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Convidamos você a conhecer, neste Relatório, os resultados de 2024 de nossos projetos na frente de pesquisa, as novidades na área de negócios sustentáveis e no fomento à articulação entre diferentes atores da sociedade, bem como os destaques das iniciativas de educação do IPÊ. Nossa atuação nesse ano reforça o compromisso que temos com a conservação da biodiversidade – que, cada vez mais, deve ser visto de forma integrada com os desafios dos efeitos das mudanças climáticas. Acompanhe o nosso trabalho!

MENSAGENS

Eduardo Ditt

Foto: Ilana Bar/ Estúdio Garagem

Diálogo e trabalho conjunto para encontrar soluções inovadoras

Os desafios socioambientais são severos e se relacionam com diversos problemas, entre eles os econômicos. As soluções para superá-los devem considerar todos os fatores. Dessa forma, nossos projetos não atuam simplesmente para a conservação de uma espécie, mas consideram o todo, como a questão climática.

EDUARDO DITT,
diretor-executivo do IPÊ

Leia a mensagem completa aqui.

Suzana Pádua

Foto: Ilana Bar/ Estúdio Garagem

Educação como meio de transformação socioambiental em um país megadiverso

Um país de megadiversidade como o Brasil precisa de profissionais competentes e bem-preparados para proteger sua imensa riqueza natural. Somos nós, seres humanos, que estamos degradando o ambiente e somos nós que devemos fazer diferente!

SUZANA PADUA,
fundadora e presidente do IPÊ

Leia a mensagem completa aqui.

ONDE ESTAMOS

Clique e veja no mapa onde estão as nossas iniciativas

Pontos Verdes Pontos Vermelhos Pontos Amarelos Pontos Azuis Pontos Rosas Pontos Laranjas Pontos Verde Escuro Território Nacional
Pontos Verdes Pontos Vermelhos Pontos Amarelos Pontos Verde Escuro Pontos Rosas Pontos Azuis Pontos Laranjas Território Nacional

NA AMAZÔNIA, ATUAMOS COM SOLUÇÕES INTEGRADAS PARA A CONSERVAÇÃO DO BIOMA, INCLUINDO AÇÕES DE EDUCAÇÃO E DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL. TAMBÉM INCENTIVAMOS O EMPREENDEDORISMO E FOMENTAMOS O MONITORAMENTO DA BIODIVERSIDADE EM ÁREA PROTEGIDA COM CONCESSÃO FLORESTAL.



Imersões (Baixo Rio Negro)
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LIRA - Legado Integrado da Região Amazônica
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Monitoramento da Biodiversidade em Área Protegida com Concessão Florestal
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Navegando Educação Empreendedora (Baixo Rio Negro)
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Reflora - Recuperação Ecológica e Implantação de Sistemas Agroflorestais Multifuncionais (Baixo Rio Negro)
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Agroecologia em Rede (Baixo Rio Negro)
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NO SUL DA BAHIA, REALIZAMOS O MESTRADO PROFISSIONAL DA ESCAS EXTRA-CAMPUS. TAMBÉM ATUAMOS COM PROJETOS VOLTADOS AOS PEQUENOS PRODUTORES E AGRICULTORES FAMILIARES, COM A IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS SUSTENTÁVEIS E CORREDORES ECOLÓGICOS PARA CONECTIVIDADE DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E TERRAS INDÍGENAS.



ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade
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Iniciativa de Treinamento e Formação de Lideranças Ambientais
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Prospera – Projeto de Restauração Orientada e Sustentável para Produção Ecológica, Regeneração Ambiental e Renda Ampliada
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NO ESPÍRITO SANTO, PROMOVEMOS AÇÕES DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO TÉCNICA PARA RESTAURAÇÃO DA PAISAGEM EM ÁREAS DEGRADADAS E GERAÇÃO DE RENDA PARA ASSENTADOS RURAIS E PEQUENOS AGRICULTORES.



Educação, Paisagem e Comunidade
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CECSA-Clima - Centro de Educação e Cooperação Socioambiental para o Clima
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Paisagens Climáticas
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Terceira Margem do Rio Doce
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NO PANTANAL E CERRADO, ATUAMOS PELA CONSERVAÇÃO DE ESPÉCIES AMEAÇADAS E FOMENTAMOS O DIÁLOGO ENTRE DIFERENTES SETORES POR AÇÕES EM PROL DA SUSTENTABILIDADE.



Anta-Brasileira
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Tatu-Canastra
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Coalizão Pontes Pantaneiras
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NO PONTAL DO PARANAPANEMA (SP), A PARTIR DA RESTAURAÇÃO DE FLORESTAS, DO ENVOLVIMENTO DAS PESSOAS, DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DA PESQUISA DE ESPÉCIES COMO O MICO-LEÃO-PRETO, GERAMOS BENEFÍCIOS COMO: MELHORIA DA RENDA DAS PESSOAS, COMBATE ÀS MUDANÇAS DO CLIMA E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NA REGIÃO.



Corredores de Vida
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Viveiros Comunitários
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Programa de Conservação do Mico-leão-preto
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Café Agroflorestal
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EM NAZARÉ PAULISTA (SP), REALIZAMOS AÇÕES DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL E IMPLEMENTAMOS, JUNTO COM PROPRIETÁRIOS RURAIS, SISTEMAS PRODUTIVOS SUSTENTÁVEIS COM FOCO EM AUMENTAR A RESILIÊNCIA DO SISTEMA CANTAREIRA CONTRIBUINDO, ASSIM, COM A SEGURANÇA HÍDRICA DE 7,5 MILHÕES DE PESSOAS. COM AS ESCOLAS CLIMÁTICAS E OS PROGRAMAS DE VOLUNTARIADO, INCENTIVAMOS AS PESSOAS A SEREM AGENTES TRANSFORMADORES PELO CLIMA. É AQUI ONDE FICA A SEDE DO IPÊ E DA ESCAS, ASSIM COMO A LOJA FÍSICA DO IPÊ.



ESCAS - Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade
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Escolas Climáticas
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Semeando Água
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Voluntariado para Conservação da Biodiversidade
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Loja do IPÊ
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EM BRASÍLIA, TEMOS O NOSSO ESCRITÓRIO REGIONAL.

PARA TODO O TERRITÓRIO NACIONAL, ATUAMOS NA CONSTRUÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA FEDERAL DE VOLUNTARIADO NO MANEJO INTEGRADO DO FOGO (MIF), JUNTO COM BRIGADAS VOLUNTÁRIAS E COMUNITÁRIAS, PODER PÚBLICO E SOCIEDADE CIVIL.



Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo
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GRANDES NÚMEROS 2024


+ de
2,8 milhões

de mudas de árvores plantadas

+ de
19 mil

pessoas beneficiadas com atividades produtivas sustentáveis

+ de
13 mil

pessoas beneficiadas por formações e ações de educação ambiental

+ de
10  mil

pessoas beneficiadas diretamente na gestão territorial

 
6 espécies

da fauna pesquisadas para conservação

 
361 pessoas

participaram de cursos da ESCAS / 28 bolsas de estudo

DESTAQUES DO ANO

Confira nossas ações que se destacaram em 2024

NOSSOS PROJETOS

As iniciativas do IPÊ estão divididas em quatro pilares, que orientam a organização do nosso conteúdo neste Relatório: pesquisa científica prática, orientada para soluções; promoção da articulação entre setores; educação por um mundo mais justo e sustentável; e fortalecimento de negócios sustentáveis.

CLIQUE NOS PILARES E CONHEÇA OS PROJETOS E SEUS AVANÇOS

PESQUISA APLICADA, CIÊNCIA E INOVAÇÃO

Aplicamos o conhecimento gerado com nossos projetos de pesquisa de espécies, restauração florestal e modelos produtivos sustentáveis de forma prática, em soluções pela conservação da biodiversidade. Nesse processo, a participação das comunidades e a valorização da sabedoria tradicional são fundamentais. Isso tudo é, para nós, um caminho para a inovação pelo desenvolvimento sustentável.

+
CLIQUE E CONHEÇA OS PROJETOS

CORREDORES DE VIDA

Em 2025, completaremos 25 anos de atividades dedicadas à restauração florestal na região do Pontal do Paranapanema, no oeste do estado de São Paulo. Atuamos para tornar realidade o nosso “Mapa dos Sonhos”, que define as áreas prioritárias para plantio de corredores, bosques e faixas de proteção ao redor de florestas nativas remanescentes de Mata Atlântica. Desde 2021, passamos a atuar em maior escala, ampliando nossa área de atuação com o ARR Corredores de Vida, iniciativa que tem como objetivo restaurar 75 mil hectares até 2041, em parceria com a Ambipar.

O projeto é uma referência não só pela área restaurada – mais de 5.000 hectares, com o plantio de 9,5 milhões de árvores –, como também pela mobilização e engajamento das comunidades locais, que atuam em negócios voltados ao plantio e manutenção de mudas. Destacamos, nessa trajetória, a criação do maior corredor já restaurado no bioma – com 12 km e 2,4 milhões de árvores – que conectam o Parque Estadual Morro do Diabo (PEMD) à Estação Ecológica Mico-Leão-Preto.

A participação da comunidade é elemento fundamental do projeto. Em ao menos quatro encontros oficiais por ano, conhecidos como Sextas ConsCiência, a equipe do IPÊ compartilha com a comunidade os desafios, os avanços e os aprendizados das pesquisas. São técnicos, proprietários e colaboradores da cadeia da restauração florestal, professores, estudantes e representantes de instituições privadas e públicas nas esferas federal, estadual e municipal interessados em conhecer as ações desenvolvidas na região. As Sextas ConsCiência são inspiradas nas Manhãs com Ciência organizadas pelo IPÊ desde 2004.


CORREDORES DE VIDA

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

Mais de 2,7 milhões de mudas de árvores nativas plantadas em 1.709 hectares.

Chegamos a 18 empresas locais de plantio e manutenção de mudas fomentadas pelo projeto, um aumento de 63% em relação ao ano anterior.

Realização de oficina sobre Direitos Humanos na cadeia de restauração florestal, junto aos viveiristas e prestadores de serviços.

4 edições de Sextas ConsCiência realizadas, sobre temas como restauração, conservação do mico-leão-preto e emergência climática.

2 artigos científicos publicados.

147 pessoas beneficiadas pela atuação de empresas de plantio e manutenção de mudas.

4 bolsas de estudo, sendo 3 vinculadas ao Mestrado da ESCAS e 1 de pós-doutorado na Unesp Rio Claro.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Os corredores restaurados trazem a floresta de volta e assim possibilitam o fluxo genético tanto de plantas quanto de animais, o que é estratégico para que ambos continuem existindo no longo prazo. A regulação climática e a maior absorção da água da chuva pelo solo estão entre os serviços da natureza relacionados ao projeto. Além disso, a restauração dos 75 mil hectares até 2041, por meio do ARR Corredores de Vida, parceria entre IPÊ e Ambipar, tem potencial de capturar 29 milhões de toneladas de CO2eq em 50 anos.

PRÓXIMOS PASSOS:

Aumentar a área florestal na região, por meio da conectividade de corredores ecológicos, além de fomentar novas empresas de prestação de serviços locais relacionados à cadeia da restauração, contribuindo com o aumento da renda das pessoas da região. Daremos sequência à formação de profissionais da equipe e de parceiros sobre restauração, monitoramento e pesquisas.

PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO DO MICO-LEÃO-PRETO

A conservação do mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus), na região do Pontal do Paranapanema, no estado de São Paulo, foi o ponto de partida para a criação do IPÊ. Em 40 anos, identificamos mais de 10 populações de micos e, para estabelecer novos grupos e suplementar outros ameaçados de extinção, realizamos a translocação de 27 indivíduos. Com esses esforços, houve a mudança no status da conservação do mico, de “criticamente ameaçada” para “em perigo”, na lista vermelha internacional da IUCN. Nosso trabalho também subsidiou a criação da Estação Ecológica do Mico-leão-preto e da Área sob Proteção Especial (ASPE) Mico-leão-preto (Fundação Florestal/SP).

CORREDORES DE VIDA

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

Primeiro grupo (5 micos-leões-pretos) translocado do Parque Estadual Morro do Diabo para o fragmento de Reserva Legal da Fazenda Santa Maria, para suplementar e evitar a extinção da população que se encontra ali.

Iniciamos o monitoramento pré-translocação do segundo grupo a ser movimentado em 2025.

2 artigos científicos publicados.

Implementação do Manual de Apoio Pedagógico para Educadores do Ensino Fundamental I em três escolas estaduais e uma municipal de Teodoro Sampaio, atendendo 583 alunos e 23 professores.

Desenvolvimento de pesquisas sobre a implementação de monitoramento remoto (gravadores autônomos e armadilhas fotográficas) em diversas áreas de atuação do projeto.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Micos-leões-pretos são importantes dispersores de sementes, que auxiliam na recomposição e manutenção das áreas onde estão presentes. Dessa forma, eles contribuem com a qualidade do ambiente e a manutenção dos serviços ecossistêmicos prestados pelas florestas, incluindo o armazenamento de carbono.

PRÓXIMOS PASSOS:

Aplicaremos o Protocolo de Avaliação Rápida das Populações e avaliaremos as ações de manejo relacionadas ao uso de recursos, saúde e genética das populações, uso e ocupação do habitat, movimento e gasto energético. Seguiremos com a frente de manejo populacional, que inclui translocação e reintrodução de micos nas áreas protegidas. Também daremos continuidade às ações de manejo de habitat, como plantios para enriquecimento de fragmentos, passagens de fauna e instalação de dormitórios artificiais para os micos. Na frente de educação ambiental, seguiremos com o Manual de Apoio Pedagógico para Educadores de Ensino Fundamental de Teodoro Sampaio e as formações de professores da região. Vamos fomentar a criação de Unidades de Conservação na região do Pontal do Paranapanema.

INCAB - INICIATIVA NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DA ANTA BRASILEIRA

Ao longo de 28 anos de atuação, completados em 2024, a INCAB-IPÊ construiu o maior banco de dados do mundo sobre a anta-brasileira (Tapirus terrestris). Esse recurso e as metodologias de pesquisa contribuem para entender o animal e, assim, traçar estratégias de conservação, além de apoiar trabalhos de outros países onde ocorrem diferentes espécies de anta.

Atualmente, a INCAB realiza pesquisas na Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado, Amazônia e Caatinga, e já identificou 613 indivíduos por meio de armadilhas fotográficas. Oito prêmios internacionais recebidos, incluindo o Whitley Gold Award, o “Oscar” da conservação mundial, reforçam a importância desta iniciativa. A INCAB tem como frentes Pesquisa Científica, Modelagem de Populações e Planejamento de Ações, Educação Ambiental, Campanhas e Ações, Treinamentos e Capacitações, Turismo Científico e Comunicação. Esta última busca incentivar nas pessoas o orgulho pela espécie, que no Brasil sofre com o preconceito. O projeto criou até uma hashtag nas redes sociais, #antaéelogio.

CORREDORES DE VIDA

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

Alcançamos o marco de
300 procedimentos anestésicos
em antas de vida livre, o que reforça o sucesso do projeto em relação às capturas de indivíduos para avaliação da saúde.

A Expedição Caatinga 2024 comprovou que a espécie não está extinta nesse bioma.

4 capítulos publicados no livro Tapirs of the World, editado por Patrícia Medici, coordenadora da INCAB-IPÊ, e dois cientistas.

4 artigos científicos publicados.

9 profissionais treinados por meio de voluntariado ou estágio.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

A anta-brasileira é considerada uma jardineira da floresta, porque a semente que tenha passado pelo trato digestivo do animal está pronta para germinar. Por isso, a espécie desempenha papel fundamental para evitar a perda da biodiversidade. A conservação da anta contribui para a manutenção das florestas e seu funcionamento ecológico e, consequentemente, para o equilíbrio climático.

PRÓXIMOS PASSOS:

Realizaremos mais uma expedição pela Caatinga para concluir o panorama sobre a ocorrência atual da espécie no bioma. Daremos continuidade aos estudos de contaminação dos animais por agroquímicos e metais e expandiremos os esforços de comunicação das mensagens sobre a conservação da espécie. Também vamos estabelecer um sistema de gestão e análise de dados para facilitar sua aplicação no design de estratégias de conservação e produção de publicações.

PROJETO TATU-CANASTRA

As pesquisas sobre o tatu-canastra (Priodonte maximus) realizadas pelo projeto, uma parceria entre IPÊ e o ICAS - Instituto de Conservação de Animais Silvestres, foram fundamentais para a criação de áreas protegidas e corredores de conservação no Mato Grosso do Sul. A iniciativa também formou brigadas comunitárias de combate a incêndios em Nhecolândia, envolvendo uma área de 1.600 km² e 23 fazendas no Pantanal. Já o projeto Canastras e Colmeias, que eliminou a retaliação de apicultores contra os tatus no Cerrado sul-mato-grossense, está se expandindo: em 2024, começou a atuar no Parque Indígena do Xingu.

PROJETO TATU-CANASTRA

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

Mais 8 indivíduos de tatu-canastra passaram a ser monitorados no Pantanal, incluindo uma recaptura de um indivíduo capturado há 11 anos.

Ao todo, 46 tatus-canastras são monitorados no Pantanal.

Em sua primeira atuação, a Brigada Comunitária da Nhecolândia apagou um grande incêndio, com sucesso.

Mais de 100 apicultores certificados como “amigo do tatu-canastra”;
260 rainhas de abelhas distribuídas para 12 apicultores.

19 pesquisadores (3 graduandos,
7 mestrandos, 7 doutorandos e 2 pós-doutorandos).

8 artigos científicos publicados.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Conhecido como engenheiro da natureza, o tatu-canastra constrói tocas que mantêm temperatura interna média de 24ºC, formando um ambiente estável. Outros animais usam essas tocas, que os ajudam a sobreviver às variações climáticas e temperaturas extremas.

PRÓXIMOS PASSOS:

Desenvolveremos um plano estratégico para o Parque Municipal Natural do Pombo, em Três Lagoas, que é a única área protegida do Cerrado do estado do Mato Grosso do Sul onde o tatu-canastra ocorre. Também vamos ampliar o alcance do projeto Canastras e Colmeias para todo o território nacional e concluiremos o treinamento dos apicultores do Xingu. Ainda, consolidaremos nosso centro de treinamento para jovens conservacionistas.

MONITORAMENTO DA BIODIVERSIDADE EM ÁREA PROTEGIDA COM CONCESSÃO FLORESTAL

Com este projeto, apoiamos a implementação do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Monitora), do ICMBio, na Floresta Nacional (Flona) de Caxiuanã (PA), onde são monitoradas áreas conservadas (controle) e áreas de concessão florestal operadas pela Benevides Madeiras. Atualmente, contamos com 10 monitores da biodiversidade em uma atividade que ajuda a orientar ações de conservação nessas áreas de produção sustentável de produtos madeireiros e não madeireiros. Contamos com apoio do Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS) e parceria com ICMBio, Ibama, Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), Jardim Botânico de Nova Iorque (NYBG) e empresa Benevides. A iniciativa está vinculada ao projeto Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo, coordenado pelo IPÊ.

MONITORAMENTO DA BIODIVERSIDADE EM ÁREA PROTEGIDA COM CONCESSÃO FLORESTAL

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

2ª edição do Curso de Monitoramento da Biodiversidade integrado à coleta de dados dos protocolos, o que possibilitou a formação de novos monitores e o aprimoramento e atualização dos antigos.

Realização de ação-piloto de execução do protocolo de madeira em áreas manejadas, em parceria com o Serviço Florestal Brasileiro, Jardim Botânico de Nova York e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, com apoio do Serviço Florestal dos Estados Unidos.

107 pessoas (28% jovens e 41% mulheres) participaram do Encontro de Saberes na Flona de Caxiuanã.

6 trilhas para monitoramento implementadas em áreas conservadas e manejadas.

25 pessoas participaram da formação de monitores, sendo
27% mulheres; 5 funcionários da empresa Benevides receberam treinamento para realização do protocolo de madeira.

1 artigo científico publicado.

Celebrado acordo de cooperação tripartite, com apoio do IPÊ, entre ICMBio, SFB e JBRJ, visando a execução de pesquisas, monitoramento da biodiversidade, conservação e valorização da flora em Unidades de Conservação federais.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

O monitoramento contínuo de áreas com concessão florestal é fundamental no longo prazo, pois avalia o impacto da atividade na conservação da biodiversidade. Nesse sentido, promovemos um trabalho conjunto para definir arranjos intersetoriais visando articular esforços e informações e, assim, otimizar recursos para tomadas de decisão convergentes que fortaleçam a conservação da biodiversidade. Com o protocolo de madeira, por exemplo, é possível tanto identificar o potencial de absorção de carbono quanto realizar a rastreabilidade da madeira que provém dessa Unidade de Conservação e, dessa forma, reconhecê-la em qualquer lugar do mundo como madeira da Flona de Caxiuanã retirada de forma sustentável.

PRÓXIMOS PASSOS:

O decreto do governo dos Estados Unidos, que suspendeu atividades fomentadas pelas agências norte-americanas de cooperação, impossibilitou a realização de algumas atividades previstas para esse ano.

Contudo, a coordenação mobilizou os parceiros institucionais para assumirem estas atividades dentro de suas possibilidades, para minimizar o impacto.

Assim, a Benevides enviará amostras de madeira coletadas no âmbito do Protocolo de Madeira para análise; o ICMBio assumiu a análise dos dados e a realização do Encontro dos Saberes; Jardim Botânico de Nova Iorque, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Museu Paraense Emílio Goeldi e ICMBio farão o curso e a coleta do Protocolo Avançado de Plantas, uma novidade para a UC, ampliando ainda mais o monitoramento da biodiversidade.

PROSPERA

Em 2024, iniciamos, no sul da Bahia, o Prospera – Projeto de Restauração Orientada e Sustentável para Produção Ecológica, Regeneração Ambiental e Renda Ampliada, para a restauração de um trecho do Corredor Central da Mata Atlântica, abrangendo os municípios de Prado, Porto Seguro e Itamaraju. A iniciativa apoia o produtor rural no planejamento de uso da terra, visando aumentar a produtividade, qualidade do solo e disponibilidade da água. Tudo isso será realizado por meio da restauração e recuperação produtiva em Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal, formando corredores de reconexão entre Unidades de Conservação e Terras Indígenas. O projeto tem financiamento das empresas Procter & Gamble, Suzano Papel e Celulose, além de Sol de Janeiro.

PROSPERA

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

11 produtores mobilizados para a implementação do corredor.

Diagnóstico socioambiental de 2 fazendas com áreas que vão integrar o corredor, totalizando 35 hectares de restauração de Áreas de Preservação Permanente.

Planejamento de novo corredor de biodiversidade a partir da Serra da Gaturama.

Ampliação e articulação de parcerias para o engajamento com organizações da sociedade civil locais

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Corredores ecológicos que conectam os fragmentos da Mata Atlântica são essenciais para possibilitar travessias seguras para as espécies, equilibrar os ecossistemas e melhorar a provisão dos serviços ambientais, contribuindo, ainda, para aumentar a resiliência e mitigar o impacto das mudanças climáticas e das atividades humanas.

PRÓXIMOS PASSOS:

Até 2028, temos como meta a restauração florestal de 91 hectares, a recuperação produtiva sustentável, com sistemas agroflorestais e silvipastoris, em 20 hectares. Com essas áreas restauradas promoveremos a conexão de 58 mil hectares, que incluem duas importantes Unidades de Conservação e duas Terras Indígenas.

SEMEANDO ÁGUA

O Sistema Cantareira abastece mais de 7,5 milhões de pessoas da região metropolitana de São Paulo, além dos municípios de Campinas e Piracicaba. Com este projeto, contribuímos com o aumento da resiliência do sistema e a segurança hídrica, o que beneficia tanto os moradores da região do Cantareira quanto quem, mesmo vivendo longe, usufrui do recurso. Atuamos em 17 propriedades rurais consideradas Unidades Demonstrativas, uma vez que, por meio de ações do projeto, se tornaram ambientalmente adequadas, aumentando a infiltração da água da chuva no solo. Em nossa história, formamos mais de 600 pessoas em práticas de produção rural sustentáveis. Geramos conhecimento científico sobre a região, que é usado em estratégias de conservação e estudos acadêmicos. Também incidimos em políticas públicas locais e incentivamos a formação de Coletivos Socioambientais para ações de mitigação e resiliência às mudanças climáticas, por meio do projeto Escolas Climáticas.

SEMEANDO ÁGUA

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

Criação da Associação Agroecológica de Semeadores de Água, que busca promover a agricultura agroecológica, bioeconomia e conservação ambiental, entre outras ações.

Mais de 33 hectares sob restauração florestal e implementação de sistemas produtivos sustentáveis.

50 famílias, totalizando
200 pessoas
, receberam assistência técnica e suas propriedades passaram por adequação ambiental.

32 mil árvores plantadas em
25,3 hectares de restauração ecológica.

4 mil mudas de árvores frutíferas nativas da Mata Atlântica e mais de 1.000 mudas de café plantadas em 8 hectares de sistemas produtivos sustentáveis.

46 pessoas, incluindo produtores rurais, participaram de cursos e oficinas sobre práticas de produção sustentável, como florestas multifuncionais e melipolinicultura.

Apoio por meio de bolsa de estudo a 1 mestrando da Unifesp, com ajuda de custo, materiais de campo e de laboratório.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Apenas nas áreas de restauração florestal, que totalizam 65,73 hectares, contribuímos com a remoção de mais de 3 mil toneladas de CO2eq. Essas áreas têm de 1 a 8 anos, estão em pleno desenvolvimento e continuam contribuindo nessa direção. Com a implementação de sistemas produtivos sustentáveis em propriedades rurais, temos promovido medidas de redução dos impactos das mudanças climáticas. Também por meio da restauração, contribuímos com o plantio e o monitoramento de espécies da flora da Mata Atlântica ameaçadas de extinção, como araucária (Araucaria angustifolia), jequitibá-rosa (Cariniana legalis) e juçara (Euterpe edulis).

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos expandir nossa atuação para a região da bacia do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), implantar projetos de carbono que possam remunerar pequenos proprietários rurais e estudar parcerias estratégicas que possam viabilizar financeiramente o aumento da escala da mudança do uso do solo.

TERCEIRA MARGEM DO DOCE: CAMINHOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE

Neste projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) mapeamos, identificamos e analisamos a vulnerabilidade das espécies-alvo do extrativismo ilegal na bacia do rio Doce, desde a barragem de Fundão, em Mariana (MG), até sua foz, no Oceano Atlântico, em Linhares (ES). A partir dos resultados, são propostas ações para desencorajar a atividade, bem como oportunidades de desenvolvimento sustentável com base no uso e manejo adequado dos recursos naturais, incluindo o fortalecimento de cadeias da sociobiodiversidade. Os resultados vão contribuir com os objetivos do Plano de Ação para Conservação da Biodiversidade Terrestre do Rio Doce, da Fundação Renova (em liquidação), atualmente gerida pela instituição Reparação Bacia do Rio Doce.

TERCEIRA MARGEM DO DOCE: CAMINHOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

225 entrevistas sobre o uso da biodiversidade, realizadas com produtores rurais, gestores de Unidades de Conservação, órgãos públicos, empresas, organizações da sociedade civil e lideranças comunitárias.

3 bolsas de estudo vinculadas à ESCAS.

Levantamentos em campo, com uso de drone, imagens de alta qualidade e sensoriamento remoto (LiDAR), de informações sobre a estrutura das florestas em 2 áreas com maior risco de extrativismo.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Uma das frentes do projeto é identificar espécies-chave para restauração florestal com potencial para o fortalecimento das cadeias da sociobiodiversidade. Com isso, ajudamos na conservação e valorização da biodiversidade e a consequente manutenção da floresta em pé, o que contribui para a regulação do clima. Isso também promove a geração de renda e de oportunidades econômicas para a população local.

PRÓXIMOS PASSOS:

Entrevistaremos produtores rurais, comunidades tradicionais e lideranças comunitárias para concluir a coleta de dados sobre os usos da biodiversidade. Daremos continuidade aos levantamentos em campo sobre a estrutura florestal nas 6 áreas sob risco de extrativismo ilegal. Vamos elaborar propostas para o desenvolvimento de cadeias da sociobiodiversidade, restauração florestal e mitigação dos impactos do extrativismo predatório ao longo da bacia do Rio Doce.

ARTICULAÇÃO E REDES

Desafios complexos e amplos, como os do clima e da biodiversidade, precisam de integração e compartilhamento de esforços, conhecimentos, saberes e experiências para serem enfrentados. Por isso, promovemos ações em rede, participamos de grupos estratégicos e incentivamos a articulação e a cooperação entre comunidades, instituições da sociedade civil, empresas e governos em nossos projetos.

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LIRA - LEGADO INTEGRADO DA REGIÃO AMAZÔNICA

O LIRA concluiu o 1º ciclo de projetos apoiados na Amazônia em 2024. A iniciativa promove a articulação entre múltiplos atores para gerar soluções aos desafios socioambientais no bioma. Para isso, trabalha em três componentes: 1) o Fundo LIRA, que oferece apoio técnico e financeiro a projetos;
2) Gestão do Conhecimento e Inovação, que proporciona ambientes de aprendizagem e criação de inovação; e 3) Políticas Públicas, que atua na incidência política e na resiliência climática.

Em 2024, o LIRA atuou em 59 áreas protegidas (58 milhões de hectares) em 62 municípios de cinco estados, envolvendo 36 povos indígenas e 50 comunidades extrativistas. São 50 projetos apoiados, envolvendo mais de 120 organizações multissetoriais, com ampliação de capacidades, infraestrutura local e implementação da bioeconomia.

LIRA - LEGADO INTEGRADO DA REGIÃO AMAZÔNICA

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

Com o Fundo LIRA, finalizamos a gestão e assessoria de 37 projetos, que resultaram em 44 negócios comunitários socioprodutivos que trabalharam 12 cadeias produtivas da bioeconomia;
200 propriedades rurais receberam assistência técnica e 28.300 pessoas beneficiadas diretamente.

Na frente de Gestão do Conhecimento e Inovação, discutimos temas como bioeconomia, mudanças climáticas, gestão territorial e áreas protegidas, produzindo: 2 artigos científicos;
9 publicações técnico-pedagógicas;
25 policy briefs; 112 eventos locais; e 2 cursos para 140 servidores públicos (MMA, ICMBio, Funai e OEMAs).

Já na frente de Políticas Públicas, em parceria com ICMBio, criamos conselhos gestores em 3 Reservas Extrativistas; fomentamos o desenvolvimento e implementação do "SISFamília", com 9.355 famílias cadastradas e aptas a acessar o Programa Bolsa Verde do governo federal; colaboramos com a elaboração do “Plano de Fortalecimento das Economias da Sociobiodiversidade em UCs Federais.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

As ações fomentadas pelo LIRA contribuem para manter a floresta em pé, aumentar a efetividade de gestão dos territórios protegidos com governança inclusiva dos povos indígenas e comunidades tradicionais, o que também fortalece a economia local, os serviços ecossistêmicos e a adaptação aos efeitos das mudanças climáticas.

PRÓXIMOS PASSOS:

De 2025 a 2029, será realizado o segundo ciclo do LIRA, que inclui abertura de editais via Fundo LIRA para apoiar projetos com foco na proteção de Terras Indígenas, Unidades de Conservação, territórios quilombolas e assentamentos rurais. Os financiamentos terão como foco fortalecer:
1) organizações de base comunitária, cooperativas e brigadas comunitária; 2) promover pesquisa e inovação; além de 3) incidência política para jovens.

Também atuaremos com políticas públicas relacionadas à bioeconomia, desenvolvimento territorial e planos de adaptação climática. Vamos criar ambientes de aprendizagem e estímulo à inovação.

COALIZÃO PONTES PANTANEIRAS

Pontes Pantaneiras: Conectando pessoas, cultura e biodiversidade para sustentabilidade promove diálogos multissetoriais para identificar, de forma participativa, estratégias para sustentabilidade e conservação do Pantanal, valorizando seu povo, sua cultura e seu capital natural. É uma coalizão entre IPÊ, Embrapa Pantanal, Instituto Smithsonian e Universidade Colégio de Londres (UCL), com apoio financeiro da The Pew Charitable Trusts. A iniciativa conta com a parceria da Fazenda Barranco Alto, Ágora Comunicação Estratégica e Assuntos Públicos, Panthera e Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, e colaboração com instituições pantaneiras de diversos setores da sociedade.

COALIZÃO PONTES PANTANEIRAS

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

1º Laboratório Pontes Pantaneiras realizado em Campo Grande (MS), com painéis que buscaram sinergias entre ciência e a prática da sustentabilidade no Pantanal.

Realização de 3 oficinas sobre pecuária sustentável, somando
85 representantes da pecuária pantaneira, para construção de um plano de valorização da pecuária sustentável no Pantanal.

Diagnóstico do uso da terra e recursos naturais na região da Baíazinha-Piúva, no Pantanal de Cáceres (MT), para prover ao ICMBio informações que orientem a definição de limites e categorias de Unidades de Conservação.

Articulações realizadas com ICMBio e parceiros locais para reestruturar o Conselho Gestor do Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense.

3 artigos científicos publicados.

143 pessoas beneficiadas ao participarem das ações do projeto (27% jovens e
33% mulheres).

30 alunos e professores participaram das atividades do projeto.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

No médio e longo prazo, contribuiremos para a conservação da biodiversidade, a adoção de práticas sustentáveis e a consequente mitigação dos impactos das mudanças climáticas no Pantanal. Faremos isso por meio da promoção de estratégias integradas envolvendo diferentes atores nas frentes de atuação: pecuária sustentável, áreas conservadas e Diálogos Pantaneiros.

PRÓXIMOS PASSOS:

Realizaremos o 2° Fórum Pontes Pantaneiras e o 2º Laboratório Pontes Pantaneiras, além das Oficinas de Pecuária Sustentável no Pantanal para dar andamento ao plano de valorização da pecuária sustentável no Pantanal. Vamos apoiar a implementação do Programa Fazenda Pantaneira Sustentável, desenvolvido pela Embrapa Pantanal, em 8 propriedades rurais no Mato Grosso do Sul. Também prepararemos o diagnóstico de uso da terra e de recursos naturais da região do Delta do Salobra (MS), para apoiar a criação de Unidade de Conservação na região. Serão realizadas ações para reestruturar e reativar o conselho gestor do Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense.

VOLUNTARIADO PARA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

O IPÊ incentiva ações de voluntariado, muitas vezes em parceria com o setor privado, porque esse tipo de iniciativa aproxima a sociedade das áreas protegidas e promove uma efetiva conservação da natureza. Mais de 20 empresas já participaram de ações como o plantio de árvores na região do Sistema Cantareira. Saiba como a sua empresa também pode participar. Também atuamos em parceria com o Centro Brasileiro de Voluntariado Empresarial (CBVE) e na implementação do Programa Voluntariado para Conservação e Ação Climática em Unidades de Conservação.

VOLUNTARIADO PARA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

R$ 13 mil arrecadados na campanha Ajude a combater os incêndios em nossas Florestas, para fortalecer o trabalho de 2 brigadas voluntárias e comunitárias da Amazônia, 1 da Mata Atlântica
e 1 do Cerrado.

30 profissionais da CHEP realizaram plantio no entorno do reservatório Atibainha, em Nazaré Paulista (SP).

Do valor total obtido com a campanha, 62% foram doações de pessoas físicas, 24% do Café por Elas e 14% da Care Natural Beauty, que promoveram em conjunto um fim de semana solidário nessa cafeteria, destinando 15% do lucro à campanha.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Atuar diretamente na restauração florestal é uma forma concreta de uma empresa contribuir para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas. As mudas plantadas pelos colaboradores ajudam a recuperar áreas degradadas e contribuem com a conservação da biodiversidade e com a produção de água no Sistema Cantareira.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos mobilizar mais lideranças corporativas para que incorporem o voluntariado empresarial de colaboradores e parceiros no calendário da organização. Também buscaremos atrair o interesse desse público para o voluntariado em Unidades de Conservação parceiras.

VOLUNTARIADO NO MANEJO INTEGRADO DO FOGO

Com esta iniciativa, estruturamos a Estratégia Federal de Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo (MIF), contribuindo para a regulamentação da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo (Lei Nº 14.944/2024). O objetivo é ampliar a integração entre brigadas voluntárias e comunitárias, poder público e sociedade civil, tornando as ações mais seguras e eficazes, além de aumentar a visibilidade desses grupos. Levantamos informações territoriais, técnicas, jurídicas e de sustentabilidade financeira sobre as brigadas florestais voluntárias e comunitárias. Esses dados também subsidiam decisões relacionadas à implementação, captação de recursos e parcerias. Nossos workshops e encontros promovem o intercâmbio de conhecimentos e ainda fortalecem um senso de identidade dos voluntários e brigadas como atores relevantes para o manejo integrado do fogo.

VOLUNTARIADO NO MANEJO INTEGRADO DO FOGO

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

Conclusão da Estratégia Federal do Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo e minuta de regulamentação, que, até o final de 2024, seguia aguardando sua publicação pelo MMA.

Elaboração de Plano de Comunicação e Projeto Político Pedagógico para a Estratégia Federal.

Realização de teste da Estratégia Federal no Baixo Tapajós (PA), para avaliar diretrizes e elaborar protocolos para atuação conjunta do poder público com as brigadas voluntárias e comunitárias e com apoio das organizações da sociedade civil.

13 brigadas comunitárias e
1 brigada voluntária
são beneficiadas com as ações no território que envolveram 74 voluntários de forma direta, levando, por exemplo, maior proteção às comunidades no Baixo Tapajós.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Ao ampliar, fortalecer e orientar a participação da sociedade no voluntariado no manejo integrado do fogo, valorizamos a contribuição de diferentes setores para a proteção de paisagens, territórios e modos de vida locais. Isso ajuda a reduzir a quantidade e intensidade dos incêndios florestais e minimizar os impactos negativos sobre clima e biodiversidade.

PRÓXIMOS PASSOS:

Apoiaremos a implementação da Estratégia Federal do Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo, que será publicada pelo Ministério do Meio Ambiente, e o fortalecimento de brigadas voluntárias e comunitárias. Testaremos a estratégia no Pantanal do Mato Grosso do Sul, envolvendo a rede de brigadas comunitárias locais e em parceria com instituições do poder público e sociedade civil que atuam no território.

AGROECOLOGIA EM REDE

Em 2024, iniciamos esse trabalho para fortalecer a agroecologia e a produção orgânica no estado do Amazonas, melhorando a qualidade de vida de agricultores familiares, ribeirinhos, extrativistas, indígenas e assentados de reforma agrária. Para isso, vamos promover assessoria técnica e formação, fortalecimento das organizações locais, estruturação das unidades de produção, certificação orgânica e apoio à comercialização de produtos como frutas, hortaliças, mudas, mel e criação de aves, e ao turismo de base comunitária.

As atividades são desenvolvidas com sete associações locais e envolverão 220 propriedades rurais e 900 famílias, com 3.200 pessoas beneficiadas de cinco municípios: Manaus, Rio Preto da Eva, Careiro da Várzea, Iranduba e Itacoatiara.

AGROECOLOGIA EM REDE

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

O fomento às atividades produtivas sustentáveis é estratégico para enfrentar o desmatamento. Elas têm o potencial de transformar o padrão de ocupação da Amazônia, ainda fortemente baseado na conversão da floresta para pecuária extensiva e monoculturas e que trazem impactos negativos para a biodiversidade e as mudanças climáticas. Atividades produtivas sustentáveis despontam como caminho-chave para alinhar conservação da floresta com produtividade no curto, médio e longo prazos.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos ampliar a produção orgânica e as boas práticas agroecológicas na agricultura familiar, diversificando a produção, aprimorando a infraestrutura e fortalecimento das associações comunitárias, oferecendo formações, assistência técnica e contribuindo para implementação de políticas públicas. Também incentivaremos a obtenção de certificação orgânica participativa.

EDUCAÇÃO

Com nossas iniciativas de educação, promovemos a transformação de modelos de produção e comportamentos em múltiplas propostas, por um mundo mais justo e sustentável. Nossas ações abrangem escolas públicas e as comunidades dos territórios onde atuamos, profissionais que trabalham com educação no país, voluntários e a nossa escola de pós-graduação, a ESCAS.

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ESCAS - ESCOLA SUPERIOR DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

Há mais de 25 anos, a ESCAS trabalha na formação de lideranças que atuem com conservação da biodiversidade, sustentabilidade e clima. Entre Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável, Pós-Graduação em Gestão de Negócios Sustentáveis, cursos de curta duração e aulas in company, mais de 8.500 pessoas já participaram de nossas formações. Só de mestres formados, são 219. Em 2024, o mestrado, que possui nota 4 de 5 na Capes, registrou turma com número recorde de 41 alunos, comprovando a consolidação da escola na área de sustentabilidade e trazendo avanços em temas como sociobiodiversidade, bioeconomia, soluções baseadas na natureza, paisagens e impacto socioambiental. A Escola também desenvolve projetos dentro do conceito Integração, Escola e Comunidade, como no caso do Educação, Paisagem e Comunidade, realizado no Espírito Santo.

ESCAS - ESCOLA SUPERIOR DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

362 alunos escolheram a ESCAS: 98 no Mestrado Profissional, 15 na Pós-Graduação e 211 nos cursos de curta duração, além de 38 alunos nos cursos voltados ao público do exterior.

22 mestres titulados.

50 artigos científicos publicados.

Concessão de 28 bolsas de estudo, sendo 26 para o Mestrado em Nazaré Paulista (SP) e 2 para Pós-Graduação.

Captação de 65 novas bolsas de estudo para o Mestrado Profissional, por meio da Unidade de Negócios Sustentáveis do IPÊ, com parceria da Fundação Sol de Janeiro. As bolsas serão oferecidas a partir de 2025.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Trabalhamos os temas de mudanças climáticas, biodiversidade e sustentabilidade de forma direta ou transversal em todos os cursos e, assim, formamos profissionais com potencial de contribuir com tais desafios. Desde o início de nossa história, estamos comprometidos com o aprendizado constante, a troca de experiências e o respeito às diferentes culturas das quais alunos, docentes e demais colaboradores da ESCAS fazem parte.

PRÓXIMOS PASSOS:

Expandir o nosso papel como escola referência em sustentabilidade, fomentar novos produtos educacionais e desenvolver o braço internacional da ESCAS. Ampliaremos a oferta de cursos para o Mestrado Profissional na Amazônia e lançaremos o programa de Doutorado.

ESCOLAS CLIMÁTICAS

Com esta iniciativa, implementamos ações de sustentabilidade em escolas públicas que também beneficiam as respectivas comunidades. A visão sistêmica das causas e efeitos das mudanças climáticas e o conhecimento sobre paisagem, biodiversidade e economia local são fundamentais para definir ações no presente e para o futuro. Abordamos esses e outros temas por meio da formação de Coletivos Socioambientais, que estimulam o protagonismo juvenil: as tomadas de decisão acontecem de forma democrática, em cada unidade de ensino. Atualmente, o projeto conta com cinco Escolas Climáticas, em Nazaré Paulista, vinculadas ao projeto Semeando Água.

ESCOLAS CLIMÁTICAS

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

Avançamos na sistematização da metodologia das Escolas Climáticas em tecnologia social replicável e escalável, em parceria com o Instituto Alair Martins.

Sistema agroflorestal implementado pelo
Coletivo Ipê Branco
, da Escola Estadual Profª Maria Eloiza Pinheiro Ramos, de Nazaré Paulista (SP), em área de 2.000 m2.

As Escolas Climáticas de Nazaré Paulista passaram
a fazer coleta de resíduos eletrônicos, que são destinados a catadores
de materiais recicláveis.

922 pessoas beneficiadas
com oficinas e ações de assistência técnica às iniciativas dos Coletivos Socioambientais.

76 mudas de árvores nativas
da Mata Atlântica plantadas.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Com o projeto, ajudamos a preparar as comunidades escolares para os desafios do clima de maneira democrática e resiliente. Os jovens são estimulados a conhecer a realidade local, os riscos climáticos a que estão submetidos, as estratégias disponíveis para alertar as comunidades e o que ainda precisa ser feito para proteger vidas diante de eventos climáticos extremos.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos inserir o conteúdo e a metodologia das Escolas Climáticas em uma plataforma on-line gamificada, para dar mais autonomia aos coletivos e para que mais escolas sejam beneficiadas e possam trocar experiências.

IMERSÕES

Nesta iniciativa, estudantes e profissionais de diferentes organizações, universidades e empresas são levados, a bordo do barco Maíra I, para as áreas onde desenvolvemos projetos, no Baixo Rio Negro (AM). Com uma imersão feita de forma responsável e sustentável, que beneficia e respeita as comunidades locais, esses visitantes ampliam o conhecimento sobre essa parte do território amazônico e as soluções que implementamos aliando conservação da floresta em pé com negócios sustentáveis, como o turismo, por exemplo. Assim, promovemos vivência, educação e intercâmbio de conhecimento regional, nacional e internacional nas iniciativas que desenvolvemos.

IMERSÕES

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

4 viagens de imersão realizadas com 88 estudantes estrangeiros e brasileiros, além de parceiros institucionais.

Apoio à Secretaria de Meio Ambiente Estadual do Amazonas na realização de censo das comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Puranga Conquista.

Apoio às atividades do projeto Navegando Educação Empreendedora na Amazônia, uma vez que o acesso às comunidades beneficiadas pelo projeto é feito com o barco Maíra I.

Participação em um capítulo no livro “Turismo Responsável: resultados que inspiram!”

41 famílias e 182 pessoas beneficiadas pelo turismo promovido pelo projeto.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Ações que conciliam educação, conservação e turismo sustentável ajudam a reforçar o conceito de que a manutenção das florestas em pé é fundamental para o desenvolvimento de atividades que gerem renda para as comunidades no curto, médio e no longo prazo. Conservar a vegetação nativa e a biodiversidade é, também, contribuir com a oferta de serviços ecossistêmicos, em especial a regulação climática.

PRÓXIMOS PASSOS:

Aumentaremos o número de viagens e ampliaremos a quantidade de famílias envolvidas no projeto. Também investiremos mais em divulgação. Assim, vamos gerar mais benefícios diretos e indiretos para as comunidades do Baixo Rio Negro.

INICIATIVA DE TREINAMENTO E FORMAÇÃO
DE LIDERANÇAS AMBIENTAIS

Viabilizada por meio da parceria entre o IPÊ e a Escola de Floresta da Universidade de Yale, a iniciativa realiza formações em conservação da biodiversidade e uso sustentável da terra para agricultores, estudantes, extensionistas rurais, profissionais de restauração e outros interessados por esses temas. O projeto também apoia, com recursos e mentorias, lideranças ambientais na execução de seus projetos. Desde o início das atividades na região do Sistema Cantareira, em 2018, e no sul da Bahia, onde está desde 2021, foram promovidos 19 cursos e eventos, beneficiando 500 participantes até o final de 2024.

INICIATIVA DE TREINAMENTO E FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS AMBIENTAIS

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

8 eventos, num total de 167 horas de cursos, oferecidos para 281 pequenos agricultores familiares, jovens, técnicos extensionistas, profissionais do terceiro setor e do governo, sobre temas como manejo de sistemas agroflorestais e produção de óleos essenciais.

2 publicações viabilizadas: uma sobre certificação de produtos orgânicos e outra a respeito do uso de drone em monitoramento socioambiental.

3 famílias de agricultores, envolvendo 12 pessoas, contempladas com bolsas da ELTI, que implementaram projetos de agrofloresta em Unidades Demonstrativas.

74 pessoas participaram de cursos de campo para produtores rurais, técnicos extensionistas e estudantes universitários do sul da Bahia.

2 ex-alunas contempladas com bolsas para apoiar projetos relacionados ao corredor ecológico no Sul da Bahia.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Fomentamos a transformação de paisagens rurais e periurbanas em potenciais corredores de biodiversidade, que recuperam serviços ecossistêmicos, incluindo a regulação climática. Nessa direção, incentivamos também a implementação de sistemas produtivos sustentáveis, como silvicultura de espécies nativas, agroflorestas e sistemas silvipastoris (SPS).

PRÓXIMOS PASSOS:

Em 2025, ofereceremos cursos sobre recuperação produtiva, restauração ecológica e monitoramento. Também realizaremos workshop sobre corredores da biodiversidade no sul da Bahia, em parceria com o projeto Prospera, e um curso de campo com uma semana de visitas aos projetos da região (TFL Online Certificate Program, da ELTI).

EDUCAÇÃO, PAISAGEM E COMUNIDADE

Com este projeto, levamos a tecnologia social desenvolvida com agricultores do Pontal do Paranapanema, no estado de São Paulo, para quatro assentamentos rurais no Espírito Santo, nos municípios de Alto Rio Novo e Águia Branca. As terras envolvidas têm potencial de responder ao Programa de Recuperação de Áreas de Preservação Permanente e Recarga Hídrica do Rio Doce. Por meio de educação ambiental, formação e extensão rural, promovemos a restauração florestal de paisagens rurais e a produção sustentável na agricultura familiar. A iniciativa tem financiamento da Fundação Renova (em liquidação), atualmente gerida pela instituição Reparação Bacia do Rio Doce, e faz parte da linha de projetos Integração Escola e Comunidade, realizada pelo IPÊ e pela ESCAS, nossa frente educacional.

EDUCAÇÃO, PAISAGENS E COMUNIDADE

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

Cerca de 80 famílias de produtores tiveram o planejamento da propriedade concluído.

Aplicação de nova estratégia para formações mais específicas e individualizadas.

Continuidade do cercamento para proteger 45 hectares de áreas que serão restauradas, como forma de impedir o acesso do gado.

Início do plantio das áreas de restauração planejadas de forma participativa.

Cerca de 35 famílias envolvidas na coleta e comercialização de sementes de espécies florestais nativas da Mata Atlântica.

Apoio à elaboração de novos projetos de conservação e produção sustentável para a região, permitindo a ampliação e a continuidade das ações.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Promovemos a proteção de áreas de nascentes e a conservação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reservas Legais, por meio do plantio de árvores nativas, bem como a implementação de Sistemas Agroflorestais, que são fundamentais para enfrentar as mudanças climáticas e conservar a biodiversidade.

PRÓXIMOS PASSOS:

Priorizar a integração dos produtores rurais e de outros atores locais para implementação de SAFs e restauração florestal nas áreas de APP comuns. Também ampliaremos as ações para as pequenas propriedades vizinhas aos assentamentos e iniciaremos o planejamento de corredores florestais. Nossa prioridade é concluir, até o final de 2026, a implementação do planejamento participativo nos assentamentos. Prosseguiremos com as formações técnicas das famílias participantes do projeto.

CECSA-CLIMA - CENTRO DE EDUCAÇÃO E COOPERAÇÃO SOCIOAMBIENTAL PARA O CLIMA

Iniciado em 2024, este projeto fortalece iniciativas educacionais voltadas à gestão e melhorias das condições socioambientais na região dos Pontões Capixabas (ES). Essa é uma área sob risco de desertificação, que também enfrenta o desafio do êxodo da juventude rural por causa da falta de perspectivas. As atividades do CECSA-Clima – como educação ambiental, agroecologia, restauração florestal, conservação da biodiversidade e desenvolvimento sustentável – são voltadas a educadores e alunos de escolas públicas municipais e estaduais, agricultores familiares, extrativistas e lideranças comunitárias, entre outros.

CECSA-CLIMA - CENTRO DE EDUCAÇÃO E COOPERAÇÃO SOCIOAMBIENTAL PARA O CLIMA

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

2 oficinas de diagnóstico participativo promovidas, com mais de 28 instituições locais, que mapearam desafios e oportunidades do território e discutiram atuação conjunta.

Articulação com mais de 35 organizações locais e regionais para o fortalecimento de ações que melhorem o uso do solo na região.

Profissionais de 3 organizações participaram de seminário do Mestrado da ESCAS, tendo em vista o aprimoramento na formação de agentes transformadores.

26 professores, por meio de oficina e formações, se tornaram multiplicadores de temas como educação para as mudanças climáticas e sistemas produtivos sustentáveis.

112 alunos participaram de ações de educação ambiental climática e são reconhecidos como multiplicadores desse conhecimento.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Reduzir o risco de desertificação na região dos Pontões Capixabas (ES) será a principal contribuição do projeto, a partir da criação de uma rede de educação ambiental climática que fortalecerá o trabalho dos atores locais. A partir dessa articulação, a expectativa é influenciar no uso do solo na região, no mapeamento e no fortalecimento de iniciativas socioambientais no território.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos elaborar um plano estratégico de sustentabilidade, que será construído a partir de uma formação denominada “painel de políticas públicas” e oficinas participativas. Faremos a estruturação de um plano de cooperação no território para reduzir os impactos das mudanças climáticas na região. Fortaleceremos o centro, com o comprometimento de agentes, iniciativas e organizações mapeados com o objetivo de promover a criação de paisagens multifuncionais sustentáveis, por meio de corredores ecológicos na região.

PAISAGENS CLIMÁTICAS

O projeto visa criar paisagens multifuncionais sustentáveis, que contribuam para a redução dos impactos das mudanças climáticas na região dos Pontões Capixabas (ES). Para isso, promove formação técnica de agricultores familiares, assentados da reforma agrária e extrativistas localizados nessa região, que tem grande risco de desertificação causada pela degradação ambiental. A proposta é, a partir do uso da terra, incentivar a integração entre produção, conservação e conectividade da paisagem, que já demonstra resultados promissores na transformação de paisagens. Ações específicas são desenvolvidas para a juventude e mulheres no campo. Também trabalhamos com modelagem de corredores ecológicos para conectar fragmentos de vegetação nativa. Já iniciamos a implementação de sistemas produtivos com Soluções Baseadas na Natureza (SBN) em propriedades rurais que são unidades demonstrativas do projeto.

PAISAGENS CLIMÁTICAS

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

2 oficinas de planejamento participativo de propriedades rurais e sistemas silvipastoris realizadas com 40 pessoas, incluindo professores e estudantes, pequenos agricultores, assentados, técnicos e representantes de instituições da região.

4 hectares de sistema silvipastoril implementados com 11 espécies de árvores nativas da Mata Atlântica.

Desenvolvimento de modelagem de corredor ecológico, com definição de áreas prioritárias para conservação e seleção de 120 propriedades com passivos de Reserva Legal para diagnóstico ambiental.

70 pessoas diretamente beneficiadas com formação técnica, assistência técnica agroecológica, planejamento de propriedades rurais e adequação ambiental.

760 árvores plantadas em sistemas produtivos e restauração florestal.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Entre o público beneficiado estão mulheres e jovens do campo, que vivem em áreas com maior vulnerabilidade às mudanças climáticas, com destaque para o risco de desertificação. Em escala local, desenvolvemos ações que envolvem assessoramento técnico e adequação ambiental para conservação do solo e da água, restauração de vegetação nativa e produção sustentável. Na escala de paisagem, trabalhamos a conectividade de fragmentos de vegetação nativa em áreas prioritárias para a conservação e a formação de corredores ecológicos.

PRÓXIMOS PASSOS:

Faremos a conversão de seis hectares de Unidades Demonstrativas para sistemas produtivos sustentáveis. Será realizado o diagnóstico socioambiental de 120 famílias ao longo dos corredores ecológicos modelados no território. Também faremos a seleção e planejamento de 60 propriedades para adequação ambiental e implementação de sistemas produtivos com soluções baseadas na natureza.

NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS

Ao associar benefícios econômicos às ações de conservação, promovemos iniciativas que valorizam as florestas, como a bioeconomia. Ao mesmo tempo, as comunidades assumem maior protagonismo pela conservação da biodiversidade. Assim, em diferentes territórios do país, incentivamos o empreendedorismo socioambiental com negócios sustentáveis.

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AÇÕES NO BAIXO RIO NEGRO COMPLETARÃO 25 ANOS

Há mais de duas décadas que desenvolvemos ações no Baixo Rio Negro (AM), para promover a conservação ambiental aliada a oportunidades econômicas e bem-estar para as comunidades locais. Ao longo dos anos, realizamos projetos de conservação do peixe-boi, educação e empreendedorismo focados em atividades sustentáveis. Atualmente, temos projetos que promovem o fomento a negócios sustentáveis, como turismo de base comunitária, cadeia da restauração, viagens de imersão voltadas à educação, além da articulação para o fortalecimento de redes de agricultores familiares e assentados rurais.

NAVEGANDO EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA NA AMAZÔNIA

Por meio deste projeto, fomentamos o empreendedorismo socioambiental das comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista, em Manaus (AM), na região do Baixo Rio Negro. Apoiamos os negócios locais com cursos, recursos e mentorias de profissionais voluntários, beneficiando o turismo de base comunitária, o artesanato, além dos serviços de hospedagem, de trilhas e alimentação. Ao longo dos anos, seis empreendedores se formalizaram como microempreendedor individual (MEI) e quatro fizeram registro no Cadastur, do Ministério do Meio Ambiente. Constatamos, ainda, o fortalecimento das tomadas de decisão comunitárias. O projeto conta com parceria da Unidade de Negócios Sustentáveis do IPÊ, do LinkedIn e tem apoio do LIRA.

NAVEGANDO EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA NA AMAZÔNIA

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

Análise do desenvolvimento dos empreendimentos antes e depois do projeto, incluindo gestão financeira, planejamento estratégico, impacto comunitário e ambiental.

A Casa de Lanches Musapirí Amum teve um crescimento de 99% de 2023 para 2024, utilizando insumos locais e promovendo cadeias curtas de produção.

A renda do Grupo de Artesãos Surisawa aumentou 40% de 2023 para 2024, fortalecendo o uso sustentável dos recursos locais.

A Pousada Familiar Taína Kirimbawa, voltada ao turismo comunitário sustentável, apresentou crescimento de 6% de 2023 para 2024.

Mais de R$ 150 mil captados
para investimentos em empreendimentos comunitários.

Realização de mentoria sobre marketing, impulsionamento de redes sociais e criação de logomarcas.

88 comunitários participaram de formações em gestão de negócios sustentáveis.

65 pessoas beneficiadas
com a criação de novos postos de trabalho por
10 empreendimentos comunitários.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Negócios sustentáveis e de impacto socioambiental positivo na Amazônia contribuem para a conservação da floresta e o uso responsável de seus recursos. Isso, por sua vez, ajuda a garantir a oferta de serviços ecossistêmicos, como regulação do clima e absorção de carbono.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos fortalecer a participação dos jovens comunitários, algo essencial para promover o desenvolvimento econômico, social e pessoal em comunidades vulneráveis. Para isso, apoiaremos os jovens a empreenderem dentro de suas comunidades e incentivaremos sua criatividade e energia para propor soluções para problemas locais.

REFLORA - RECUPERAÇÃO ECOLÓGICA E IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS MULTIFUNCIONAIS

O projeto restaura áreas degradadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista, na região do Baixo Rio Negro, em Manaus (AM). Já implementamos cinco hectares de restauração ecológica – como área-piloto – usando espécies nativas da Amazônia, em sistemas agroflorestais, além de um viveiro comunitário. Uma de nossas estratégias é fomentar a cadeia da restauração, incluindo a formação de pessoas para a coleta de sementes e o fomento a novos viveiros em parceria com as comunidades. Com isso, além de conservar a biodiversidade, também contribuímos para a segurança alimentar e geração de renda. O projeto é uma iniciativa do Floresta Viva Amazonas, do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).

REFLORA - RECUPERAÇÃO ECOLÓGICA E IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS MULTIFUNCIONAIS

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

Articulação com instituições e universidades para a realização de 2 eventos sobre a cadeia da restauração ecológica, com foco nas comunidades locais.

Prospecção e planejamento participativo para 80 hectares de áreas a serem restauradas a partir de 2025.

Plano de Restauração Ecológica para implementação das ações na RDS aprovado.

10 famílias beneficiadas, totalizando 40 pessoas, com ações voltadas à produção de mudas e sementes.

1ª capacitação Amazonas – Floresta Viva, uma colaboração entre IPÊ, Idesam, INPA e UFAM, para a formação de coletores de sementes e fortalecimento das ações de restauração.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Integrar os conhecimentos tradicionais das comunidades da região com práticas agroflorestais contribui para o manejo e valorização da floresta em pé, o que, por sua vez, promove a regulação do microclima local e o equilíbrio de ecossistemas, beneficiando a biodiversidade.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos restaurar 200 hectares a partir de diferentes técnicas, incentivando a criação de uma rede de coletores de sementes e fortalecendo as associações das comunidades. Estabeleceremos articulações com outras instituições no estado do Amazonas, o que é fundamental para ampliarmos a escala das ações e fomentar a cadeia da restauração.

CAFÉ AGROFLORESTAL

No Pontal do Paranapanema, oeste do estado de São Paulo, implementamos Sistemas Agroflorestais (SAFs), que beneficiam diretamente 51 famílias de agricultores familiares. O destaque é a produção de café agroflorestal, cultivado à sombra de árvores nativas e de frutíferas, como limão-taiti e laranja-pera-rio. Assim, os agricultores têm variedade de alimentos, melhora da qualidade de vida, com ampliação de áreas sombreadas no trabalho e redução do uso de agrotóxicos, além da possibilidade de aumentar a renda com o excedente. Outro ponto relevante é que as árvores nativas formam bosques utilizados por espécies da fauna, contribuindo com a biodiversidade local.

CAFÉ AGROFLORESTAL

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

1.600 kg de café beneficiado
e transformado em 1.340 pacotes, de 500 gramas cada um, do produto Café Agroflorestal do Pontal.

Aquisição de mais 800 kg de café pelo IPÊ, que será beneficiado e comercializado na unidade do Instituto no Pontal e em feiras na região.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

As agroflorestas funcionam como trampolins ecológicos, que contribuem com a conectividade dos fragmentos florestais na região. As árvores aumentam a fertilidade do solo e o protegem da erosão, além de promoverem a absorção de água e nutrientes. Deve-se considerar também que as agroflorestas atenuam o calor extremo.

PRÓXIMOS PASSOS:

Trabalharemos para captar recursos com o objetivo de ampliar o número de SAFs no projeto e continuaremos a comprar, beneficiar e comercializar o café cultivado nas agroflorestas.

VIVEIROS COMUNITÁRIOS

Os viveiros que cultivam mudas de espécies nativas brasileiras são peça fundamental da cadeia da restauração florestal, uma vez que fazem o elo entre a coleta de sementes e o momento do plantio. Na região do Pontal do Paranapanema, oeste do estado de São Paulo, incentivamos a criação de viveiros comunitários, contribuindo, entre outras ações, com a formação de profissionais nesse setor. Em 2024, 3,3 milhões de mudas foram destinadas ao projeto de restauração florestal do IPÊ na região.

Nosso projeto conta com o viveiro-escola Campos da Alvorada, onde são realizados cursos, formações e troca de experiências para viveiristas e colaboradores. Em outra frente, o viveiro também recebe alunos e educadores para uma vivência prática repleta de significados, diante de desafios como as mudanças climáticas.

VIVEIROS COMUNITÁRIOS

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

Integração das mulheres, que representam cerca de 50% dos profissionais que atuam na produção de mudas nativas para restauração florestal.

Aumento de 8 para 13 viveiros comunitários – alta de 63% – que fornecem mudas para o IPÊ, devido ao aquecimento do mercado de restauração florestal.

Promoção do desenvolvimento regional, com o aumento da aquisição de insumos para produção de mudas e contratação de mão de obra regional.

3.384.555 mudas adquiridas pelo IPÊ, alta de 206% em relação ao ano anterior.

Os viveiros já realizaram a transição de 25% dos tubetes de plástico para os biodegradáveis.

61 pessoas, entre lideranças e profissionais de viveiros, beneficiadas.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

A produção de mudas nativas fomenta a restauração florestal. As árvores reduzem a temperatura, sequestram carbono da atmosfera, protegem o solo e formam corredores para a fauna e a flora.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos dar sequência à transição dos tubetes de plástico para os biodegradáveis, adequar a produção ao aumento da demanda da restauração florestal e promover a formação continuada dos viveiristas e de seus colaboradores.

UNIDADE DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS

Com a Unidade de Negócios Sustentáveis (UNS), o IPÊ tornou-se referência em parcerias com o setor privado, especialmente por meio do Marketing Relacionado a Causas (MRC), uma estratégia para disseminar a causa socioambiental, dando visibilidade às ações do Instituto e promovendo o engajamento do grande público com a causa socioambiental em um contexto desafiador. Há também um esforço, que está na origem da UNS, para a captação de recursos na esfera institucional, o que fortalece o desenvolvimento organizacional do IPÊ.

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

A Unidade de Negócios Sustentáveis desempenha um papel estratégico com benefícios diretos e indiretos ao clima e à biodiversidade. Ações de MRC com frequência valorizam a biodiversidade brasileira como um patrimônio que é de todos nós e, assim, provocam um novo olhar e posicionamento, em especial no contexto dos efeitos das mudanças climáticas. Alertas sobre o risco de extinção enfrentado por uma série de espécies também reforçam a urgência de um novo compromisso com a nossa biodiversidade e com o planeta que compartilhamos.

Mais especificamente, a restauração florestal realizada com mudas nativas da Mata Atlântica, a partir do financiamento das empresas, contribui para a absorção de carbono da atmosfera e maior infiltração da chuva no solo em uma região-chave para o fornecimento de água para 7,5 milhões de pessoas da região metropolitana de São Paulo.

PRÓXIMOS PASSOS:

Desenvolveremos novas parcerias estratégicas com empresas nacionais e internacionais que promovam a causa socioambiental, deem visibilidade ao IPÊ e ampliem o nosso impacto.

LOJA DO IPÊ

A Loja do IPÊ é, há mais de 20 anos, um canal de vendas de produtos que aliam a conservação da biodiversidade à geração de renda para comunidades, dando visibilidade a pequenos produtores, indígenas e artesãos. Também comercializa produtos de marketing relacionado a causas, frutos de parcerias do IPÊ com empresas. Atualmente, a loja está presente em pontos físicos, como na nossa sede, em Nazaré Paulista, e na Uniluz, no mesmo município. Com a nossa loja on-line, tornamos os produtos acessíveis a um público ainda maior. Conheça.

LOJA DO IPÊ

PRINCIPAIS RESULTADOS EM 2024:

1.924 itens comercializados, com
R$ 127.778,60 em vendas brutas.

Do total de produtos vendidos no ano, 664 são do projeto Costurando o Futuro, que envolve 7 bordadeiras.

Outros 12 itens são de 2 produtores apoiados pelo Projeto Semeando Água.

Participamos do Programa Biomas a um Clique, do Mercado Livre.

CONTRIBUIÇÕES PARA O CLIMA E A BIODIVERSIDADE:

Ao apoiar empreendedores de projetos socioambientais, a nossa loja ajuda a fortalecer o comércio mais justo. A maioria dos produtos tem origem em projetos do IPÊ voltados à conservação da biodiversidade e ao desenvolvimento sustentável na Mata Atlântica, Amazônia e no Cerrado e, portanto, contribui com o enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas. Ao mesmo tempo, apoiamos uma revisão do consumo excessivo e incentivamos as pessoas a repensarem seus hábitos e impactos ambientais.

PRÓXIMOS PASSOS:

Continuaremos a expansão da loja por meio da ampliação da presença digital, do estabelecimento de mais pontos físicos de venda e da busca de novos produtos, sempre com foco na sustentabilidade e no fortalecimento das comunidades envolvidas.

DADOS FINANCEIROS

O IPÊ é uma organização sem fins lucrativos. Os recursos para nossas iniciativas, projetos e estrutura são oriundos de financiamentos, parcerias, editais e doações nacionais e internacionais.

COMPROMISSO COM AS METAS DA BIODIVERSIDADE E A AGENDA 2030

As iniciativas do IPÊ nos diferentes territórios e junto a diversos grupos de pessoas conectam-se com os grandes desafios globais.

Nossas ações contribuem de forma direta para o cumprimento de mais de 70% das metas globais de biodiversidade, que vão orientar as ações mundiais pela frear e reverter a perda da natureza até 2030.

Saiba mais sobre nossas contribuições:

Além disso, nossos projetos, desenvolvidos com olhar integrado entre pesquisa científica, educação, envolvimento comunitário, produção sustentável, restauração florestal para a mitigação do aquecimento global e conservação da água e geração de renda, por meio da natureza, contribuem diretamente com sete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS):

ODS 1
ODS 2
ODS 6
ODS 11
ODS 12
ODS 13
ODS 15

Coordenação geral: Paula Piccin Coordenação editorial e de conteúdo: Cibele Quirino Texto: Bem Comunicar Design: Ed Santana Ilustrações: Shirley Felts Desenvolvimento: Prima Estúdio Tradução: Clarice Yamasaki