::cck::530::/cck::
::introtext::
Entre 23 e 26 de julho, IPÊ, ICMBio, Ecoporé e UNIR realizaram o curso para o Protocolo Complementar para Monitoramento do Efeito da Exploração Madeireira sobre os Mamíferos e Aves da Floresta Nacional do Jamari, em Itapuã D’Oeste (RO), na Floresta Nacional do Jamari (Flona Jamari). Ministrado na sede da Flona, com atividades práticas em trilhas, o curso contou com 13 representantes, dentre eles, comunitários residentes na Vila da Mineração e moradores do município de Itapuã D’Oeste. A organização e mobilização foram realizadas pelo ponto focal da Unidade de Conservação e da equipe local do IPÊ.
Os protocolos são roteiros metodológicos utilizados para auxiliar o monitoramento da biodiversidade em Unidades de Conservação (UCs) da Amazônia. Neste caso, o curso promoveu conhecimentos sobre como monitorar mamíferos e aves. Essa é uma ampliação das ações de monitoramento na Flona, que passa a aplicar, além dos protocolos básicos de monitoramento da biodiversidade (mamíferos de médio e grande porte, aves cinegéticas, borboletas frugívoras e plantas lenhosas) o protocolo complementar (local), com a instalação de armadilhas fotográficas nas áreas de conservação e concessão florestal.
Armadilhas – Os alunos contaram com aulas sobre conservação da biodiversidade, sobre a Flona, conduta durante os trabalhos, procedimentos de segurança em campo, orientação espacial com o uso de gps e manuseio de armadilhas fotográficas. Dessa forma, os participantes estão mais preparados para a execução do protocolo complementar. Com as armadilhas é possível compreender melhor os efeitos da exploração madeireira sustentável no grupo dos mamíferos de médio e grande porte e aves.
Para Deusiele Diniz, de Itapuã, a didática do curso foi o que mais chamou atenção. “O melhor curso com as melhores pessoas, equipe 100% competente, atenciosa e dedicada, aprendi de uma forma fácil, gostosa e divertida a tudo que foi me passado”, afirma. Já a aluna Aracélia Maia destacou o conhecimento adquirido: “o curso me proporcionou conhecimento e principalmente trabalho em equipe, didática clara e objetiva. Equipe maravilhosa de todos os instrutores”. A superação de desafios foi um ponto positivo para a aluna Andreia Ferreira. “Para mim foi uma experiência e tanto. Consegui vencer minhas próprias dificuldades e expectativas. Amei fazer parte dessa equipe, todos receptivos e excelentes monitores.”, disse.
O projeto de Monitoramento Participativo da Biodiversidade em Unidades de Conservação da Amazônia é desenvolvido pelo IPÊ em parceria com o ICMBio, com apoio de Gordon and Betty Moore Foundation e USAID.
::/introtext::
::fulltext::::/fulltext::
::cck::530::/cck::