EDUCAÇÃO

Para nós, a educação é um caminho fundamental para compartilhar conhecimentos e gerar mudanças na sociedade. A ESCAS - Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade leva, a um número cada vez maior de pessoas, uma educação voltada para a transformação da realidade socioambiental no Brasil e no mundo. Com sede em Nazaré Paulista (SP), oferece Cursos de Curta Duração, MBA e Mestrado Profissional.

Veja nossos avanços em 2018

A ESCAS, desde 1996

6.713
alunos
(280 atendidos em 2018)

300
alunos atendidos
de forma gratuita
e parcialmente gratuita,
com bolsas

113
Mestres
formados

Campanha de arrecadação para o Fundo de Bolsas

#IPEEDUCAÇÃO

A ESCAS inaugurou em 2018 uma campanha de arrecadação de recursos contínua para a formação do Fundo de Bolsas. Esse fundo possibilitará a novos alunos interessados em capacitação e formação em conservação e sustentabilidade, a chance de estudar em uma das escolas referência no tema.

A campanha acontece por meio do Global Giving. Nesse primeiro ano, foram arrecadados US$ 8.000. A campanha segue em 2019.

“Passei na seleção do MBA, e a escola me apoiou com uma bolsa por acreditar no meu trabalho e no meu crescimento como empreendedor na área socioambiental. Hoje, com o conhecimento adquirido, tenho tido mais oportunidades e posso levar esse conhecimento, por exemplo, a comunidades e estudantes por meio da comunicação e do audiovisual. Vale a pena apoiar o fundo de bolsas. Isso mudou a minha vida profissional e me ajuda a mudar a vida de outras pessoas por meio de um trabalho qualificado, que impulsiona a transformação socioambiental.”

Gustavo Arruda, empreendedor na área de meio ambiente e sociedade, em Pelotas (RS), aluno do MBA de Gestão de Negócios Socioambientais.

PARCERIAS INTERNACIONAIS ESCAS

Capacitação de estudantes e produtores rurais no
Pontal do Paranapanema

#IPEEDUCAÇÃO #IPEPARCERIAS

A parceria entre a ESCAS e a ELTI (Environmental Leadership & Training Initiative), da Escola de Florestas e Estudos Ambientais da Universidade de Yale (EUA), resultou em dois cursos para estudantes e produtores rurais sobre a construção de paisagens produtivas e sustentáveis.

O curso Sistemas Produtivos Sustentáveis e Restauração Florestal para 20 estudantes do ensino médio técnico residentes nos assentamentos rurais no Pontal do Paranapanema, extremo oeste de São Paulo, tratou sobre os princípios da agroecologia e restauração ecológica

Foto: Arquivo Ipê

por meio de sistemas agroflorestais (SAFs), silvipastoris e restauração florestal. Saiba mais aqui.

Já o Produção Sustentável no Sistema Cantareira foi realizado em parceria com o nosso Projeto Semeando Água e voltado a produtores rurais da bacia hidrográfica do Sistema Cantareira, com foco na realidade dessa região produtora de água. O curso é uma oportunidade para produtores rurais aprenderem práticas com potencial de aumentar a produção e a lucratividade em propriedades rurais.

Foto: Arquivo Ipê

“Nosso objetivo é oferecer cursos práticos e apoio continuado para quem faz parte deles aplicar o que aprendeu na prática. Verificamos que uma das lacunas para a transição para sistemas mais sustentáveis é a falta de recursos ou conhecimento e, muitas vezes, as pessoas não sabem por onde começar. Assim, olhamos os projetos que as pessoas estão pensando realizar, entendemos o contexto e verificamos qual plano pode ser posto em prática para fazer esse projeto acontecer. Os jovens do Pontal do Paranapanema, por exemplo, já estão em escola técnica, obtendo conhecimento, e a gente adicionou nesse treinamento as práticas sustentáveis, como conciliar a produção agrícola com árvores nativas. A técnica ajuda a ter mais resiliência a mudanças climáticas e também a geração de renda.”

Desirée Lopes, diretora adjunta da ELTI.

Chegamos ao oitavo
ano de parceria com
a Universidade
do Colorado

Em 2018, aconteceu a oitava edição consecutiva do "Conservation Biology in Brazil's Atlantic Forest Global Seminar" — uma parceria entre a ESCAS e a Universidade do Colorado, com a participação de 14 estudantes de Biologia e Ecologia e professores das duas instituições.

A programação incluiu visitas aos projetos do IPÊ no Pontal do Paranapanema (SP) e no Parque Nacional do Iguaçu (PR). No Pontal, os estudantes ficaram alojados no Parque Estadual do Morro do Diabo e puderam interagir com práticas de conservação e restauração, de agrofloresta e de conservação do mico-leão-preto.

Foto: Arquivo Ipê

SEE-U: Alunos da Universidade
Columbia participaram
de curso sobre
biodiversidade brasileira

Em junho, oito estudantes de graduação da Universidade Columbia ingressaram no programa de verão para aulas práticas e teóricas sobre a biodiversidade brasileira. Esse curso é liderado pelo Earth Institute em parceria, já há 18 anos, com a ESCAS.

Durante dez dias, os alunos têm aulas na sede do IPÊ e realizam visitas técnicas a diferentes localidades. Desta vez, foram à Mata Atlântica do Sul da Bahia, onde conheceram a Estação Veracel, Parque Nacional do Pau-Brasil e um assentamento agrícola.

Foto: Arquivo Ipê

Construção
de Plataforma
para Cursos
Internacionais

Vem aí uma plataforma on-line com informações sobre cursos da ESCAS voltados para escolas e estudantes estrangeiros.

Quando concluída, a plataforma vai facilitar a pesquisa de temas e capacitações oferecidas pela ESCAS para estudantes e universidades do exterior.

Esta é uma parceria da escola com a Arizona State University, com apoio da Comissão Fullbright Brasil.

CURSOS DE CURTA DURAÇÃO

ODS foram novidade na grade

A ESCAS realizou em 2018, pela primeira vez, um curso sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) para profissionais interessados em construir, implementar e monitorar a Agenda ODS em suas organizações, sejam elas públicas, privadas ou da sociedade civil, de forma participativa e com olhar sistêmico. Essa é uma das formas de a instituição contribuir com o desenvolvimento desses objetivos. O curso teve a participação de 150 pessoas e aconteceu na sede do IPÊ, em Nazaré Paulista.

Foto: Arquivo IPÊ

“Os clientes, principalmente aqueles com maior nível de conscientização e mobilização, passam a ver a empresa com outros olhos, pois entendem que ela está apoiando uma agenda socioambiental de caráter mundial. Para a empresa, é uma forma de investir em questões mais estratégicas para o território onde atua. Além disso, dialogar com a agenda 2030 coloca a organização em uma posição de diálogo com a sociedade, reconhecendo seu papel nesse processo, lembrando que cada vez mais empresas são cobradas por sua atuação socioambiental.”

Carol Ayres, uma das professoras do curso “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Agenda poderosa ou truque de marketing?”, da ESCAS.

Educação on-line amplia alcance do conteúdo ESCAS

Nossa plataforma de Educação On-line potencializa as ações da ESCAS de divulgação do conhecimento. Em 2018, foram 6.547 pessoas atendidas em webinários, workshops e palestras on-line gratuitos, que abordaram temas como o mestrado profissional em conservação da biodiversidade e captação de recursos. Também aconteceu o “Curso Programa R para Biologia da Conservação”, realizado em parceria com a Bocaina Conservação, que contou com 208 alunos só no ano passado.

Número dos cursos de curta duração em 2018

44
alunos
capacitados em
cursos presenciais

208
alunos capacitados
em cursos a distância

6.755
participantes
em eventos on-line
gratuitos

MBA EM GESTÃO DE NEGÓCIOS SOCIOAMBIENTAIS

15 alunos participaram do MBA

Este curso tem o apoio pedagógico da Artemisia Negócios Sociais e do Ceats-USP (Centro de Empreendedorismo e Administração em Terceiro Setor) e atrai profissionais variados, que buscam desenvolver a sustentabilidade socioambiental em suas áreas de atuação, a partir de negócios inclusivos e de valor compartilhado.

No MBA Gestão de Negócios Socioambientais, os alunos têm a oportunidade de refletir sobre o tema e vivenciá-lo na prática, com visitas aos projetos de sociobiodiversidade do IPÊ realizados no baixo Rio Negro, no Amazonas. Lá, conhecem comunidades ribeirinhas que atuam com produtos da biodiversidade da região, artesanato e turismo de base comunitária.

Foto: Arquivo IPÊ

“Trabalho na área de sustentabilidade, gestão e monitoramento dos projetos nas linhas de educação, cultura, esporte, agricultura familiar. Para mim esse MBA foi uma experiência profunda, que traz um universo completamente diferente, de reflexão e ação. Alguns colegas meus já tinham feito o curso, e eu vi na prática o desenvolvimento dessas pessoas. Com certeza, isso já reflete hoje em mim também. Por meio do que aprendi no IPÊ, consegui concorrer a um processo seletivo interno para potencializar a carreira. E o conhecimento que adquiri no MBA foi um grande diferencial nesse momento.”

Ana Luiza Reis Rosa da Silva, bióloga, trabalha na Suzano Papel e Celulose e foi uma das alunas do MBA em 2018.

Foto: Ana Luiza - Arquivo pessoal

Saiba o que dizem nossos egressos

Douglas Peixoto, especialista em sustentabilidade, buscava
uma formação não apenas teórica, mas que lidasse também
com questões práticas, e encontrou um grupo muito ativo,
com quem interage até hoje.
Eliane de Góis Monteiro, administradora de empresas
e economista, viu-se em um ambiente fértil para discussões,
que a ajudou a entender o que poderia fazer para
a construção do mundo que quer.

MESTRADO PROFISSIONAL

14 alunos receberam bolsas de estudo em 2018

Em 2018, a ESCAS contou com duas turmas de seu Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável, uma no campus de Nazaré Paulista (SP) e outra em Serra Grande (BA). O programa tem nota 4 da Capes (sendo 5 a nota máxima) e destina-se aos mais variados perfis profissionais.

Em São Paulo, por meio de prêmios, convênios e projetos, proporcionou bolsas de estudo (WWF-EFN) a cinco estudantes. No Sul da Bahia, uma parceria com a Veracel, Instituto Arapyaú, Instituto Cargill e Fibria, garantiu bolsa integral a todos os nove alunos.

Conheça dois mestrandos apoiados com bolsa de estudos:

Thiago Farias Nogueira, engenheiro florestal, atua com
sustentabilidade no setor pecuário, na Amazônia. Ele recebeu
uma bolsa do WWF e afirma que o mestrado profissional
mudou sua visão de como trabalhar essa temática.
Francielly Forero Sánchez veio da Colômbia e é bióloga.
Atua na conservação de primatas. Com uma bolsa do WWF,
cursa o mestrado da ESCAS, pelo qual se apaixonou.

Alunos resolvem desafios com soluções práticas

Como parte do curso, os mestrandos debruçam-se sobre trabalhos reais, que serão aplicados por clientes, sejam eles empresas, organizações, sejam indivíduos.

A turma de Nazaré Paulista trabalhou na adequação ambiental de uma propriedade rural. O resultado foi um estudo de viabilidade de produtos orgânicos, englobando a sustentabilidade na produção.

Já na Bahia, os mestrandos elaboraram o Plano de Comunicação do Parque Estadual Serra do Conduru, entregue ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Inema.

“Todo processo foi enriquecedor. Sabemos a importância da comunicação e o tanto de problemas que se consegue evitar quando ela flui bem. Passamos uma semana em contato com a comunidade e com os gestores, somando expertises para criar esse plano de comunicação para o parque da Serra do Conduru.”

Ariene Cerqueira, mestranda da ESCAS e voluntária do Ministério Público do Estado da Bahia, na Promotoria de Justiça Regional de Meio Ambiente Costa do Cacau Leste (MPBA - Base Ambiental UESC).

Dos 113 mestres formados pela ESCAS em 11 anos:

41%
atuam em
instituições
governamentais

32%
no setor
privado

25%
em organizações
da sociedade
civil

2%
em
universidades

Quase 40% ingressaram no mercado de trabalho da conservação ou da sustentabilidade por meio da rede de contatos formada pelo curso.

Conheça alguns trabalhos realizados pelos mestres da ESCAS

Livro traz modelos de
negócios para RPPNS

O livro Conservação em Ciclo Contínuo: Como gerar recursos com a natureza e garantir a sustentabilidade financeira de RPPNs (Essential Idea Editora) é fruto de um trabalho iniciado pelo advogado Flavio Ojidos, ainda durante seu mestrado. Coproprietário e gestor da RPPN Gigante do Itaguaré (SP), Flavio pesquisou modelos de geração de valor a partir da conservação em áreas privadas e identificou 22 deles.

Foto: Arquivo IPÊ

A natureza pode melhorar a
saúde de crianças hospitalizadas?

Com essa pergunta, Juliana Gatti, mestre pela ESCAS, implementou um projeto no ITACI - Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (Hospital das Clínicas), em São Paulo

“No Mestrado da ESCAS, eu tive o espaço necessário para colocar em prática a minha ideia. Foi a ponte de conexão entre meio ambiente e saúde, e isso só foi possível pelo modelo que o curso proporciona. Eu me encontrei profissionalmente. Meu propósito de vida é proporcionar esse elo entre pacientes em hospitais e a natureza como forma de recuperação da saúde e ampliação do bem-estar. Espero com isso dar minha contribuição ao mundo juntamente com outras pesquisas que também demonstram os benefícios dessa relação entre seres humanos e natureza.”

Juliana Gatti, coordenadora de Terapias de Apreciação da Natureza (Itaci)

Foto: Arquivo IPÊ
A importância do mestrado da ESCAS na formação
de Juliana Gatti