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O Programa de Educação Ambiental “Um Pontal Bom para Todos” desenvolve estratégias para levar informação ambiental a um número cada vez maior de pessoas em uma região prioritária para a conservação da Mata Atlântica, no Pontal do Paranapanema.
Com apoio da Disney Conservation Fund para o programa de Conservação do Mico-Leão-Preto, a equipe do IPÊ levou informação ambiental a mais de 1,5 mil estudantes em municípios como Teodoro Sampaio, Euclides da Cunha Paulista, Marabá, Presidente Epitácio, Primavera e Rosana, localizados próximo aos fragmentos da Estação Ecológica Mico-Leão-Preto, uma das mais importantes Unidades de Conservação do interior paulista.
“Levamos aos estudantes exposições sobre o mico-leão-preto, realizamos palestras, momentos de videos e oficinas de arte sobre o animal. Tudo com o objetivo de aproximá-los da espécie que só existe nessa região e que é símbolo do Estado de São Paulo”, explica Maria das Graças Souza, coordenadora de Educação Ambiental do IPÊ no Pontal.
Uma das atividades mais aguardadas no ano pelos alunos, entretanto, foi a subida ao topo do Parque Estadual Morro do Diabo, como aconteceu com os mais de 100 estudantes do ensino fundamental da Escola Estadual João Pinheiro Correia, da cidade de Rosana (SP). “O IPÊ trouxe o morro para dentro da nossa escola com música, oficinas e várias atividades. Mas também proporcionou algo que muitos dos alunos nem sonhavam fazer um dia que era subir a trilha dentro do Parque Estadual. Poucos alunos conheciam essa riqueza que temos aqui”, comenta a diretora Vera Lucia Corghe.
Ao longo do ano, o IPÊ também realizou capacitações de professores da rede pública, sobre como aplicar o conteúdo socioambiental na sala de aula e aproximar os alunos da biodiversidade local. Vera foi uma das 70 professoras que participaram desses cursos.
“No nosso currículo escolar temos que discutir a questão ambiental e o IPÊ trouxe conhecimento de qualidade para nós, complementando aquilo que a gente já faz. O conteúdo sobre meio ambiente é fundamental na formação dessas crianças e muitas vezes o professor não tem todas as ferramentas para aplicar. Mas o que a gente pode fazer para melhorar esse currículo nós fazemos. As atividades extras são de grande importância, pois o aluno não aprende só em sala de aula. Esse contato com a natureza amplia o olhar deles e a consciência para a conservação”, diz Vera.
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