::cck::724::/cck::
::introtext::
Quando cheguei no oeste paulista acompanhando o Claudio Padua, meu marido, resolvi trabalhar com educação ambiental, mas sem muito saber como começar. Assim, a pequena equipe que aderiu no início e eu passamos um questionário a moradores de Teodoro Sampaio, no Pontal do Paranapanema, que deflagrou uma realidade inesperada. Mais de 90% dos mais de 500 entrevistados matariam as cobras se as encontrassem, inclusive guardas-parques. Esse fato nos levou a uma reflexão profunda. O que fazer? Fingir que nada estava acontecendo não parecia correto. Afinal, a razão de estarmos na região era tentar salvar o mico-leão preto, espécie na época classificada como uma das dez mais ameaçadas do mundo pela IUCN (International Union for Conservation of Nature). E, se as deixássemos a mercê do gosto de quem as encontrassem, o destino delas poderia ser semelhante ao dos micos, que quase desapareceram da natureza.
Foi aí que pensamos em ter cobras vivas em nosso recém-inaugurado programa de educação ambiental, que já contava com visitação escolar em trilhas que havíamos instalado no Parque Estadual do Morro do Diabo (PEMD), então sob gestão do Instituto Florestal de São Paulo. Porém, sinceramente, a ideia não vinha fácil, pois, pessoalmente, eu nunca havia tido contato com cobras e nós, equipe de educação ambiental, precisávamos demonstrar familiaridade e tranquilidade ao lidar com essas criaturas.
Leia o artigo completo de Suzana Padua em Fauna News.
::/introtext::
::fulltext::::/fulltext::
::cck::724::/cck::