Um ano de fortalecimento

O ano de 2020 foi cheio de desafios jamais imaginados, para o meio ambiente e para a sociedade.
Mas foi um ano que fortaleceu, em todos nós do IPÊ, a convicção da importância de nossa atuação pela conservação da biodiversidade e, assim, também contribuir para mitigar a crise climática. Foi um período em que nos adaptamos, fomos reconhecidos pelos nossos esforços e seguimos em frente, agindo juntos, cada um de nós com seu talento, sua habilidade e sua paixão. Neste relatório, mostramos os principais resultados desse ano inesquecível.
Boa visita a nosso Relatório Anual!

As lições de 2020

Suzana Pádua,
presidente

O IPÊ existe para unir pessoas à natureza

Eduardo Ditt,
secretário-executivo

Onde estamos

Veja onde estão nossas iniciativas

Nosso impacto

12 mil

pessoas beneficiadas
em média por ano
(nos últimos 5 anos)

3,7 milhões

de árvores plantadas
na Mata Atlântica que conservam
fauna e recursos hídricos

6

espécies da fauna pesquisadas
diretamente, gerando benefícios
para outras espécies

+ de 7 mil

pessoas capacitadas em
conservação e sustentabilidade
em cursos na ESCAS

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Além de abrigar a sede do IPÊ e o Campus da ESCAS, Nazaré Paulista é o foco de ações pelo Sistema Cantareira, para promover segurança hídrica para mais de 12 milhões de pessoas.

  • Plantio de árvores nativas em mananciais
  • Mapeamento da situação socioambiental
  • Educação ambiental em escolas municipais
  • Capacitação para sistemas produtivos mais sustentáveis
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Nos municípios de Nova Iguaçu e Duque de Caxias, na Baixada FLuminense, atuamos para implementar 100 hectares de sistemas agroflorestais em 33 assentamentos, pequenas propriedades e comunidades rurais.

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Em Guaranésia (MG), implementamos uma fazenda modelo em atividade silvipastoril, para promover e acelerar a pecuária leiteira sustentável aliada ao plantio de árvores de espécies nativas.

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Em Brasília, temos o nosso escritório regional.

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No Pontal do Paranapanema, desenvolvemos a gestão de paisagens, equilibrando ganhos econômicos com manutenção de serviços ecossistêmicos e conservação de espécies ameaçadas.

  • O maior corredor verde de Mata Atlântica
  • Conservação do mico-leão-preto
  • Implementação de sistemas agroflorestais
  • Educação ambiental
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No Pantanal e Cerrado, desenvolvemos iniciativas para a conservação de três espécies ameaçadas de extinção, envolvendo pesquisa, educação ambiental, turismo e capacitação:

Promovemos, ainda, a pecuária sustentável na região.

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No sul da Bahia, em Porto Seguro, a ESCAS oferece mestrado profissional em conservação da biodiversidade e desenvolvimento sustentável.

Já são 67 mestres pela ESCAS campus Bahia. A maioria com bolsa de estudos integral.

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Na Amazônia, atuamos em soluções integradas com a sociedade, gestão de UCS e parcerias.

  • Lira - Mais efetividade na gestão de áreas protegidas, com intensificação do trabalho integrado e em rede
  • MPB - Promoção de monitoramento da biodiversidade com participação das comunidades locais
  • MOSUC - Gestão de Unidades de Conservação com apoio e engajamento da sociedade

Restauração da paisagem

O Pontal do Paranapanema, no oeste paulista, foi onde tudo começou. Ali, iniciamos ações para proteger o mico-leão-preto, endêmico nessa região, e, a partir delas, criamos o IPÊ, há quase 30 anos. Hoje, trabalhamos com o Mapa dos Sonhos, que conectará 40 mil hectares de fragmentos verdes, e levamos conhecimento sobre sistemas agroflorestais aos produtores locais. Assim, uma das regiões de Mata Atlântica mais afetadas pela derrubada de florestas já vê resultados animadores para a natureza, com corredores florestais, e para a população, com geração de renda.

No Pontal do
Paranapanema

O IPÊ atua para conservar o mico-leão-preto e toda a fauna e flora, além de levar práticas econômicas sustentáveis aos produtores e contribuir para a mitigação das mudanças climáticas. Nossas conquistas:

O maior corredor de Mata Atlântica reflorestado no Brasil: 2,4 milhões de árvores e 12 quilômetros.

Já plantamos e influenciamos o plantio de 3.220 hectares, entre plantios ativos, enriquecimentos e restauração passiva. Isso significa: 4 milhões de árvores.

A categoria do mico-leão-preto na Lista Vermelha de Espécies melhorou de 'criticamente ameaçado' para 'em perigo'.

Apoio na criação da Estação Ecológica do Mico-Leão-Preto e outras UCs.

Inclusão da educação ambiental no currículo escolar de Teodoro Sampaio.

+ 500 pessoas beneficiadas com alternativas sustentáveis de produção e renda, sendo 354 em 2020.

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Nazaré Paulista e Sistema Cantareira

Nazaré Paulista
e Sistema Cantareira

Para promover a resiliência do Sistema Cantareira e a segurança hídrica de todos que dependem dele, atuamos para frear a degradação ambiental e recuperar as áreas de mananciais. O que já fizemos:

Plantio de 370 mil árvores nativas em áreas de mananciais

7.300 pessoas (estudantes, educadores, produtores) beneficiadas com capacitação e campanhas ambientais

Levamos educação ambiental a 100% das escolas de Nazaré Paulista

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A partir de Nazaré Paulista (SP), onde fica a sede do IPÊ, atuamos em benefício do Sistema Cantareira, que fornece água para 7,6 milhões de pessoas apenas na região metropolitana de São Paulo. Contribuímos para frear a degradação ambiental, recuperar seus mananciais, conservar a fauna e flora e promover a segurança hídrica a todos que dependem dele. Isso inclui produtores rurais e populações de oito municípios que abrangem o sistema: Nazaré Paulista, Piracaia, Joanópolis, Bragança Paulista, Mairiporã (em São Paulo) e Camanducaia, Extrema e Itapeva (em Minas Gerais).

Fizemos o maior mapeamento da situação socioambiental do sistema e sabemos que há um deficit de 35 milhões de árvores em Áreas de Proteção Permanente (APPs) do Cantareira. Por isso, temos atuação intensa com restauração florestal e compartilhamos práticas agrícolas e pecuárias sustentáveis com os produtores. Além disso, alcançamos centenas de estudantes com educação ambiental de forma gratuita.

Essas iniciativas são conduzidas pelo Projeto Semeando Água, com apoio do Programa Petrobras Socioambiental e da Fundação Caterpillar. Hoje, por causa do projeto, 15 propriedades na região possuem modelos de uso do solo mais sustentáveis. Conheça a história de Luca Mantovanelli, produtor rural de Nazaré Paulista. “Nós entendemos que conservar esse recurso natural é nossa missão”, diz ele.

No Cantareira, atuamos para reduzir os impactos da mudança climática no território. Estudamos ações para aumentar a resiliência dos serviços ecossistêmicos e trabalhamos junto a produtores rurais na adaptação aos impactos que já se fazem sentir. Também iniciamos, com apoio da Fapesp e da Fundação Florestal, uma avaliação do impacto da alteração climática na Mata Atlântica em sete Unidades de Conservação (UCs) do Contínuo Cantareira.

Incentivamos sempre a articulação entre sociedade civil, iniciativa privada, estados e municípios pelo desenvolvimento socioeconômico da região. No ano, contribuímos e levamos propostas para o município de Nazaré Paulista, para as Câmaras Técnicas do Comitê PCJ e para a Frente Parlamentar Ambientalista de São Paulo. Criamos também uma rede de comunicação de pesquisadores e gestores de UCs que atuam no Contínuo Cantareira, em parceria com a Fundação Florestal, para troca de experiências.

Como semear água?

As ações do semeando água em 2020:

As atividades de educação ambiental sofreram com a paralisação devido à pandemia, mas avançamos em diversos setores, como políticas públicas e assistência técnica a proprietários.

65 pessoas

beneficiadas com educação ambiental

15 propriedades

e suas famílias beneficiadas com extensionismo rural

1.600 árvores

plantadas em APPs hídricas - a maioria com a Tree Nation.

Saiba +

+ 5 novas

unidades demonstrativas implementadas (pequenas propriedades que adotaram sistemas produtivos mais sustentáveis)

Conservação de espécies
Pantanal e Cerrado

Conservação
de espécies

O IPÊ, a partir do Pantanal e do Cerrado, contribui com o esforço global de conservação de espécies e ecossistemas, por meio de pesquisas, disseminação de conhecimento, articulação com a sociedade e influência na criação de políticas públicas em prol de três espécies emblemáticas. Veja nossas ações:

Anta-Brasileira:
em 25 anos, construímos o mais completo banco de dados sobre a espécie no mundo

Tatu-Canastra:
levantamento de informações inéditas que ajudam a planejar sua conservação

Tamanduá-Bandeira:
monitoramento e campanhas para deter atropelamento nas estradas

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Anta-Brasileira

Anta-Brasileira

A INCAB - Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira (Tapirus terrestris), do IPÊ, existe há 25 anos e hoje é o principal programa de pesquisa e conservação desse mamífero no mundo. No Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica, realizamos:

+ de 500
amostras genéticas estocadas em nosso “biobanco”

+ de 650.000
fotos e vídeos de antas obtidos por armadilhas fotográficas

172 antas
capturadas e amostradas (35 na Mata Atlântica, 102 no Pantanal e 35 no Cerrado)

104 antas
monitoradas por telemetria

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Conservar a anta-brasileira (Tapirus terrestris) é essencial para a manutenção da biodiversidade: não por acaso, é chamada de jardineira da floresta, por cumprir uma função importante como dispersora de sementes. A anta também é considerada uma embaixadora por promover a conservação de todos os biomas em que ela se encontra.

As principais ameaças são a perda de habitat, atropelamentos nas rodovias e a contaminação por agrotóxicos, em especial no Cerrado. Já no Pantanal, a população de antas e o ambiente em que vivem são mais saudáveis e, por isso, os dados ali coletados são importantes para a criação de estratégias e políticas públicas para sua conservação em todo o mundo.

Tatu-Canastra

Tatu-Canastra

O tatu-canastra (Priodontes maximus) é o maior entre as 20 espécies de tatu conhecidas. Para conservar esta espécie, o IPÊ estuda e desenvolve ações em parceria com o Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS), no Pantanal, na Mata Atlântica e no Cerrado. Veja nossas conquistas, em dez anos:

A espécie é hoje um dos mamíferos usados para nortear a criação de áreas protegidas e corredores de conservação no Mato Grosso do Sul

2.500 alunos de 50 escolas públicas foram beneficiados com educação ambiental

Nossas informações são usadas em políticas públicas, como o Plano de Ação Nacional para o Tatu-Canastra, que tem o objetivo de minimizar as ameaças à espécie no país

+ de 80 biólogos e veterinários foram treinados pelo projeto

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Em 2020, comemoramos a primeira década do projeto de conservação do tatu-canastra (Priodontes maximus). Este animal, que pode chegar a 1,5 m de comprimento e pesar mais de 50 quilos, é o maior das 20 espécies de tatu conhecidas, e está classificado como vulnerável na lista vermelha de espécies ameaçadas da IUCN – União Internacional para Conservação da Natureza.

Documentamos o importante papel desses animais como engenheiros dos ecossistemas e geramos dados consistentes sobre sua ecologia espacial e seleção de habitats. Estudos sobre saúde, genética, dieta e reprodução completam essa pesquisa, que é referência no Brasil. O trabalho já recebeu prêmios nacionais e internacionais.

Tamanduá-Bandeira

Tamanduá-Bandeira

O Projeto Bandeiras e Rodovias, principal iniciativa do IPÊ pelo tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), no Cerrado, busca reduzir os atropelamentos desta espécie ameaçada. O projeto é feito em parceria com o ICAS – Instituto de Conservação de Animais Silvestres. Veja as principais ações:

Desde 2017, foram monitorados
44 tamanduás-bandeira
para entender sua movimentação, especialmente perto de rodovias

223
colaboradores
foram treinados para atuar na rodovia BR-163, em ações de monitoramento

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Os atropelamentos e acidentes com tamanduás-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e outras espécies nas rodovias do Mato Grosso do Sul alcançam níveis alarmantes. Por isso, o IPÊ e o Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS) mantêm na região o Projeto Bandeiras e Rodovias. A iniciativa monitora as rodovias a cada 15 dias para saber onde há maior ocorrência de colisões.

Ao avaliar essas ocorrências, o projeto consegue apontar soluções para o problema e levá-las a tomadores de decisão e formuladores de políticas públicas, além de alertar e informar a população local e os usuários das rodovias. As estradas se tornarão mais seguras não só para os animais, como também para as pessoas.

Pesquisa e Desenvolvimento

No Pontal do Paranapanema (SP), realizamos um projeto de pesquisa de valoração econômica e monetária dos serviços ecossistêmicos. Os estudos são feitos em área de restauração florestal da empresa CTG Brasil e avaliam o quanto essa ação reduz em termos de custos de mitigação de danos ambientais e como ela traz oportunidades de novos negócios. Como parte desse estudo, usamos armadilhas fotográficas e gravadores autônomos para captar imagens e sons da biodiversidade local, além de tecnologias para avaliar estoques de carbono das florestas. As iniciativas têm parceria da FEALQ - Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, da ESALQ, Universidade Federal de Lavras e GVCes, da Fundação Getúlio Vargas. Para o mesmo projeto, em 2020, demos andamento a um estudo das multifuncionalidades de diferentes tipos de floresta (como sistemas agroflorestais e as que estão em regeneração natural). Com outros parceiros, como o Newfor, também estamos mapeando 4.500 hectares de florestas para estudar essas tipologias. Como próximos passos, o projeto vai avaliar como as ações de restauração florestal contribuem para as relações sociais das comunidades locais (serviços ecossistêmicos sociais), pois essa é uma forma de adequar o planejamento de intervenções empresariais ao contexto socioeconômico e cultural do território que as recebem, estreitando relacionamentos e reduzindo riscos reputacionais.

Pecuária Sustentável

No Brasil, o gado ocupa 75% das terras agrícolas. As mudanças climáticas e a crescente demanda por produtos de alta qualidade e com responsabilidade socioambiental indicam que precisamos construir, urgentemente, uma pecuária sustentável, que utilize modelos ambientalmente amigáveis, que tragam:

Aumento
de produtividade e rentabilidade

Bem-estar
animal

Geração
de bens ambientais e serviços ecossitêmicos

Liberação
de terras frágeis e marginais para a restauração ecológica

O IPÊ busca promover a adoção dessas boas práticas, com ações em Minas Gerais e em áreas do Pantanal.

Demos início, em 2020, ao projeto Paisagens Sustentáveis no Pantanal, em parceria com o Smithsonian Conservation Biology Institute. A proposta é entender o que são essas paisagens e acelerar o processo de certificação das fazendas sustentáveis, somando esforços com a Embrapa Pantanal para expandir a certificação Fazenda Pantaneira Sustentável.

As certificações podem trazer, principalmente, benefícios econômicos para os proprietários das fazendas, como facilidades na obtenção de crédito e redução de impostos.

Em parceria com a Danone Brasil, fizemos um projeto-piloto de modelo silvipastoril na Fazenda Gordura, em Guaranésia (MG). Chamado de Projeto Flora: Acelerando a Adoção de uma Pecuária Sustentável com Treinamento Especializado no Brasil, a iniciativa contou, além de IPÊ e Danone, com a colaboração da Escola de Estudos Florestais e Ambientais da Universidade de Yale (Yale ELTI) e do Centro de Pesquisa em Sistemas de Produção Agrícola Sustentável (Cipav), da Colômbia. A ideia é que o piloto se torne um modelo e que o conhecimento adquirido seja passado para outras fazendas.

O proprietário da Fazenda Gordura, Caio Rivetti, viu na iniciativa a oportunidade de ampliar a produção de leite orgânico e o plantio de árvores em áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente. “Tem tudo a ver com o que a gente quer pra fazenda. A técnica do IPÊ, junto com a equipe da Colômbia, busca usar espécies nativas da Mata Atlântica, em um sistema mais complexo, criando uma função para essa mata, seja de polinização, seja de alimento para o gado”, comenta Rivetti. Saiba mais.

Soluções integradas na Amazônia

Soluções
Integradas

Construímos Soluções Integradas para fortalecer áreas protegidas, em especial na Amazônia, conectando gestores, governos, instituições da sociedade civil, empresas e comunidades próximas a essas áreas. São três projetos principais:

MOSUC:
apoiamos a gestão das UCs federais em todo o Brasil, com incentivo à participação social

LIRA:
levamos mais efetividade à gestão de áreas protegidas, com trabalho integrado e em rede na Amazônia

MPB:
monitoramos a biodiversidade na Amazônia com a contribuição de comunidades locais

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18 unidades

de Conservação (12,6 mi ha) com biodiversidade monitorada pelo MPB

320 famílias

beneficiadas no projeto do Baixo Rio Negro

+ de 4 mil

beneficiados com o Monitoramento Participativo da Biodiversidade

+ de 30 mil

pessoas inscritas no cadastro nacional de voluntários

Potencial de beneficiar mais de

35 mil

pessoas com o Projeto LIRA

Os projetos do IPÊ na Amazônia existem por causa da importância do bioma para a biodiversidade, para a regulação do clima e para as pessoas que vivem na região e no resto do país. É preciso conservá-la e, ao mesmo tempo, promover melhorias para as populações locais. Nosso foco é consolidar as áreas protegidas por meio de soluções que integrem gestores, poder público, organizações da sociedade civil e, em especial, as comunidades locais, que são ouvidas em suas necessidades e sugestões.

Soluções em todo o país

Promovemos a consolidação de áreas protegidas também em outras regiões do país. No projeto Motivação e Sucesso na Gestão de UCs (MOSUC), incentivamos o compartilhamento de boas práticas de gestão nas UCs desde 2012, atuando junto com o ICMBio.

Com o ICMBio, também criamos um cadastro nacional de voluntários que querem atuar em lugares como parques nacionais e centros de pesquisa, num total de 260 localidades.

Educação

A educação está no DNA do IPÊ, e a nossa escola, a ESCAS, promove há 24 anos o compartilhamento de conhecimento e ideias entre pessoas que almejam atuar em prol de transformações sociambientais. Veja nossos números:

A escas, desde 1996

7.084 beneficiados

334 receberam bolsas
de estudos integrais
e parciais

152 mestres
formados

66 formados
no MBA

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Nossas ações em Educação existem porque, ao longo do tempo, acumulamos aprendizados valiosos, que acreditamos que devem ser compartilhados. O conhecimento em questões socioambientais é fundamental, pois elas permeiam a vida de todos nós.

Nessa perspectiva, atuamos fortemente na educação superior, porque ela tem como premissa o aprofundamento e novas formas de pensar o conhecimento, por meio do levantamento de informações, da reflexão e da conexão e troca entre pessoas. Nossos alunos levam seus aprendizados à prática, promovendo transformações em seu entorno. A ESCAS, nossa Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, oferece cursos de curta duração, Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável e MBA Gestão de Negócios Socioambientais.

Também realizamos cursos em parceria com universidades internacionais, como a Columbia University e a Colorado Boulder University, além de formações in company para capacitar profissionais na área de sustentabilidade, para que incorporem o tema em produtos e serviços.

Com a pandemia, foi preciso adaptar a ESCAS para o ambiente virtual, seja total ou de forma híbrida. Mas, mesmo nele, buscamos promover uma atmosfera de pertencimento e aproximação entre as pessoas para criar uma ampla busca por conhecimento transformador. E assim fizemos. Renovação, transformação e resiliência foram as palavras que marcaram a ESCAS em 2020.

Parcerias

Promovemos iniciativas para engajar a sociedade em causas socioambientais e gerar renda em diferentes comunidades, por meio de parcerias estabelecidas pela nossa Unidade de Negócios. Em 2020, devido à pandemia, muitas ações sofreram impacto, mas não paramos. Com nossos parceiros, inovamos e nos transformamos para seguir com as atividades.

Dados financeiros

Origem dos recursos

Origem dos recursos*

Governo

Pessoas Jurídicas

Organizações da Sociedade Civil

Pessoas Físicas

* Correspondem a doações, editais, patrocínios e financiadores, nacionais e internacionais

O IPÊ está comprometido com a
Agenda Global da ONU

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) devem ser implementados por todos os países do mundo nos próximos 10 anos até 2030. Nossos projetos contribuem com os seguintes ODS:

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