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22 Dezembro 2022

IPÊ realiza pesquisa sobre Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo

Você conhece alguma iniciativa de voluntariado na prevenção e combate à incêndios em áreas naturais no Brasil? 

Então não deixe de participar da pesquisa do Projeto "Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo - MIF” acessando o link: https://forms.office.com/r/5tZ3FEdwit

O formulário que estará disponível até 06/01/2023, pretende identificar iniciativas de voluntariado voltadas para a prevenção e combate de incêndios nas diferentes regiões do Brasil, bem como obter contatos de representantes desses grupos, os quais serão consultados em futuras etapas desse projeto ao longo de 2023.

O Projeto “Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo - MIF” é uma realização do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente – MMA, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA. A ação conta com o apoio da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável por meio do projeto Parcerias para a Inovação da GIZ Brasil / Ministério Federal Alemão para a Cooperação Econômica e o Desenvolvimento.

A iniciativa tem como objetivo definir diretrizes e regulamentar uma Estratégia de Voluntariado no MIF no Brasil, a partir do levantamento de informações sobre atuação desses grupos, e com a participação de instituições governamentais e não governamentais, e de representantes de brigadas e de outros voluntários que atuam com prevenção e combate à incêndios no país.

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21 Dezembro 2022

Pesquisadora do IPÊ participa de publicação promovida pelo CBVE sobre voluntariado e sustentabilidade

 A relação do voluntariado empresarial com os atuais desafios de sustentabilidade do planeta é o mote do novo livro do Conselho Brasileiro de Voluntariado Empresarial (CBVE), lançado neste mês, em formato digital. A publicação, já disponível no site da entidade, reúne cinco artigos de pesquisadores renomados que discutem as ações de voluntariado no Brasil a partir perspectiva socioambiental.

Um dos temas apresentados no livro “Desafios da Sustentabilidade: ação estratégica do voluntariado empresarial corporativo face aos atuais desafios de sustentabilidade dos negócios e do planeta.” é a consequência do aquecimento global. A obra apresenta dados de estudos que pautam a agenda da crise climática, trazendo indicadores que traduzem a reverberação dessa crise em comunidades em situação de vulnerabilidade social, bem como nos recortes de grupos vulneráveis.

A partir dessa discussão, o livro retrata o poder de ação do voluntariado como forma importante de mitigação de emergências humanitárias, muitas vezes provocadas por essa crise. Além disso, a publicação também destaca a importância da mobilização prévia baseada nas evidências levantadas por estudos importantes, para que haja engajamento e investimento nas ações de voluntariado voltadas para a Agenda 2030 e ESG.

Angela Pellin, coordenadora de Projetos e Pesquisadora do IPÊ, é uma das autoras convidadas. Ela assina o capítulo sobre a crise climática e o voluntariado para conservação. No artigo, Angela traz o embasamento conceitual e instrumental sobre esta modalidade de voluntariado, que tem sido pauta de discussão entre os associados do CBVE e que gerou a realização de uma parceria estratégica com o Instituto de Pesquisas Ecológicas.

 O capitulo retrata ainda como a agenda do voluntariado para a ação climática já está de forma organizada inserida pelo mundo, inclusive sendo discutida como pauta principal do último Fórum Internacional para o Voluntariado no Desenvolvimento, realizado em 2020. 

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20 Dezembro 2022

COP 15: Países finalizam Marco Global da Biodiversidade com quatro objetivos e 23 metas para 2030

O Marco Global da Biodiversidade, documento final resultado da COP15, realizada em Montreal (Canadá), de 7 a 19 de dezembro, foi finalizado e aprovado por representantes de 188 governos, participantes da CDB - Convenção Sobre a Diversidade Biológica, da ONU. O acordo aprova medidas para deter a perda contínua da biodiversidade terrestre e marinha e colocar a humanidade na direção de uma relação sustentável com a natureza, com indicadores claros para medir o progresso. São quatro objetivos e 23 metas aprovadas neste novo marco global da biodiversidade pós 2020. Conheça todas as metas aqui.

O IPÊ participou pela primeira vez do evento como organização observadora e pôde contribuir com algumas discussões de questões prioritárias como financiamento, proteção de ecossistemas, restauração, agroecologia, acesso a recursos genéticos e participação social de populações indígenas e comunidades locais. Para além desta agenda, o Instituto participou de discussões sobre a implementação da bioeconomia como uma estratégia de conservação da biodiversidade e manutenção do conhecimento tradicional

“Foram dias importantes de debates e pudemos acompanhar de perto as negociações que influenciam e impactam as diretrizes   da conservação da biodiversidade. Um ponto crucial foi a questão de financiamento, muito difícil de ser desdobrada”, afirma Simone Tenório, pesquisadora do IPÊ e coordenadora de Políticas Públicas e desenvolvimento territorial do projeto Semeando Água, que esteve presente no evento junto com Cristina Tófoli também pesquisadora e coordenadora de projetos.


As discussões sobre mobilização de recursos para a conservação da biodiversidade foram um dos temas mais quentes da conferência. Países desenvolvidos que defendiam uma posição pouco ambiciosa e o  Brasil e outros países em desenvolvimento fizeram a diferença ao se retirarem da mesa de negociação  como forma de pressão para que houvesse uma nova posição  Ao final, todos os países partes da CDB concordaram em aumentar os fluxos financeiros internacionais de países desenvolvidos para países em desenvolvimento, em particular países menos desenvolvidos, pequenos Estados insulares em desenvolvimento e países com economias em transição, para pelo menos US$ 20 bilhões por ano até 2025 e pelo menos US$ 30 bilhões por ano até 2030. Os valores dedicados a investimentos em países em desenvolvimento ficaram em US$ 30 bilhões, muito abaixo do esperado pelos países do sul global.

Além disso, foi acordado um compromisso dos governos de eliminar os subsídios prejudiciais à natureza e de aumentar progressivamente o nível de recursos financeiros de todas as fontes até 2030, mobilizando pelo menos 200 bilhões de dólares por ano. A iniciativa privada já definiu algumas metas de doações, inclusive.

Dentre as metas acordadas, algumas chamam atenção, como a Meta 3 (chamada 30x30), considerada uma das mais importantes, que trata da proteção de 30% das terras, oceanos, áreas costeiras e águas continentais da Terra. “Acreditamos que essa meta poderia ser mais ambiciosa, olhando para o território brasileiro que é tão vasto e um dos mais biodiversos do mundo. Dentro dessa porcentagem, corre-se o risco de se convencionar que o país já protege o suficiente, o que não é verdade”, continua Simone.

Ainda dentro dessa meta, uma conquista da COP15 foi o reconhecimento dos territórios indígenas como importantes e parte da solução para a conservação, após grandes debates e pressão de alguns representantes presentes no evento. União Europeia tentou vetar essa inclusão no documento global. Na meta 3, o documento aponta a necessidade da conservação da biodiversidade “reconhecendo  territórios indígenas e tradicionais, quando aplicável”.


“Apesar disso, os territórios indígenas e tradicionais apenas foram reconhecidos, mas não incluídos, como negociavam os representantes de populações indígenas e comunidades locais . O mesmo ocorre com relação aos direitos. É necessário estabelecer alguns mecanismos para uma participação efetiva dessas populações na conservação da biodiversidade e que eles tenham esses direitos assegurados”, alerta Cristina Tófoli, coordenadora de projetos do IPÊ.

Cristina ressalta ainda que já existem dados científicos que comprovam que Terras Indígenas são uma das que mais conservam biodiversidade no planeta e que a questão dos direitos de uso da biodiversidade e do território, também precisa de monitoramento. “A participação social efetiva na gestão de unidades de conservação (ou áreas protegidas) e manejo de recursos naturais da sociobiodiversidade promove a conservação da biodiversidade, além de valorizar os saberes e culturas locais e seus direitos. Com relação à COP15, é necessário aproveitar esse caminho aberto pelo documento para realizar mobilização social e capacitação sobre direitos junto com as populações indígenas e comunidades locais”, afirma ela.

Apesar desses pontos de atenção, existem metas que, na avaliação das pesquisadoras, foram bem acordadas, como a Meta 10 (sobre agricultura), que inseriu diferentes formas de práticas amigáveis para a biodiversidade nos processos produtivos. Agroecologia, uma das estratégias usadas pelo IPÊ na manutenção e restauração de ecossistemas, foi apontada como uma solução. “Ela também é um caminho para estabelecimento de atividades de bioeconomia que podem fortalecer pequenos e médios produtores em áreas prioritárias como a Mata Atlântica, além de ser uma forma de melhorar o uso do solo, restabelecer serviços ecossistêmicos, conservar a biodiversidade e demonstrar a importância das parcerias com os produtores rurais como protagonistas da conservação.”, finaliza Simone.

Diante da grandeza desse acordo, e mesmo considerando que as metas foram tão ambiciosas como poderiam ter sido, a conferência teve uma ampla participação de diversos setores, como agências de financiamento, empresas, governos nacionais e subnacionais, além da sociedade civil representadas por várias instituições do terceiro setor, indígenas e comunidades locais, grupos de mulheres entre outros, além dos representantes das nações, reunidos e contribuindo com suas visões. A partir de agora, o foco deve ser a implementação dessas metas e o cumprimento desses compromissos. A conservação da biodiversidade é uma emergência, assim como a questão climática. O tempo é curto e as ação deve ser imediata e com a colaboração e compromisso de todos.

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20 Dezembro 2022

COP15: Conheça as 23 metas acordadas entre os países da CDB

A COP 15 definiu as metas do marco global de biodiversidade pós 2020, que vão orientar as ações mundiais pela conservação da biodiversidade até 2030. Conheça elas.

META 1

Garantir que todas as áreas estejam sob biodiversidade integrada participativa, inclusive ordenamento do território e/ou processos de gestão eficazes relacionados com a mudança de uso da terra e do mar, para reduzir a perda em áreas de alta importância de biodiversidade, incluindo eccosistemas de alta integridade ecológica, próxima a zero até 2030, respeitando os direitos dos povos indígenas e comunidades locais,

META 2

Assegurar que, até 2030, pelo menos 30% das áreas degradadas de ecossistemas terrestres, de águas interiores e costeiras e marinhas estejam sob restauração efetiva, a fim de aumentar a biodiversidade e as funções e serviços ecossistêmicos, a integridade ecológica e a conectividade.

META 3

Assegurar e possibilitar que, até 2030, pelo menos 30 por cento das áreas terrestres, de águas interiores e costeiras e marinhas, especialmente áreas de particular importância para a biodiversidade e as funções e serviços dos ecossistemas, sejam efetivamente conservadas e geridas por meio de ecologicamente representativos, bem conectados e equitativamente sistemas governados de áreas protegidas e outras medidas eficazes de conservação baseadas em áreas, reconhecendo territórios indígenas e tradicionais, quando aplicável, e integrados em paisagens mais amplas, marítimas e oceânicas, garantindo ao mesmo tempo que qualquer uso sustentável, quando apropriado em tais áreas, seja totalmente compatível com resultados de conservação, reconhecendo e respeitando os direitos dos povos indígenas e comunidades locais, inclusive sobre seus territórios tradicionais,

META 4

Assegurar ações de gestão urgentes, para deter a extinção induzida pelo homem de espécies ameaçadas conhecidas e para a recuperação e conservação de espécies, em particular espécies ameaçadas, para reduzir significativamente o risco de extinção, bem como para manter e restaurar a diversidade genética dentro e entre as populações de espécies nativas , espécies selvagens e domesticadas para manter seu potencial adaptativo, inclusive por meio da conservação in situ e ex situ e práticas de manejo sustentável, e gerenciar com eficácia as interações entre humanos e animais selvagens para minimizar o conflito entre humanos e animais selvagens para a coexistência.

META 5

Assegurar que o uso, colheita e comércio de espécies silvestres seja sustentável, seguro e legal, evitando a superexploração, minimizando os impactos em espécies e ecossistemas não-alvo e reduzindo o risco de propagação de patógenos, aplicando a abordagem ecossistêmica, respeitando e proteger o uso sustentável consuetudinário pelos povos indígenas e comunidades locais.

META 6

Eliminar, minimizar, reduzir e/ou mitigar os impactos de espécies exóticas invasoras na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos, identificando e gerenciando as vias de introdução de espécies exóticas, evitando a introdução e estabelecimento de espécies exóticas invasoras prioritárias, reduzindo as taxas de introdução e estabelecimento de outras espécies exóticas invasoras conhecidas ou potenciais em pelo menos 50 por cento, até 2030, erradicando ou controlando espécies exóticas invasoras, especialmente em locais prioritários, como ilhas.

META 7

Reduzir os riscos de poluição e o impacto negativo da poluição de todas as fontes, até 2030, a níveis que não sejam prejudiciais à biodiversidade e às funções e serviços dos ecossistemas, considerando os efeitos cumulativos, incluindo: reduzir o excesso de nutrientes perdidos para o meio ambiente em pelo menos metade, incluindo através de ciclagem e uso de nutrientes mais eficientes; reduzir o risco geral de pesticidas e produtos químicos altamente perigosos em pelo menos metade, inclusive por meio do manejo integrado de pragas, com base na ciência, levando em consideração a segurança alimentar e os meios de subsistência; e também prevenir, reduzindo e trabalhando para eliminar a poluição plástica.

META 8

Minimizar o impacto das mudanças climáticas e da acidificação dos oceanos na biodiversidade e aumentar sua resiliência por meio de ações de mitigação, adaptação e redução de riscos de desastres, inclusive por meio de soluções baseadas na natureza e/ou abordagens baseadas em ecossistemas, minimizando ao mesmo tempo os impactos negativos e positivos da ação climática na biodiversidade.

META 9

Assegurar que o manejo e uso de espécies silvestres sejam sustentáveis, proporcionando assim benefícios sociais, econômicos e ambientais para as pessoas, especialmente aquelas em situações vulneráveis e aquelas mais dependentes da biodiversidade, inclusive por meio de atividades, produtos e serviços baseados na biodiversidade sustentáveis que melhorem biodiversidade e protegendo e incentivando o uso sustentável consuetudinário por povos indígenas e comunidades locais

META 10

Assegurar que as áreas de agricultura, aquicultura, pesca e silvicultura sejam geridas de forma sustentável, em particular através da utilização sustentável da biodiversidade, incluindo através de um aumento substancial da aplicação de práticas amigas da biodiversidade, tais como a intensificação sustentável, abordagens agroecológicas e outras abordagens inovadoras que contribuam para a resiliência e eficiência e produtividade de longo prazo desses sistemas de produção e para a segurança alimentar, conservando e restaurando a biodiversidade e mantendo as contribuições da natureza para as pessoas, incluindo funções e serviços ecossistêmicos.

META 11

Restaurar, manter e melhorar as contribuições da natureza para as pessoas, incluindo funções e serviços ecossistêmicos, como regulação do ar, água e clima, saúde do solo, polinização e redução do risco de doenças, bem como proteção contra riscos e desastres naturais, por meio de soluções baseadas na natureza e abordagens baseadas em ecossistemas para o benefício de todas as pessoas e da natureza.

META 12

Aumentar significativamente a área, a qualidade e a conectividade, o acesso e os benefícios de espaços verdes e azuis em áreas urbanas e densamente povoadas de forma sustentável, integrando a conservação e o uso sustentável da biodiversidade e garantindo o planejamento urbano inclusivo da biodiversidade, aprimorando a biodiversidade nativa, conectividade e integridade ecológicas e melhorar a saúde e o bem-estar humanos e a conexão com a natureza e contribuir para a urbanização inclusiva e sustentável e o fornecimento de funções e serviços ecossistêmicos.

META 13

Tomar medidas legais, políticas, administrativas e de capacitação eficazes em todos os níveis, conforme apropriado, para assegurar a repartição justa e equitativa dos benefícios que surgem da utilização de recursos genéticos e do sequenciamento digital informações sobre recursos genéticos, bem como conhecimentos tradicionais associados com recursos genéticos, e facilitando o acesso apropriado aos recursos genéticos, e até 2030 facilitando um aumento significativo dos benefícios compartilhados, de acordo com os instrumentos internacionais aplicáveis ​​de acesso e repartição de benefícios.

META 14

Assegurar a plena integração da biodiversidade e seus múltiplos valores em políticas, regulamentos, processos de planejamento e desenvolvimento, estratégias de erradicação da pobreza, avaliações ambientais estratégicas, avaliações de impacto ambiental e, conforme apropriado, contabilidade nacional, dentro e em todos os níveis de governo e entre todos os setores, em particular aqueles com impactos significativos sobre a biodiversidade, alinhando progressivamente todas as atividades públicas e privadas relevantes, fluxos fiscais e financeiros com os objetivos e metas desta estrutura.

META 15

Adotar medidas legais, administrativas ou políticas para incentivar e viabilizar negócios e, em particular, para garantir que grandes empresas transnacionais e instituições financeiras:

(a) Monitorem, avaliem e divulguem com transparência seus riscos, dependências e impactos sobre a biodiversidade, inclusive com requisitos para todas as empresas e instituições financeiras grandes e transnacionais ao longo de suas operações, cadeias de suprimentos e valor e portfólios;

(b) Fornecer informações necessárias aos consumidores para promover padrões de consumo sustentáveis;
(c) Informar sobre o cumprimento dos regulamentos e medidas de acesso e repartição de benefícios, conforme aplicável; a fim de reduzir progressivamente os impactos negativos sobre a biodiversidade, aumentar os impactos positivos, reduzir os riscos relacionados à biodiversidade para empresas e instituições financeiras e promover ações para garantir padrões sustentáveis de produção.

META 16

Assegurar que as pessoas sejam encorajadas e habilitadas a fazer escolhas sustentáveis de consumo, inclusive estabelecendo políticas de apoio, estruturas legislativas ou regulatórias, melhorando a educação e o acesso a informações e alternativas relevantes e precisas e, até 2030, reduzir a pegada global do consumo de maneira equitativa maneira, reduzir pela metade o desperdício global de alimentos, reduzir significativamente o consumo excessivo e reduzir substancialmente a geração de resíduos, para que todas as pessoas vivam bem e em harmonia com a Mãe Terra.

META 17

Estabelecer, fortalecer a capacidade e implementar em todos os países medidas de biossegurança conforme estabelecido no Artigo 8(g) da Convenção sobre Diversidade Biológica e medidas para o manejo da biotecnologia e distribuição de seus benefícios conforme estabelecido no Artigo 19 da a Convenção.

META 18

Identificar até 2025 e eliminar, eliminar gradualmente ou reformar incentivos, incluindo subsídios prejudiciais à biodiversidade, de forma proporcional, justa, eficaz e equitativa, reduzindo-os substancial e progressivamente em pelo menos 500 bilhões de dólares dos Estados Unidos por ano até 2030, começando pelos incentivos mais nocivos, e ampliar incentivos positivos para a conservação e uso sustentável da biodiversidade.

META 19

Aumentar substancial e progressivamente o nível de recursos financeiros de todas as fontes, de forma efetiva, oportuna e facilmente acessível, incluindo recursos nacionais, internacionais, públicos e privados, de acordo com o Artigo 20 da Convenção, para implementar estratégias nacionais de biodiversidade e planos de ação, até 2030, mobilizando pelo menos 200 bilhões de dólares dos Estados Unidos por ano, inclusive por:

(a) Aumentar o total de recursos financeiros internacionais relacionados à biodiversidade de países desenvolvidos, incluindo assistência oficial ao desenvolvimento, e de países que assumir voluntariamente obrigações de países Partes desenvolvidos, para países em desenvolvimento, em particular os países menos desenvolvidos e pequenos Estados insulares em desenvolvimento, bem como países com economias em US$ 20 bilhões por ano até 2025, e pelo menos US$ 30 bilhões por ano até 2030;

(b) Aumentar significativamente a mobilização de recursos domésticos, facilitada pela preparação e implementação de planos nacionais de financiamento da biodiversidade ou instrumentos similares de acordo com as necessidades, prioridades e circunstâncias nacionais, e incentivando o setor privado a investir na biodiversidade, inclusive por meio de fundos de impacto e outros instrumentos;

(c) Alavancar o financiamento privado, promover o financiamento misto, implementar estratégias para levantar recursos novos e adicionais, e encorajar a iniciativa privada setor a investir em biodiversidade, inclusive por meio de fundos de impacto e outros instrumentos;

(d) Estimular esquemas inovadores, como pagamento por serviços ecossistêmicos, títulos verdes, compensações e créditos de biodiversidade, mecanismos de compartilhamento de benefícios, com salvaguardas ambientais e sociais;

(e) Otimizar co-benefícios e sinergias de financiamento visando a biodiversidade e as crises climáticas,

(f) Melhorar o papel das ações coletivas, inclusive por povos indígenas e comunidades locais, ações centradas na Mãe Terra e abordagens não baseadas no mercado, incluindo gestão comunitária de recursos naturais e cooperação e solidariedade da sociedade civil voltada para a conservação da biodiversidade.

(g) Melhorar a eficácia, eficiência e transparência da provisão e uso de recursos;

META 20

Fortalecer a capacitação e o desenvolvimento, o acesso e a transferência de tecnologia e promover o desenvolvimento e o acesso à inovação e à cooperação técnica e científica, inclusive por meio da cooperação Sul-Sul, Norte-Sul e triangular, para atender às necessidades de uma implementação efetiva, particularmente nos países em desenvolvimento, fomentando o desenvolvimento tecnológico conjunto e programas conjuntos de pesquisa científica para a conservação e uso sustentável da biodiversidade e fortalecendo as capacidades de pesquisa científica e monitoramento, de acordo com a ambição dos objetivos e metas do quadro.

META 21

Assegurar que os melhores dados, informações e conhecimentos disponíveis sejam acessíveis aos tomadores de decisão, profissionais e ao público para orientar uma governança eficaz e equitativa, gestão integrada e participativa da biodiversidade e fortalecer a comunicação, conscientização, educação, monitoramento, a pesquisa e gestão do conhecimento e, também neste contexto, os conhecimentos tradicionais, inovações, práticas e tecnologias dos povos indígenas e comunidades locais só devem ser acessados com seu consentimento livre, prévio e informado20, de acordo com a legislação nacional.

META 22

Assegurar a representação e participação plena, equitativa, inclusiva, efetiva e sensível ao gênero na tomada de decisões e acesso à justiça e à informação relacionada à biodiversidade dos povos indígenas e comunidades locais, respeitando suas culturas e seus direitos sobre terras, territórios, recursos e conhecimentos tradicionais, bem como por mulheres e meninas, crianças e jovens e pessoas com deficiência e garantir a proteção integral dos defensores dos direitos humanos ambientais.

META 23

Garantir a igualdade de gênero na implementação da estrutura por meio de um abordagem sensível ao gênero, onde todas as mulheres e meninas têm oportunidades iguais e capacidade de contribuir para os três objetivos da Convenção, inclusive por reconhecendo seus direitos iguais e acesso à terra e aos recursos naturais e sua participação e liderança plenas, equitativas, significativas e informadas em todos os níveis de ação, engajamento, política e tomada de decisões relacionadas à biodiversidade.

Informações da CDB - Convenção sobre Diversidade Biológica

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16 Dezembro 2022

Bio-economy and green & blue economy: discussões sobre caminhos socioeconômicos para a conservação da biodiversidade

O papel da economia para conservar a biodiversidade, plataformas e outras ferramentas para a natureza foi assunto de encontros do GT (grupo de trabalho) sobre bioeconomia e economia verde e azul na COP15. O IPÊ participou como palestrante em um deles, no dia 15 de dezembro, em evento promovido pelo Estado de São Paulo e Comunidade de Madri. O encontro teve presença de representantes da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado de São Paulo, CAF, ICLEI, Secretaria de Meio Ambiente de Campinas e CEBDS.

O painel foi uma sequência da WBio2022, realizada na cidade de São Paulo em junho, com pesquisadores de universidades, institutos e organizações, além de representantes governamentais e não-governamentais, de 25 países, que refletiu sobre a biodiversidade e práticas locais e subnacionais com potencial de serem replicadas e que pudessem apoiar a consolidação do Marco Global de Biodiversidade (GBF).

Participação social como chave

No debate do dia 15, a coordenadora de projetos Cristina Tófoli apresentou alguns resultados de projetos do IPÊ, como as mais de 5.000 pessoas beneficiadas pelas ações do IPÊ na Amazônia com o LIRA e o Monitoramento Participativo da Biodiversidade. À frente do “Monitoramento Participativo da Biodiversidade”, ela defende a participação social por meio de atividades que integrem as comunidades locais à gestão das áreas protegidas e conservação da biodiversidade da Amazônia.

“A inclusão social também passa pela compreensão do ambiente onde estamos inseridos e isso pode ser um forte elemento de transformação. Os dados levantados pelo monitoramento apoiam decisões sobre a biodiversidade e são fundamentais para a ciência e manutenção de cadeias produtivas relevantes na economia. De maneira bem articulada, a própria atividade de monitoramento também pode ser um ativo, tornando-se fonte de renda para populações”, comenta ela. 

 

 

Projetos de geração de renda passaram a fazer parte do IPÊ como estratégia para conservação há quase 25 anos. Por exemplo, mais de 200 pessoas são beneficiadas com a implementação de sistemas produtivos mais sustentáveis no Pontal do Paranapanema, em São Paulo. O instituto avança nas soluções a partir do envolvimento das comunidades na bioeconomia, ciência e capacitação para fortalecimento dessa agenda.

De acordo com Oliver Hillel, secretário da CDB (Convenção da Diversidade Biológica), as transformações de maior resultado para a biodiversidade só acontecem se pensadas com participação. “Se você deixa pessoas de fora, não existe conservação e isso significa incluir sistemas produtivos junto com a biodiversidade. Isso é pensar soluções em longo prazo”, disse no evento.

Quando o assunto é desenvolvimento econômico, a restauração florestal e a produção agropecuária com foco nas paisagens multifuncionais, que consideram os aspectos social, ambiental e econômico merecem atenção, segundo Simone Tenório, coordenadora de políticas públicas e desenvolvimento econômico territorial do projeto Semeando Água.

“O IPÊ sempre teve como preocupação incluir comunidades em seus projetos pela biodiversidade brasileira. É uma premissa importante. Algumas das nossas maiores conquistas estão ligadas a essa participação social com geração de renda, como é o caso do café agroflorestal, os corredores no Pontal do Paranapanema com os viveiros e ainda as ações no Sistema Cantareira. Respeitar a cultura local e garantir que as pessoas conheçam seus direitos, é ponto chave para se ter sucesso. Soluções para pequenos produtores e uma agricultura de baixo carbono precisam também estar no rol de ações, sem deixar de considerar a importância da biodiversidade para a provisão dos serviços ecossistêmicos e manutenção dos ecossistemas.”, destaca.

 

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