Onde Estamos
Rod. Dom Pedro I, km 47
Nazaré Paulista, SP, Brasil
Caixa Postal 47 – 12960-000
Tel: (11) 3590-0041
No Extremo Sul da Bahia, o IPÊ atua por meio do PROSPERA – Projeto de Restauração Orientada e Sustentável para Produção Ecológica, Regeneração Ambiental e Renda Ampliada. A iniciativa apoia o produtor rural no planejamento de uso da terra, visando aumentar a produtividade, qualidade do solo e disponibilidade da água nas propriedades. Além disso, fortalece a economia local, desenvolvendo cadeias produtivas sustentáveis, compartilhando conhecimento e promovendo benefícios para as pessoas através da conservação da biodiversidade e melhoria do clima. Tudo isso será realizado por meio da restauração ecossistêmica e da recuperação produtiva de um trecho do Corredor Central da Mata Atlântica, abrangendo as cidades de Prado, Porto Seguro e Itamaraju.
Esse trecho do corredor central foi selecionado a partir do estudo “Corredores da Biodiversidade – Caminhos para a Construção de Paisagens Sustentáveis”, realizado pelo IPÊ. Ele atravessa propriedades privadas, áreas com agricultura familiar e Terras Indígenas. Com a participação de proprietários rurais, o foco é plantarmos e regenerarmos florestas nativas em Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal, formando corredores de reconexão entre as seguintes Unidades de Conservação: Parque Nacional do Descobrimento, que possui 22.000 hectares, e Parque Histórico Natural Monte Pascoal, que tem 22.500 hectares de área, além de Terras Indígenas, diversas Reservas Particulares do Patrimônio Natural e outras categorias de Áreas Protegidas. Ao promover a adequação ambiental de propriedades, com a implementação de sistemas de produção sustentáveis e restauração ecológica, aumentaremos a conectividade à escala da paisagem nessa área considerada hostpot global de biodiversidade.
A estratégia de corredores também vai contribuir com a recuperação de áreas de nascentes e matas ciliares que vai impactar na disponibilidade de água de áreas rurais e urbanas.
A proposta de conectar florestas vem da necessidade de restabelecer o ecossistema e suas interações, gerando mais biodiversidade com diversidade florestal, e regenerando espaços de vida para espécies da fauna poderem transitar de uma floresta a outra, evitando seu isolamento e ampliando suas chances de sobrevivência.
Os principais impactos deste projeto serão: manutenção da biodiversidade regional, conversão de áreas degradadas em vegetação nativa e produção sustentável, produção de serviços ecossistêmicos (produção de água, conservação do solo, controle de sedimentação, manutenção de polinizadores, controle biológico de pragas e doenças, armazenamento e captura de carbono), benefícios sociais (adequação ambiental das propriedades rurais, aumento da percepção e engajamento ambiental) e socioeconômico (segurança hídrica e alimentar, aumento da produtividade, resiliência socioecnômica).
Melhoria/gestão sustentável (ou seja, em certificação, aplicação de Boas Práticas Agrícolas, etc.): 200 hectares
Proteção: 825 hectares diretamente e 49.180 hectares indiretamente (Unidades de Conservação e Terras Indígenas)
Melhoria/Manejo Sustentável: 20 hectares diretamente e 1.200 hectares indiretamente
Restauração: 91 hectares
Maria Otávia S. Crepaldi
Erica Munaro
Mabel Ludka
Sabrina Weber
Isabela Waga
Mário Santana Cruz
Procter & Gamble (P&G)
Suzano Papel e Celulose
Environmental Leadership Training Initiative, Yale School of the Environment – ELTI/Yale
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