Novo Airão (AM) recebeu a “Oficina de Monitoramento Participativo de Quelônios do Mosaico do Baixo Rio Negro”, de 23 a 25 de agosto. A iniciativa capacitou novos monitores comunitários para o acompanhamento de populações de quelônios aquáticos e manejo das áreas de desova.
Participaram das atividades da oficina cerca de 70 pessoas de quatro Unidades de Conservação (UCs) do Mosaico (Reserva Extrativista do Rio Unini, Parque Nacional do Jaú, Parque Estadual Rio Negro Setor Norte e Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Negro), além de gestores e colaboradores de outras três UCs da Amazônia (as Reservas Biológicas Abufari e Trombetas e o Parque Nacional Juruena).
“A oficina é um momento de grande aprendizado, discussão e formação de opiniões, no qual todos os participantes tem a oportunidade de debater ações estratégicas para conservação das espécies de quelônios aquáticos, em especial a irapuca (Podocnemis erythrocephala), espécie endêmica da região do Baixo Rio Negro, explica Virgínia Bernardes, da equipe do projeto de Monitoramento Participativo da Biodiversidade, uma parceria entre IPÊ e ICMBio.
Além do IPÊ, a oficina realizada na Fundação Vitória Amazônica (FVA), foi promovida pelas organizações SEMA-AM, ICMBio, WCS – Brasil, FVA, Pé-de-Pincha e SEMMA de Novo Airão/AM, um coletivo que compõe o Programa de Conservação dos Quelônios do Mosaico Baixo Rio Negro.
(Foto: FVA)