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O IPÊ desenvolve dois grandes projetos na Amazônia que buscam soluções inovadoras para apoiar a consolidação das áreas protegidas. O projeto Motivação e Sucesso na Gestão de UCs (MOSUC), nasceu com os objetivos de ampliar a participação das comunidades na gestão, superar as dificuldades de recursos financeiros e atuar para transformar essas áreas em polos de desenvolvimento regional. Nesse cenário ganha importância o papel do voluntariado.
Outra grande frente é o projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade em Unidades de Conservação da Amazônia (MPB). Nesse processo, a comunidade é o principal agente de transformação. A proposta da iniciativa é trocar conhecimento entre pesquisadores, gestores e populações moradoras das UCs e de seu entorno sobre a importância da biodiversidade local e de que forma elas próprias podem contribuir para protegê-la por meio do monitoramento. Para isso, envolve a criação conjunta de protocolos de manejo como nos casos da castanha, da caça e do pirarucu e outros.
Nos dois projetos, o IPÊ conta com a parceria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Essas ricas experiências estarão sendo relatadas em vários momentos durante Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC). A programação pode ser acompanhada pela página do IPÊ no Facebook: http://www.facebook.com/ipe. instituto.pesquisas.ecologicas
No primeiro dia do evento (31) às 13h, no Espaço de Eventos, Fabiana Prado, pelo IPÊ, e Wajdi Mishmish, pelo ICMBIO, participam do Talk Show: Tecnologias inovadoras e acessíveis para gestão de UCs e para populações locais da Amazônia onde apresentarão a Plataforma do Painel Dinâmico.
A tecnologia foi desenvolvida numa parceria IPÊ-ICMBIO para dar mais transparência aos dados de gestão das unidades de conservação. Por ela qualquer entidade, governo ou cidadão tem acesso a informações de todas as unidades de conservação sob a gestão do ICMBIO. Para saber mais basta acessar: https://goo.gl/fjjtVV
Diálogos da Conservação – Às 14h40, no Espaço Amazônia, o IPÊ apresenta quatro temas de grande relevância para soluções integradas nas áreas protegidas da Amazônia.
Durante os diálogos, IPÊ e ICMBIO trarão à discussão como promover o envolvimento social no monitoramento da biodiversidade para a conservação das UCs: compartilhamento de aprendizados; a gestão do Conhecimento em UCs federais: ambiente virtual de aprendizagem; participação da sociedade como voluntária nas UCs – IPÊ / ICMBIO e parcerias que fortalecem as boas práticas na gestão de UCs federais – IPÊ / ICMBIO.
“Acreditamos fortemente que só poderemos avançar na consolidação da gestão se apostarmos cada vez mais em soluções integradas para as áreas protegidas da Amazônia. A participação da sociedade à gestão das unidades e sua contribuição na missão de proteção da sociobiodiversidade são elementos norteadores desse processo. É nesse sentido que unimos nossos esforços durante o CBUC”, comenta Fabiana Prado, gerente de projetos do IPÊ.
Gestão do Conhecimento – No dia 01 de agosto, às 17h, na sala três da Arena Haroldo Palo Jr, Talk Show traz à discussão a gestão do conhecimento para conservação envolvendo populações locais. Cristina Tófoli, pelo IPÊ e Francisco Souza, extrativista e monitor da biodiversidade na Resex do Cazumbá-Iracema vão tratar do assunto.
Os dois discorrem sobre a experiência do monitoramento participativo da biodiversidade como ferramenta para promoção da participação social, geração de informação da biodiversidade, conservação da sociobiodiversidade e subsídios para tomada de decisões. Esse conhecimento resultou em publicação de livro e vídeos que são compartilhados com outras áreas protegidas.
Consolidação – Encerrando a participação do IPÊ no CBUC, no dia 2 de agosto, às 17h, na sala 8, Claudio Padua, vice-presidente do instituto, será moderador do Talk Show: O que é consolidação de unidades de conservação?
Participam ainda do evento Paulo Carneiro (ICMBIO), Leide Takahashi (Fundação Boticário), Marina Campos (Fundação Moore) e Rita Mesquita (INPA). Ao ouvir os setores governamental, financiador e acadêmico o objetivo é avançar para a melhor compreensão e definição da consolidação da áreas protegidas.
Para o Fabiana Prado, “a consolidação passa necessariamente pelo estabelecimento de parcerias entre organizações diversos setores (governo, sociedade civil e empresas) para que desenvolvam projetos que atuem na busca de soluções integradas para áreas protegidas da Amazônia”, conclui.
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