vivos que sequer foram pesquisados ou conhecidos pela ciência. E aqueles já conhecidos estão em constante risco. Quer um exemplo? No nordeste brasileiro, recentemente foi lançada a lista vermelha das espécies do Ceará e ali dois animais que são estudados pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas já estão extintos: a anta-brasileira e o tatu-canastra. A destruição florestal e perda de espaços de vida (habitat), o uso indiscriminado de agrotóxicos e a caça ilegal estão entre as causas do desaparecimento desses animais.

Tatu canastra

A extinção de uma espécie é algo muito impactante para a vida de um ecossistema – a anta, por exemplo, tem uma grande função na floresta porque ela é uma jardineira: repõe plantas e árvores no ambiente a partir dos frutos e sementes que come, digere e deposita no solo. Perder uma anta é perder um agente que mantém a floresta viva!

Aquidauana MS Pantanal INCAB IPE Credito da Foto Joao Marcos Rosa

 

Clima e biodiversidade: ecossistemas saudáveis e clima equilibrado são fundamentais para o bem-estar humano 

Apenas pelas questões mencionadas, perder biodiversidade já seria um problema grande, mas essa destruição também agrava um dos maiores desafios que enfrentamos hoje, a crise climática. Você já sabe que com aquecimento do planeta, eventos extremos têm ocorrido com muito maior frequência: períodos de secas e chuvas fora de época e mais prolongados; falta de água em vários lugares; falta de alimentos e de recursos diversos importantes para a sobrevivência de populações. Isso tem aprofundado as diferenças sociais e econômicas, o que piora a qualidade de vida dos seres humanos. Hoje vemos de forma cada vez mais frequente pessoas perdendo suas casas, precisando migrar para outros lugares; aumento no custo dos alimentos, medicamentos e energia; entre outros efeitos das mudanças climáticas.

Area em restauracao proxima a represa atibainha Credito Cibele Quirino Projeto Semeando Agua

Vamos olhar de forma prática para isso? No mercado ou na feira livre, a oferta de produtos da estação tem caído porque a produção de muitos alimentos tem sido afetada ou pela falta de chuvas ou pela grande intensidade dela. Quando o produto existe em baixa quantidade, o preço dele aumenta. A falta de água também tem afetado nosso bolso, deixando a energia mais cara por períodos mais longos durante o ano. Já notou?

Clima e biodiversidade caminham juntos e são interdependentes. As florestas e toda a sua teia de vida são responsáveis por manter o clima estável, gerando chuvas – que impactam as produções agrícolas e armazenando carbono, elemento que impacta no aumento do aquecimento global. A biodiversidade existente em ambientes florestais, savanas ou manguezais nos faz mais resilientes aos impactos das mudanças climáticas. 

Na Amazônia, cerca de 5 milhões de quilômetros quadrados fazem isso e tentam manter o equilíbrio natural que se reflete em várias regiões do Brasil.

quelonios

Outros biomas como Mata Atlântica, Pantanal e Cerrado também têm essas e outras funções que completam a dinâmica da vida, impactando o Brasil e o mundo.

Falando em clima e biodiversidade, é importante lembrar também que estamos vivendo ainda os efeitos sociais e econômicos de uma pandemia causada pelo desequilíbrio ambiental gerado pela degradação ambiental sem precedentes. Há pesquisas que dizem que doenças como a Covid-19 podem se tornar mais frequentes do que gostaríamos, porque ela é efeito da relação nada sustentável do homem com o ambiente natural. 

Um sistema em equilíbrio é bom para todo mundo. Mas como mudar esse cenário que parece tão instável? 

É importante primeiro perceber a interdependência entre biodiversidade, florestas e clima. Em segundo lugar, é necessário que estejamos atentos aos cuidados com as florestas e a biodiversidade, apoiando iniciativas que coloquem a conservação dos ambientes naturais como prioridade. Isso passa pelo apoio a marcas e empresas sócio/ambientalmente responsáveis, pela cobrança de governantes e órgãos públicos pela responsabilidade de zelar por esse bem comum, pelo consumo mais responsável e pelo apoio a causas que trabalham por essas mudanças.
 
Mico leao preto Pontal do Paranapanema by Gabriela Cabral Rezende WEB 1

Empresas, sociedade civil e governos atuando juntos, têm potencial de desenvolver mecanismos para alcançar as mudanças necessárias, gerando mais segurança às pessoas. Que mudanças são essas? De acordo com a ONU: conservar e restaurar ecossistemas, combater e reverter a degradação e empregar planejamento de paisagem para evitar, reduzir e mitigar mudanças no uso da terra; promover uma transição para a agricultura, pesca e sistemas alimentares sustentáveis; transformar em verdes as infraestruturas nas cidades e empregar soluções baseadas na natureza, reduzindo ou até eliminando o uso de combustíveis fósseis, mudando as matrizes energéticas.

Algumas mudanças estão acontecendo, mas em ritmo mais lento que o necessário. Aos cidadãos cabe atenção e acompanhamento para que possamos sempre que estiver ao nosso alcance, contribuir para essa transição urgente. 

Quer apoiar ações pela biodiversidade? Faça uma doação.

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