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Nesta edição do nosso Relatório, trazemos os resultados de nossos projetos e das parcerias da nossa Unidade de Negócios Sustentáveis, além das novidades da ESCAS, a escola de pós-graduação do IPÊ. Juntas, essas ações reforçam o compromisso que temos com a nossa visão transformadora. Os avanços obtidos mostram a relevância do jeito IPÊ de atuar, que é baseado em pesquisa aplicada, na articulação e formação de redes com diferentes segmentos da sociedade, na educação e no fomento a atividades econômicas que têm no DNA a sustentabilidade socioambiental.

VISÃO DE TRANSFORMAÇÃO DO IPÊ

Uma sociedade em que a conservação da biodiversidade seja central para a transformação socioeconômica e o enfrentamento dos desafios climáticos.

Principais impactos esperados com nossas ações:

Territórios e paisagens sustentáveis

Territórios e paisagens sustentáveis, com protagonismo das comunidades e estímulo à bioeconomia.

Políticas públicas

Políticas públicas asseguradas para a conservação da sociobiodiversidade.

Estado de conservação do mico-leão-preto

Estado de conservação do mico-leão-preto e de outras espécies melhorado.

Biodiversidade conservada

Biodiversidade conservada, com participação social e pesquisa científica.

Educação transformadora

Educação transformadora que incentiva um mundo mais justo e sustentável.

Estratégias de mitigação

Estratégias de mitigação e adaptação aos efeitos do clima implementadas.

A BIODIVERSIDADE É CENTRAL

Eduardo Ditt
Foto: Ilana Bar/Estúdio Garagem

“Em um contexto de múltiplas crises que a sociedade encara atualmente, entendemos que a biodiversidade deve estar no centro dos planejamentos e da tomada de decisões para o avanço social que precisamos.”

Eduardo Ditt, diretor-executivo do IPÊ. Leia a mensagem completa aqui.

POR QUE APOIAR O IPÊ

"Se olharmos à nossa volta, o mundo está de cabeça para baixo. Mas vejo o IPÊ como uma fonte de esperança. Temos uma equipe comprometida e apaixonada. Estamos em quatro biomas, cada um com um projeto mais inovador que o outro. O maior valor é esse senso, de que é possível reverter situações desafiadoras. Junte-se a nós."

Suzana Pádua, fundadora e presidente do IPÊ

ONDE ESTAMOS

Clique e veja onde estão as nossas iniciativas

Pontos Verdes Pontos Vermelhos Pontos Amarelos Pontos Azuis Pontos Rosas Pontos Laranjas Pontos Verde Escuro Pontos Azul Claro

NA AMAZÔNIA, ATUAMOS EM SOLUÇÕES INTEGRADAS PARA A CONSERVAÇÃO DO BIOMA, INCENTIVAMOS O EMPREENDEDORISMO NO BAIXO RIO NEGRO E FOMENTAMOS O MONITORAMENTO DA BIODIVERSIDADE EM ÁREAS PROTEGIDAS.


LIRA - Legado Integrado da Região Amazônica
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Navegando Educação Empreendedora (Baixo Rio Negro)
SAIBA +


Imersões (Baixo Rio Negro)
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Monitoramento da Biodiversidade em Área Protegida com Concessão Florestal
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NA BAHIA, A ESCAS CONTA COM A TURMA EXTRA-CAMPUS DO MESTRADO PROFISSIONAL EM CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONTRIBUI COM A FORMAÇÃO DE PEQUENOS PRODUTORES JUNTO COM UMA REDE DE PARCEIROS.


ESCAS - Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade
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Conexão em Rede: Agroecologia
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NO ESPÍRITO SANTO, PROMOVEMOS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PARA RESTAURAÇÃO DE PAISAGEM E GERAÇÃO DE RENDA EM ASSENTAMENTOS RURAIS.


Educação, Paisagem e Comunidade
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NO PANTANAL E CERRADO, ATUAMOS PELA CONSERVAÇÃO DE DUAS ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO E FOMENTAMOS O DIÁLOGO PELA SUSTENTABILIDADE COM DIFERENTES SETORES.


Anta-Brasileira
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Tatu-Canastra
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Pontes Pantaneiras
SAIBA +

NO PONTAL DO PARANAPANEMA, a partir do planejamento da paisagem, da restauração de florestas e da pesquisa de espécies como o mico-leão-preto, geramos benefícios como: melhoria da renda das pessoas, combate às mudanças do clima e conservação da biodiversidade na região


Corredores de Vida
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Viveiros Comunitários
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Café Agroflorestal
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Programa de Conservação do Mico-Leão-Preto
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Pesquisa & Desenvolvimento
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NAZARÉ PAULISTA (SP), ONDE FICA A SEDE DO IPÊ E DA ESCAS, É O FOCO DE AÇÕES PELO SISTEMA CANTAREIRA, PARA CONTRIBUIR COM A SEGURANÇA HÍDRICA DE 7,5 MILHÕES DE PESSOAS. COM AS ESCOLAS CLIMÁTICAS E O FOMENTO AO VOLUNTARIADO, INCENTIVAMOS AS PESSOAS A SEREM AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO PELO CLIMA.


Semeando Água
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Escolas Climáticas
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ESCAS - Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade
SAIBA +


VOLUNTARIADO PARA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
SAIBA +

EM BRASÍLIA, TEMOS O NOSSO ESCRITÓRIO NACIONAL.

PARA TODO O TERRITÓRIO NACIONAL, ATUAMOS NA CONSTRUÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA FEDERAL DE VOLUNTARIADO NO MANEJO INTEGRADO DO FOGO(MIF). PARA ISSO, DEBATEMOS OPORTUNIDADES E DESAFIOS COM BRIGADISTAS VOLUNTÁRIOS E COMUNITÁRIOS, PODER PÚBLICO E SOCIEDADE CIVIL.


Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo
SAIBA +

NOSSOS NÚMEROS EM 2023


+ de 970 mil

árvores plantadas na Mata Atlântica

+ 6 mil

pessoas beneficiadas com atividades produtivas mais sustentáveis

+ 8,5 mil

pessoas beneficiadas por formações e ações de educação ambiental

3.134

famílias beneficiadas, alta de + 1.200% via LIRA em relação a 2022

11.856

pessoas beneficiadas com Soluções Integradas na Amazônia

6 espécies

da fauna pesquisadas para conservação

971 pessoas

realizaram cursos na ESCAS / 70 bolsas de estudo

DESTAQUES EM 2023


Na nossa trajetória, ano a ano, reunimos novos feitos e ações que reforçam nosso orgulho de atuar pela conservação da biodiversidade e nos impulsionam a fazer mais. Confira alguns destaques de 2023.

Reconhecimento WFN
Reconhecimento

O Whitley Awards, da Whitley Fund for Nature, do Reino Unido, premiou o IPÊ em categoria extra (e surpresa!) pelos 30 anos dedicados à conservação da biodiversidade e ao desenvolvimento sustentável. Saiba +

Podcast que clima é esse
Podcast “Que Clima é Esse?”

O projeto Semeando Água lançou o programa online que traz conversas com especialistas sobre as mudanças climáticas e os impactos já vivenciados no nosso dia a dia. Disponível nas principais plataformas. Saiba +

Conservação do Pantanal
Conservação do Pantanal

O IPÊ e instituições parceiras realizaram, em agosto, em Campo Grande (MS), o 1º Fórum Pontes Pantaneiras, com mais de 530 participantes, para discutir o futuro da região, com destaque para o uso da terra e a valorização da identidade pantaneira. Saiba +

Legado Amazônico
Legado Amazônico

O LIRA reuniu, em Brasília, mais de 350 pessoas envolvidas na conservação da Amazônia para propor caminhos aos desafios do bioma, como incêndios florestais e mudanças climáticas. Saiba +

Circuito da ESCAS
Circuito da ESCAS

A ESCAS, iniciativa educacional do IPÊ, lançou um circuito de minicursos em Conservação e Sustentabilidade. São 7 eixos com 4 minicursos online cada, que podem ser feitos isoladamente. Saiba +

UNS completa 20 anos
UNS completa 20 anos

A Unidade de Negócios Sustentáveis (UNS) do IPÊ completou 20 anos. Desde 2003, a área foi responsável por mais de 30 parcerias institucionais e campanhas que contribuíram para impulsionar a nossa causa. Saiba +

Lideranças femininas
Lideranças femininas

88% é o número de mulheres em cargos técnicos e de gestão no IPÊ. A presidência e a vice-presidência são ocupadas por mulheres. Dez dos 19 conselheiros também são mulheres.

Diversidade e inclusão
Diversidade e inclusão

Nosso programa de Diversidade e Inclusão tem o objetivo de ampliar discussões sobre o tema e aplicar políticas afirmativas. Na contratação de profissionais, incentivamos as candidaturas de pessoas negras, indígenas e da comunidade LGBTQIAP+. Por meio da ESCAS, existe a busca constante em proporcionar bolsas de estudo a indígenas.

NOSSOS PILARES DE ATUAÇÃO

Os projetos do IPÊ estão divididos em quatro pilares, que orientam a organização do nosso conteúdo neste Relatório. Saiba mais no vídeo.

PESQUISA APLICADA, CIÊNCIA E INOVAÇÃO

Geramos conhecimento por meio de projetos de pesquisa de espécies, restauração florestal e modelos produtivos sustentáveis e o utilizamos para desenvolver soluções que façam a diferença na conservação da biodiversidade. Temos como premissas a participação das comunidades que apoiamos e a valorização da sabedoria tradicional, que incorporamos aos nossos estudos e ações, o que faz grande diferença nos resultados. Em todos os projetos, a ciência é aplicada na prática e acompanhada de perto por todos que se beneficiam dela de forma direta. Assim, começamos a inovar.

CORREDORES DE VIDA

Com este projeto, realizado na região do Pontal do Paranapanema, no oeste do estado de São Paulo, adquirimos expertise de plantio em grande escala. Em 20 anos, restauramos 3.935 hectares de áreas prioritárias para a conectividade da fauna e da flora, com o plantio de mais de 6,7 milhões de árvores nativas da Mata Atlântica. Desse total, 2,4 milhões de árvores conectam o Parque Estadual Morro do Diabo (PEMD) à Estação Ecológica Mico-Leão-Preto, no maior corredor já restaurado no bioma. Fomentamos ao menos 10 empreendimentos das comunidades locais, voltados ao plantio e à manutenção das áreas restauradas.

CORREDORES DE VIDA

CORREDORES DE VIDA

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Pontal do Paranapanema (SP)
Principais resultados em 2023:

Restauração de 465 hectares com o plantio de 791.200 mudas, para criar novos corredores ecológicos na região.

Mais três empresas de plantio e manutenção de áreas restauradas contratadas. Já são 11 empreendimentos locais desse setor fomentados pelo projeto.

110 pessoas diretamente beneficiadas, entre empreendedores e colaboradores nas áreas de plantio e manutenção.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

A restauração florestal é estratégica na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, e é por isso que o Brasil tem como uma de suas metas recuperar 12 milhões de hectares. Desde 2021, o Corredores de Vida foi ampliado pela parceria entre IPÊ e Biofílica Ambipar, com o Projeto ARR Corredores de Vida, de geração de créditos de carbono, com a restauração de 75 mil hectares, até 2041. Seu potencial é de sequestrar 29 milhões de toneladas de CO2eq em 50 anos.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos aumentar a área de floresta na região, por meio dos corredores ecológicos, fomentando assim, também, o empreendedorismo na região, tanto relacionado à produção de mudas nativas nos viveiros locais, quanto com a contratação de prestadores de serviços de plantio e manutenção dessas áreas. Promoveremos a formação continuada dos profissionais envolvidos na restauração, além dos pesquisadores.


Programa de conservação do mico-leão-preto

A origem do IPÊ está nas iniciativas de conservação do mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus), na região do Pontal do Paranapanema, no estado de São Paulo. Em quase 40 anos, identificamos mais de 10 populações de micos e contribuímos para o manejo e estabelecimento de uma nova população. Nossos esforços levaram à mudança no status de sua conservação, de “criticamente ameaçada” para “em perigo”, na lista vermelha internacional (IUCN). O IPÊ beneficia o hábitat da espécie, por meio da restauração florestal, bem como as pessoas que vivem na região, com ações de educação ambiental. O mico-leão-preto é reconhecido como espécie símbolo da conservação da fauna e patrimônio ambiental do estado de São Paulo.

Programa de conservação do mico-leão-preto

Programa de conservação do mico-leão-preto

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PONTAL DO PARANAPANEMA (SP)
Principais resultados em 2023:

Realização de oficina para elaboração de um programa de manejo populacional da espécie, em colaboração com o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros, do ICMBio.

Aplicação, em 3 populações, do Protocolo de Avaliação Rápida das Populações (PRAP), que utiliza monitoramento acústico, mensuração de qualidade do hábitat e estudos de genética e saúde para avaliar a situação de cada grupo e definir as melhores estratégias.

Implementação da Trilha do Mico-Leão-Preto, no Parque Estadual Morro do Diabo/Fundação Florestal.

Cerca de 380 alunos, de 3 escolas públicas e de 2 instituições assistenciais, 20 professores e 20 familiares beneficiados por ações de educação ambiental.

3 artigos científicos publicados.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

Micos-leões-pretos são importantes dispersores de sementes e, dessa forma, auxiliam na recomposição e manutenção das florestas, o que contribui para o armazenamento de carbono e a geração de serviços ecossistêmicos.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos fazer a translocação de grupos de mico do Parque Estadual Morro do Diabo para um fragmento florestal localizado em propriedade privada na região do Pontal do Paranapanema. Faremos, também, o manejo de hábitat com criação de passagens para fauna, plantios de enriquecimento nos fragmentos e instalação de ocos artificiais em áreas restauradas.


INCAB – Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira

Com 25 anos de atuação, a INCAB-IPÊ é reconhecida por contar com o maior banco de dados sobre a anta-brasileira (Tapirus terrestris) no mundo. É um valioso recurso para entender o animal, as ameaças e as oportunidades de conservação em todo o Brasil. As metodologias e resultados das pesquisas apoiam cientistas que trabalham com variadas espécies de anta em diferentes países. Atualmente, a iniciativa tem pesquisas realizadas em quatro biomas brasileiros (Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado e Amazônia). Os dados da INCAB já foram, por exemplo, utilizados no Plano de Ação Nacional para Ungulados Ameaçados.

INCAB – Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira

INCAB – Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira

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Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado e Amazônia
Principais resultados em 2023:

A detecção da presença de agroquímicos e metais nas antas, no Cerrado do Mato Grosso do Sul, levantou a preocupação sobre a saúde das comunidades da região. Fizemos coleta de amostras biológicas de pessoas, para detecção dessas substâncias.

Realização da “Expedição Caatinga – Em Busca da Anta Perdida”, para resgatar informações sobre a ocorrência histórica e atual da anta no bioma.

Lançamento do documentário “Mulheres na Conservação”, que divulgou o trabalho de Patrícia Medici, coordenadora da iniciativa.

150 pessoas diretamente beneficiadas.

2 artigos científicos publicados.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

A anta-brasileira é uma grande dispersora de sementes, desempenhando papel fundamental para desacelerar a perda de biodiversidade florestal. A espécie é reconhecida como jardineira da floresta, porque a semente que tenha passado pelo trato digestivo do animal está pronta para germinar. Assim, a conservação da anta contribui para a manutenção das florestas e seu funcionamento ecológico e, consequentemente, para o equilíbrio climático.

PRÓXIMOS PASSOS:

Continuaremos a implementar medidas mitigatórias para as ameaças à espécie, como caça, colisões veiculares, incêndios florestais, contaminação por agroquímicos e metais e mineração. Faremos o sequenciamento do genoma de 50 antas para estudar a conectividade entre populações e identificar aquelas que podem precisar de resgate genético. Seguiremos atentos à saúde dessa espécie, com o mapeamento e monitoramento de fungos, bactérias e vírus, e vamos expandir a detecção de agroquímicos e metais nesses animais e em seres humanos para outras áreas do Cerrado e outros biomas.


Projeto Tatu-Canastra

Nossas pesquisas sobre o tatu-canastra (Priodonte maximus) foram fundamentais na orientação para criar áreas protegidas e corredores de conservação no Mato Grosso do Sul. Além disso, o projeto, que é uma parceria entre IPÊ e o Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS), foi instrumental na formação de brigadas comunitárias de combate a incêndios em Nhecolândia, que engloba 22 fazendas no Pantanal, protegendo uma área de 1.600 km². Por fim, o projeto Canastras e Colmeias conseguiu eliminar a retaliação de apicultores contra os tatus-canastras no Cerrado sul-mato-grossense, e agora está se expandindo para outras regiões do Brasil.

Projeto Tatu-Canastra

Projeto Tatu-Canastra

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Cerrado e Pantanal do Mato Grosso do Sul
Principais resultados em 2023:

No Pantanal, descobrimos que mais de 300 espécies de artrópodes, em especial insetos, se beneficiam das tocas de tatu-canastra.

Expansão do uso de armadilhas fotográficas: 50 câmeras no Pantanal, 60 na Mata Atlântica e 85 no Cerrado.

166 apicultores beneficiados e reconhecidos como amigos do tatu-canastra, sendo 150 no Mato Grosso do Sul e 16 entre São Paulo, Minas Gerais, Pará e Goiás.

Com as câmeras, identificamos duas espécies de lagartos e uma de tatu-mirim não descritas anteriormente no Mato Grosso do Sul.

4 artigos científicos publicados.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

O tatu-canastra, conhecido como engenheiro da natureza, constrói tocas que também são usadas por outros animais. Por manterem uma temperatura média e constante de 24ºC, essas tocas se tornam um ambiente estável, auxiliando diversas espécies a sobreviverem às variações climáticas e temperaturas extremas.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos estabelecer uma nova parceria para fortalecer nossos esforços de conservação no Cerrado do Mato Grosso do Sul. Também ampliaremos o alcance do Projeto Canastras e Colmeias para todo o território brasileiro. Ainda, criaremos um centro de treinamento dedicado a capacitar jovens conservacionistas.


Monitoramento da Biodiversidade em Área Protegida com Concessão Florestal

A iniciativa está vinculada ao projeto Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo, coordenado pelo IPÊ. Por meio dele, apoiamos a implementação do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Monitora), do ICMBio, na Floresta Nacional de Caxiuanã (PA), em área de concessão florestal operada pela Benevides Madeiras. As respostas obtidas com o monitoramento da biodiversidade nas áreas conservadas e com manejo florestal nortearão as ações de conservação implementadas pelo ICMBio, parceiros (as concessionárias florestais) e a população local. Contamos com apoio do Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS) e parceria com ICMBio, Ibama, Serviço Florestal Brasileiro e Museu Paraense Emílio Goeldi.

Monitoramento da Biodiversidade em Área Protegida com Concessão Florestal

Monitoramento da Biodiversidade em Área Protegida com Concessão Florestal

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Floresta Nacional de Caxiuanã (Pará)
Principais resultados em 2023:

Realização da Oficina de Monitoramento da Biodiversidade em Concessão Florestal, em Brasília, para cerca de 30 profissionais-chave de órgãos governamentais, pesquisadores e representantes das concessionárias de manejo florestal.

Formação de 23 monitores da biodiversidade. Desses, 50% são moradores da Unidade de Conservação ou entorno, sendo, portanto, multiplicadores do conhecimento na comunidade.

345 animais avistados, de 27 espécies, incluindo ameaçadas de extinção, como a jacupiranga e o bugio, além de grandes mamíferos: anta-brasileira, onça-parda e onça-preta.

Entre as 6 espécies mais avistadas na área conservada, 4 (macaco-prego, bugio, cutia e mico-preto) também foram registradas na área de manejo.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

O monitoramento de espécies ajuda a analisar a efetividade das áreas protegidas, incluindo aquelas com concessão florestal, onde, além dos moradores da Unidade de Conservação, empresas também podem realizar o manejo florestal – que inclui a retirada de madeira e de produtos florestais de forma sustentável – e evidencia o quanto esses territórios são estratégicos para a regulação do clima, conservação da biodiversidade e valorização dos modos de vida tradicionais de seus moradores e do entorno.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos articular, junto ao ICMBio, Serviço Florestal Brasileiro e Ibama, a consolidação do monitoramento da biodiversidade na Flona de Caxiuanã, com a ampliação dos protocolos de monitoramento realizados. Avaliaremos o processo interinstitucional de implementação do monitoramento e seu impacto na gestão e manejo florestal; e realizaremos um Encontro dos Saberes com pesquisadores, monitores, gestores das unidades de conservação, comunidade local e instituições parceiras.


Semeando Água

Impedir a degradação ambiental do Sistema Cantareira e contribuir para a segurança hídrica de mais de 7,5 milhões de pessoas da região metropolitana de São Paulo, Campinas e Piracicaba é o principal objetivo do projeto. Destacamos a criação de uma rede de propriedades rurais ambientalmente adequadas, onde os proprietários rurais se tornam também disseminadores de sistemas produtivos sustentáveis. Também incidimos em políticas públicas de Nazaré Paulista (SP), por meio da participação no Conselho Comunitário de Defesa do Meio Ambiente (Condema), e incentivamos a formação de Coletivos Socioambientais no projeto Escolas Climáticas, para ações de mitigação e resiliência às mudanças climáticas.

Semeando Água

Semeando Água

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Sistema Cantareira: SP e sul de MG
Principais resultados em 2023:

Implementação de 160 hectares de sistemas produtivos sustentáveis em andamento no projeto-piloto de desenvolvimento territorial junto à Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Articulação com universidades nacionais e internacionais para a visita de estudantes a 17 Unidades Demonstrativas, para que vejam ações sustentáveis na prática.

2 artigos científicos publicados.

40 mil mudas de árvores plantadas, sendo 10 mil em sistemas produtivos, florestas multifuncionais e manejo de pastagem ecológica e 30 mil na restauração florestal.

Mais de 33 famílias receberam assistência técnica sobre sistemas produtivos sustentáveis implantados em suas propriedades rurais.

Mais de 200 pessoas participaram de cursos temáticos voltados à produção rural.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

As árvores plantadas pelo projeto absorvem carbono da atmosfera, contribuem para a conectividade da paisagem, a conservação da biodiversidade e fornecem serviços ecossistêmicos. Suas raízes descompactam o solo e melhoram a infiltração da água da chuva, ajudando a aumentar a resiliência hídrica do Sistema Cantareira.

PRÓXIMOS PASSOS:

Por meio de parcerias, faremos a certificação de créditos de carbono oriundos da restauração ecológica e dos sistemas agroecológicos. Também vamos expandir as Escolas Climáticas para outras cidades do Sistema Cantareira.


Pesquisa & Desenvolvimento (P&D)

Após avaliarmos o retorno dos animais em áreas de florestas restauradas e o valor econômico dos serviços ecossistêmicos, no âmbito de um projeto de Pesquisa & Desenvolvimento – P&D ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), em parceria com a CTG Brasil, em 2023 avançamos em outra direção. A partir de uma parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas), realizamos entrevistas com a população local, em que foram apontadas 14 Contribuições da Natureza às Pessoas (CNP) – de um total de 18 – no entorno das ACAS (Áreas de Conservação Ambiental).

Pesquisa & Desenvolvimento (P&D)

Pesquisa & Desenvolvimento (P&D)

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Pontal do Paranapanema (SP)
Principais resultados em 2023:

Finalização de pesquisa sobre desenvolvimento de procedimentos simplificados para a valoração não monetária de serviços ecossistêmicos culturais associados à restauração florestal.

A mesma pesquisa revelou que microbacias com maior porcentagem de floresta apresentaram menores valores de concentração de sedimento, reforçando a restauração como uma estratégia para a qualidade hídrica na região.

99,9% dos entrevistados em três municípios da região são convictos da importância de restaurar florestas na região.

Conclusão do estudo sobre procedimentos simplificados para a valoração sociocultural qualitativa de serviços ecossistêmicos associados à regeneração e manutenção florestal, em Áreas de Conservação Ambiental (ACA).


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

Ao contemplar 62 fragmentos de floresta nativa que recebem influência das mudanças do ambiente, o projeto levantou informações que evidenciam e quantificam o valor do capital natural e serviços ecossistêmicos. Esse conhecimento é importante para o enfrentamento das crises climática e de escassez de recursos naturais.

PRÓXIMOS PASSOS:

O projeto, iniciado em 2020, foi concluído em 2023. A expectativa é que os dados levantados e entregues subsidiem a importância de ações voltadas à conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos na região, com destaque para a restauração florestal, que traz benefícios para todas as espécies, incluindo seres humanos.


Articulação e Redes

A conservação da biodiversidade não se faz de forma isolada. É preciso união de conhecimentos e saberes, cooperação e compartilhamento de experiências. Por isso, atuamos em uma ampla rede, promovendo articulação entre diversas frentes, incluindo comunidades participantes dos projetos, instituições da sociedade civil, empresas e governos, com comunicação para os públicos beneficiados pelas nossas ações. Dessa forma, ampliamos os resultados dos esforços de todos pela natureza.

LIRA – Legado Integrado da região Amazônica

Em 2024, após cinco anos, concluiremos a Fase 1 desta iniciativa. Ao todo, por meio do LIRA, foram financiados 50 projetos envolvendo 125 entidades, entre associações comunitárias e indígenas, cooperativas, organizações da sociedade civil, empresas e instituições governamentais e de pesquisa. Além de atuar como um fundo, o LIRA conecta organizações em ações para reduzir o desmatamento, promover o manejo florestal sustentável e fortalecer o elo de cadeias produtivas. Os principais resultados estão disponíveis na publicação “LIRA em Ação”.

LIRA – Legado Integrado da região Amazônica

LIRA – Legado Integrado da região Amazônica

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Amazônia
Principais resultados em 2023:

Realização do Seminário Legado Amazônico, que destacou soluções para os desafios do bioma. 357 convidados participaram.

Realização da Trilha Formativa do Fundo LIRA, com módulos presenciais e virtuais, sobre temas relacionados ao fortalecimento institucional das organizações extrativistas e indígenas.

Parceria com o ICMBio para teste de tecnologias vinculadas ao manejo integrado do fogo e para estruturação de cadastro de moradores das Unidades de Conservação para acesso a políticas públicas, como o Bolsa Verde.

11.570 pessoas beneficiadas, entre apoio à estruturação para fortalecimento das cadeias produtivas, às ações de gestão do território, vigilância e formações.

1 artigo científico publicado.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

Ações que fortalecem os povos da floresta e a efetividade das áreas protegidas são, comprovadamente, uma barreira para as atividades ilegais, como o desmatamento, contribuindo para a conservação da biodiversidade e a regulação climática. O apoio às cadeias produtivas da sociobiodiversidade nessas áreas também é estratégico para manter a floresta em pé e, ao mesmo tempo, respeitar e valorizar os saberes tradicionais dessas populações.

PRÓXIMOS PASSOS:

Daremos início à segunda fase do LIRA, com o fomento a 6 polos de desenvolvimento regional vinculados às cadeias produtivas. Nessa fase, vamos fortalecer um laboratório para análises de DNA associadas à saúde ambiental na Amazônia. Iremos consolidar o Fundo LIRA com apoio a 60 projetos de organizações de base local, além de iniciativas lideradas por jovens da região e de pesquisadores que se dedicam ao tema, neste caso não restritos à região Norte.


Coalizão Pontes Pantaneiras

Desde 2022, a Coalizão atua na identificação de estratégias para impulsionar o diálogo sobre o desenvolvimento econômico aliado à conservação do Pantanal e à valorização dos pantaneiros. “Pontes Pantaneiras: Conectando pessoas, cultura, biodiversidade e sustentabilidade” é uma coalizão entre IPÊ, Embrapa Pantanal, Smithsonian e Universidade Colégio de Londres (UCL). A iniciativa tem apoio financeiro da Pew Charitable Trusts e de diversos setores. Teve como ponto de partida as articulações iniciadas durante a oficina “Desenvolvimento de uma Rede de Conservação do Pantanal”, realizada na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, em 2018, com participação de pesquisadores, conservacionistas e proprietários rurais.

Coalizão Pontes Pantaneiras

Coalizão Pontes Pantaneiras

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PANTANAL
Principais resultados em 2023:

Realização do 1º Fórum Pontes Pantaneiras, com participação de 538 pessoas, sendo 55% mulheres e 38% jovens.

O fórum contou com 115 palestrantes, dos quais 58% eram mulheres e 25% eram indígenas, quilombolas ou de comunidades tradicionais.

Elaboração de diagnóstico sobre a efetividade de gestão de Unidades de Conservação do Pantanal.

Identificação conjunta de estratégias para o fortalecimento de um parque nacional, três parques estaduais e do território pantaneiro.

Desenvolvimento do Relatório da I Oficina de Pecuária Sustentável para o Pantanal, que identificou obstáculos e soluções para a sustentabilidade da pecuária na região.

593 pesssoas beneficiadas.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

No médio e longo prazo, o projeto contribuirá para a conservação da biodiversidade e mitigação dos impactos das mudanças climáticas no Pantanal, por meio da promoção da gestão integrada do território e das frentes de atuação em pecuária sustentável, Unidades de Conservação e Fórum Pontes Pantaneiras.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos organizar e realizar o 2º Fórum Pontes Pantaneiras em 2025, implementar estratégias para efetividade da gestão de áreas protegidas do Pantanal e elaborar e implementar os indicadores de sustentabilidade a serem monitorados junto a produtores rurais.


Voluntariado para Conservação da Biodiversidade

O desenvolvimento de iniciativas de voluntariado é uma estratégia essencial para aproximar a sociedade das áreas protegidas e contribuir com a efetiva conservação da natureza, doando tempo e conhecimento para cuidar de um patrimônio que é de todos. Mais de 20 empresas já participaram de ações de voluntariado na região do Sistema Cantareira que resultaram, entre outros destaques, no plantio de 10 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica. O IPÊ contribui, ainda, para a implementação, em parceria com empresas, do Programa Voluntariado para Conservação e Ação Climática em Unidades de Conservação, e mantém parceria com o Centro Brasileiro de Voluntariado Empresarial (CBVE).

Voluntariado para Conservação da Biodiversidade

Voluntariado para Conservação da Biodiversidade

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SISTEMA CANTAREIRA E PARQUE ESTADUAL DO JARAGUÁ (SP)
Principais resultados em 2023:

90 profissionais de empresas, sendo 15 da Aquama, 30 da EDP, 15 de Havaianas e 30 da CHEP, dedicaram um dia ao trabalho voluntário na região do Sistema Cantareira, por meio do plantio de mudas de árvores no entorno do reservatório Atibainha, em Nazaré Paulista (SP), e conheceram os desafios da segurança hídrica.

Como voluntários, 24 profissionais do LinkedIn participaram de ação no Parque Estadual do Jaraguá (SP) que envolveu a pintura das grades de proteção do mirante, organização do viveiro de mudas nativas e plantio de árvores.

12 profissionais do IAMAR participaram do Mural do Clima, na sede do IPÊ, interagindo a partir de provocações de um jogo de 42 cartas com informações extraídas dos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

As mudanças climáticas são hoje um dos maiores desafios da atualidade e atuar diretamente na restauração florestal é uma forma concreta de uma empresa contribuir com essa questão. As mudas plantadas pelos colaboradores fazem parte da restauração de áreas degradadas, da conservação da biodiversidade e da produção de água para o Sistema Cantareira.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos mobilizar mais lideranças de empresas para que incorporem o Voluntariado Empresarial de colaboradores e parceiros como uma atividade já prevista no calendário da organização. Também buscaremos atrair o interesse desse público para o voluntariado em Unidades de Conservação parceiras.


VOLUNTARIADO NO MANEJO INTEGRADO DO FOGO

Esta é uma iniciativa executada pelo IPÊ, iniciada em 2022, que visa apoiar a estruturação de uma Estratégia Federal de Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo (MIF) e sua regulamentação. O objetivo é ampliar a integração entre brigadas voluntárias e comunitárias, poder público e sociedade civil e promover uma atuação mais segura e eficaz desses grupos. Até o momento, mapeamos em torno de 200 brigadas voluntárias e comunitárias no país, praticamente o mesmo número de brigadas federais contratadas. Entre os voluntários estão indígenas, ribeirinhos, agricultores familiares, extrativistas, quilombolas, além de outros perfis tanto das áreas rurais quanto urbanas, motivados por contribuir com a conservação dos territórios.


O trabalho é realizado pelo IPÊ, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e em parceria com o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), e financiado pela Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ).

VOLUNTARIADO NO MANEJO INTEGRADO DO FOGO

VOLUNTARIADO NO MANEJO INTEGRADO DO FOGO

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Abrangência Nacional
Principais resultados em 2023:

Realização do II Encontro de Boas Práticas em Voluntariado: Manejo Integrado do Fogo, em Alter do Chão (PA), com participação de pessoas de todas as regiões do país.

Realização do II Fórum Brasileiro de Voluntariado para Conservação e Ação Climática: Manejo Integrado do Fogo de forma 100% online e gratuita.

Três workshops realizados para a construção da Estratégia Federal do Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo.

Organização do workshop Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo no Internacional Wildland Fire Conference, no Porto (Portugal).

Cerca de 140 pessoas do poder público, de organizações da sociedade civil e representantes de brigadas voluntárias e comunitárias vêm contribuindo para a construção de políticas públicas, integração e trocas de conhecimento.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

Ao ampliar, fortalecer e orientar a participação da sociedade no voluntariado no manejo integrado do fogo, o projeto valoriza a contribuição de diferentes setores para a proteção de paisagens, territórios e modos de vida locais. Isso ajuda a reduzir a quantidade e intensidade dos incêndios florestais e a minimizar os impactos negativos sobre clima e biodiversidade.

PRÓXIMOS PASSOS:

Concluir a Estratégia Federal do Voluntariado no Manejo Integrado do Fogo e sua regulamentação e contribuir com a implementação. Elaborar um Plano de Comunicação e um Projeto Político Pedagógico para a estratégia. Testar e validar as estratégias de planejamento e de integração entre poder público, brigadas voluntárias e comunitárias na Região do Baixo-Tapajós, no Pará, como um projeto piloto. Apoiar a implementação da Estratégia e o fortalecimento institucional de brigadas voluntárias e comunitárias em todo o país.


EDUCAÇÃO

Promovemos a transformação de um modelo tradicional de produção e comportamento para múltiplas propostas por um mundo mais justo e sustentável nas esferas ambiental, econômica e social, em sintonia com os desafios das mudanças climáticas. Nossas ações abrangem escolas públicas e as comunidades dos territórios onde atuamos, engajamento dos atores que trabalham com educação no país, voluntários e a nossa escola de pós-graduação, a ESCAS.

ESCAS – ESCOLA SUPERIOR DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

Há mais de 25 anos, a ESCAS trabalha na formação de lideranças que atuem em ações de sustentabilidade, conservação e clima, tão necessárias na sociedade contemporânea. Entre Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável, Pós-Graduação em Gestão de Negócios Sustentáveis, cursos de curta duração e aulas in company, mais de 8.200 pessoas de diversas formações já participaram dos nossos cursos. A turma de 2023 do mestrado de Nazaré Paulista (SP) foi a maior já registrada, com 31 alunos, o que mostra que a escola segue na vanguarda educacional na área de sustentabilidade.

ESCAS – ESCOLA SUPERIOR DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

ESCAS – ESCOLA SUPERIOR DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

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Nazaré Paulista (SP), Porto Seguro (BA), além de cursos 100% online
Principais resultados em 2023:

Lançamento do novo site e perfis nas redes sociais LinkedIn, Instagram, Facebook.

Realização de 2 cursos, um sobre conservação na Mata Atlântica e outro sobre desenvolvimento socioambiental na Amazônia, em parceria com a Universidade do Colorado.

Neste ano, a ESCAS contou com 971 alunos, sendo: 69 no Mestrado Profissional, 16 na Pós-Graduação e 761 nos cursos de curta duração, além de 83 alunos nos cursos in company e 42 nos cursos voltados ao público do exterior.

Conclusão do primeiro ciclo do Circuito de Minicursos com 370 alunos.

Distribuição de 70 bolsas de estudos, sendo: 51 para o Mestrado em Nazaré Paulista (SP), 12 para o mesmo curso em Porto Seguro (BA), 3 para a Pós-Graduação e 4 para cursos de curta duração.

47 artigos científicos publicados.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

Em todos os cursos, trabalhamos os temas de clima, biodiversidade e sustentabilidade de forma direta ou transversal e, assim, formamos profissionais com potencial de contribuir para a conservação da biodiversidade, a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e no fomento aos negócios sustentáveis.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos submeter proposta de curso de doutorado profissional à Capes; desenvolver uma série técnica com os trabalhos de mestrado que privilegiam a aplicação prática; e lançar a Jornada ESCAS, sequência de cursos com foco em clima, comunidade e biodiversidade.


EDUCAÇÃO, PAISAGEM E COMUNIDADE

A primeira fase do projeto realizou um planejamento participativo que une restauração florestal e produção rural, incluindo Sistemas Agroflorestais (SAFs), com geração de renda em quatro assentamentos rurais, nos municípios de Alto Rio Novo e Águia Branca, no estado do Espírito Santo. As propriedades participam desde 2021 e têm o potencial de responder ao Programa de Recuperação de Áreas de Preservação Permanente e Recarga Hídrica do Rio Doce. A iniciativa tem financiamento da Fundação Renova e faz parte da linha de projetos Integração Escola e Comunidade, realizada pelo IPÊ e pela ESCAS, frente educacional do IPÊ.

EDUCAÇÃO, PAISAGEM E COMUNIDADE

EDUCAÇÃO, PAISAGEM E COMUNIDADE

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Assentamentos rurais em Alto Rio Novo e Águia Branca (ES)
Principais resultados em 2023:

Definição das áreas estratégicas para restauração, a partir da proteção de 25 nascentes localizadas nos assentamentos.

200 hectares de Sistemas Agroflorestais (SAFs) e de restauração florestal planejados de maneira participativa.

Em 40 hectares, onde vivem 35 famílias assentadas, realizamos o cercamento para proteger a futura área da restauração do acesso do gado.

Implantação participativa de 4 viveiros florestais nos assentamentos.

Mais de 30 famílias envolvidas na comercialização de 8 toneladas de sementes de espécies da Mata Atlântica para a restauração da bacia do rio Doce.

Mais de 100 famílias beneficiadas, entre formações, treinamentos e planejamento das propriedades.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

A iniciativa promove a proteção de áreas de nascentes, a conservação de Áreas de Preservação Permanente e de Reservas Legais nos assentamentos, com plantio de árvores, além de fomento aos Sistemas Agroflorestais (SAFs), que são atividades mitigadoras do aquecimento global. Os cursos sobre manejo de bacias hidrográficas, conservação dos recursos hídricos e da floresta, SAFs e produção de mudas para restauração também contribuem para enfrentar os desafios do clima, bem como da biodiversidade.

PRÓXIMOS PASSOS:

A segunda fase do projeto tem como objetivos fortalecer a integração entre produtores rurais e parceiros regionais, iniciar a implementação dos SAFs e dar continuidade à restauração florestal nos assentamentos e áreas vizinhas, pertencentes a pequenos agricultores. Essas iniciativas seguirão o modelo de corredores florestais regionais. Vamos testar modelos de produção agroecológica. Também contribuiremos para a formação de três associações de coleta e comercialização de sementes.


Escolas Climáticas

O projeto, que visa ampliar a presença da educação climática nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, oferece apoio técnico e financeiro para a implementação de ações de mitigação e adaptação climática em escolas públicas. Alunos, professores, funcionários da área administrativa e membros da comunidade formam Coletivos Socioambientais, que elaboram e executam soluções para sua escola e entorno. Atualmente, há seis coletivos, que abrangem cinco escolas estaduais de Nazaré Paulista (SP) e uma em Paulínia (SP). Temos parceria com o Instituto Alair Martins, AWS Amazon e integramos o Projeto Semeando Água, patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

Escolas Climáticas

Escolas Climáticas

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Nazaré Paulista e Paulínia (SP)
Principais resultados em 2023:

Entrega de medidas de mitigação e adaptação ao clima: 5 salas de aula ao ar livre, 3 espirais de ervas, 1 horta agroecológica, 4 composteiras e 5 Sistemas Agroflorestais (SAFs), com a implementação da coleta seletiva de resíduos em 6 escolas.

Realização do 1º Encontro dos Coletivos Socioambientais de Nazaré Paulista e da 1ª COP do Clima Local, na sede do IPÊ.

150 pessoas impactadas diretamente pelo projeto, participando dos Coletivos.

Lançamento de 10 propostas de atividades socioambientais para disciplinas eletivas dos ensinos Fundamental e Médio.

Condução do Workshop "Mural do Clima" em eventos promovidos pelo IAMAR – Instituto Alair Martins, em Uberlândia (MG): II Seminário de Educação Interdimensional e X Mostra Atitudes Empreendedoras.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

Com o projeto, ajudamos a preparar as comunidades escolares para os desafios do clima de maneira democrática e resiliente. Por meio do plantio de árvores nativas e frutíferas, por exemplo, contribuímos para a absorção de carbono da atmosfera, a conservação e o enriquecimento da biodiversidade local. Práticas sustentáveis de produção de alimentos melhoram a segurança alimentar, a saúde das pessoas e a regulação do microclima local.

PRÓXIMOS PASSOS:

Iremos apoiar os Coletivos Socioambientais na realização de eventos nas comunidades onde estão inseridos; sistematizar a metodologia das Escolas Climáticas, convertendo-a em tecnologia social replicável e escalável; e expandir o território de atuação do projeto.


Imersões

O projeto promove vivência, educação e intercâmbio de conhecimento regional, nacional e internacional nas iniciativas desenvolvidas pelo IPÊ no Baixo Rio Negro (AM). A bordo do Maíra I, levamos estudantes e profissionais de organizações, universidades e empresas para visitarem as áreas onde desenvolvemos nossos projetos, para que conheçam mais profundamente essa parte do território amazônico e as soluções que implementamos. A visitação é feita de forma responsável e sustentável.

Imersões

Imersões

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Baixo Rio Negro (AM)
Principais resultados em 2023:

Realização de 7 imersões e 3 locações do barco Maíra I para atividades de parceiros.

Participação no 2º Congresso Brasileiro de Trilhas, organizado pela Associação Rede Brasileira de Trilhas, prefeitura de Niterói e Neltur, e no XV Encontro Nacional da ECOECO, da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica.

98 estudantes de universidades nacionais e internacionais vivenciaram a experiência de imersão.

37 famílias e cerca de 148 pessoas beneficiadas pelo turismo promovido pelo projeto.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

Ao promover uma mudança progressiva da matriz econômica dentro de áreas protegidas, conciliamos educação, conservação e o turismo sustentável. Ações como essa reforçam a floresta em pé como fundamental para o desenvolvimento de atividades que gerem renda para as comunidades no curto, médio e no longo prazo. Conservar as florestas e a biodiversidade é também contribuir com a oferta de serviços da natureza, no caso da Amazônia, em especial a regulação climática.

PRÓXIMOS PASSOS:

Aumentar o número de viagens para viabilizar o projeto e investir mais em sua divulgação. Assim, vamos gerar mais benefícios diretos e indiretos para as comunidades do Baixo Rio Negro.


Conexão em Rede: agroecologia no sul da Bahia

No projeto, realizamos cursos, para extensionistas e produtores rurais, sobre restauração florestal e sistemas produtivos sustentáveis. Com isso, esperamos promover essas atividades e conectar fragmentos florestais na região chamada de Corredor Central da Mata Atlântica. As aulas acontecem em parceria com a ELTI - Environmental Leadership Training Initiative, da Universidade de Yale. Valorizamos as parcerias com instituições locais. No ano, realizamos com a Faculdade do Sul da Bahia (FASB) o levantamento socioambiental de algumas áreas com potencial de se tornarem Unidades Demonstrativas de sistemas agroflorestais.

Conexão em Rede: agroecologia no sul da Bahia

Conexão em Rede: agroecologia no sul da Bahia

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Sul da Bahia
Principais resultados em 2023:

3 cursos online de curta duração realizados em parcerias com ESCAS/IPÊ, ELTI/Yale e Programa Dispersar, da Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (SOBRE). 119 profissionais concluíram os cursos.

Aprovação de Projetos de Intervenção no Uso da Terra – Corredores de Conexão, que visam identificar áreas aptas à restauração ambiental e engajar proprietários e líderes comunitários para promoção de corredores entre fragmentos florestais.

1 bolsa de estudo oferecida pelo Programa de Liderança da ELTI.

20 agricultores familiares e assentados participaram do curso Planejamento de Agrofloresta, uma parceria entre IPÊ/ELTI/Yale, Instituto Fotossíntese e UFSB. Cerca de 80 pessoas diretamente beneficiadas.

Realização do Programa de Liderança da ELTI, que dá oportunidade aos participantes de captar recursos para ações relacionadas à agroecologia, incluindo, neste ano, três publicações.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

Projetos de mercados de carbono, restauração ecológica, agroflorestas e recuperação produtiva compartilham o objetivo de promover práticas sustentáveis e contribuir para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Os alunos dos cursos sobre essas temáticas se tornam replicadores e implementadores dessas práticas.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos aumentar os temas dos cursos e públicos, com o apoio de nossos parceiros ELTI e SOBRE, além de instituições locais. Desenvolveremos uma iniciativa para a reconexão do Corredor Central da Mata Atlântica, que prevê 130 hectares restaurados até 2028 e até 500 hectares em 2030. Estabeleceremos novas parcerias estratégias para viabilizar a implementação do corredor ecológico.


Negócios Sustentáveis

Ao associar benefícios econômicos e socioambientais às ações de conservação, com estímulo à bioeconomia, promovemos iniciativas que valorizam as florestas, com o protagonismo das comunidades que vivem em áreas estratégicas para a conservação da biodiversidade. Assim, articulamos e incentivamos o empreendedorismo socioambiental e negócios sustentáveis há mais de 20 anos.

Navegando Educação Empreendedora na Amazônia

O projeto, iniciado em 2021, fortalece o empreendedorismo socioambiental das comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista, em Manaus (AM), na região do Baixo Rio Negro. Com o apoio do barco Maíra, visitamos as diversas iniciativas existentes. Apoiamos a estruturação das principais cadeias de valor da região e a inserção dos empreendedores comunitários no mercado. O projeto conta também com o apoio do LIRA e da Unidade de Negócios Sustentáveis do IPÊ.

Navegando Educação Empreendedora na Amazônia

Navegando Educação Empreendedora na Amazônia

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Baixo Rio Negro (AM)
Principais resultados em 2023:

Fortalecimento dos empreendedores comunitários da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Puranga Conquista.

Melhorias na gestão financeira e identidade visual dos empreendimentos.

Formalização dos negócios: 6 empreendedores obtiveram o CNPJ como MEI (microempreendedor individual) e 4 fizeram o registro no Cadastur, cadastro do Ministério do Turismo.

55 pessoas beneficiadas por 11 empreendimentos comunitários.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

O desenvolvimento de negócios sustentáveis em áreas protegidas tem como premissa a conservação da floresta, o que garante que o bioma continue oferecendo serviços ecossistêmicos, como regulação do clima e absorção de carbono, beneficiando todos os seres vivos.

PRÓXIMOS PASSOS:

Teremos ações mais voltadas à principal cadeia de valor na região, o turismo. Também daremos continuidade à formação dos empreendedores, para que saibam como valorizar a história e o contexto em que seus negócios estão inseridos no momento de apresentá-los aos turistas. Vamos aproximar os empreendedores formalizados de novas oportunidades no mercado. Analisaremos os impactos socioambientais gerados pelos 3 anos de projeto.


CAFÉ AGROFLORESTAL

A implementação dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) na região do Pontal do Paranapanema, no extremo oeste paulista, beneficia diretamente 51 famílias por meio da agricultura familiar. O destaque é a produção do café agroflorestal, cultivado à sombra de árvores nativas e de frutíferas, como limão-taiti e laranja-pera-rio. Assim, as famílias diversificam sua alimentação e ainda podem complementar a renda com a venda do excedente. Os SAFs também desempenham a função de trampolins ecológicos, contribuindo com a troca genética de plantas e a travessia de animais, favorecendo a biodiversidade.

CAFÉ AGROFLORESTAL

CAFÉ AGROFLORESTAL

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Pontal do Paranapanema (SP)
Principais resultados em 2023:

692 kg de café in natura beneficiados e transformados no produto Café Agroflorestal do Pontal, resultando em 400 pacotes de 500 gramas.

Em relação a 2022, a produção do café registrou alta de 15%.

O café é comercializado na loja online do IPÊ, na sede do IPÊ em Nazaré Paulista, na unidade do IPÊ no Pontal e em locais como o Instituto Chão, na cidade de São Paulo.

22 alunos estrangeiros da Universidade do Colorado e 28 alunos do Mestrado Profissional da ESCAS, escola do IPÊ, visitaram o projeto.

51 famílias e mais de 200 pessoas beneficiadas pelos SAFs.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

A redução de temperatura promovida pelos SAFs favorece o bem-estar do produtor rural. Por serem trampolins ecológicos e estarem próximos às áreas de restauração florestal, esses sistemas produtivos também são estratégicos para a dispersão de sementes e o consequente adensamento das áreas, além da oferta de serviços da natureza, incluindo a regulação climática.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos captar recursos para aumentar o número de SAFs em assentamentos na região e incentivar e fortalecer o cultivo do limão-taiti e laranja-pera-rio. Também ofertaremos cursos de manejo e comercialização dos produtos de SAFs e de agroecologia.


VIVEIROS COMUNITÁRIOS

Viveiros de mudas são parceiros essenciais em toda ação de restauração, pois um longo caminho é percorrido desde a coleta de sementes e crescimento de mudas até o plantio. Neste projeto, realizado na região do Pontal do Paranapanema, no estado de São Paulo, incentivamos a criação de viveiros comunitários e contribuímos para a formação de profissionais nesse setor, gerando emprego e renda. Dos oito viveiros comunitários da região, dois são viveiros-escola, que recebem estudantes para explicar como os viveiros são estratégicos para a restauração de florestas.

VIVEIROS COMUNITÁRIOS

VIVEIROS COMUNITÁRIOS

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Pontal do Paranapanema (SP)
Principais resultados em 2023:

Valorização das mulheres na produção de mudas nativas para restauração florestal.

40 pessoas diretamente beneficiadas, entre lideranças e profissionais que atuam nos viveiros comunitários, sendo que 52% são mulheres.

Promoção do desenvolvimento regional com o aumento da aquisição de insumos para produção de mudas, contratação de mão de obra e aquecimento do mercado regional.

A capacidade de produção de mudas dos viveiros aumentou 32% em relação ao ano anterior, chegando a 2,4 milhões de mudas por ano.

No acumulado de 2021 a 2023, o crescimento na capacidade de produção de mudas dos viveiros foi de 109%.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

A produção de mudas nos viveiros fomenta a restauração florestal, participando, dessa forma, de todo o processo de melhorias para o clima. As árvores deixam a temperatura mais amena, sequestram carbono da atmosfera, protegem o solo contra erosões e abrigam fauna e flora.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos fazer a transição do uso dos tubetes de plástico para os biodegradáveis. Também iremos fomentar o aumento da produção de mudas, para atender à demanda da restauração florestal e contribuir com a renda das comunidades. Seguiremos com a formação e atualização dos viveiristas.


Unidade de Negócios Sustentáveis

Já são 20 anos da Unidade de Negócios Sustentáveis (UNS) do IPÊ, que deu início às parcerias estratégicas entre empresas e a instituição. Destacamos, em especial, as colaborações firmadas por meio do Marketing Relacionado a Causa (MRC). A unidade também fomenta e fortalece os negócios sustentáveis realizados pelas comunidades das regiões onde o IPÊ atua, agregando valor a produtos e serviços vinculados aos projetos e gerando renda às famílias envolvidas. A Unidade de Negócios Sustentáveis também realiza, com apoio da iniciativa privada, plantios de árvores nativas da Mata Atlântica na região do Sistema Cantareira. No total, já foram plantadas 370 mil mudas, com o financiamento de mais de 15 empresas.

Unidade de Negócios Sustentáveis

Unidade de Negócios Sustentáveis

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Em diferentes localidades
Principais resultados em 2023:

Parceria com a Truss para viabilizar o projeto-piloto Reflora do primeiro viveiro comunitário na comunidade Nova Canaã, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Puranga Conquista, em Manaus (AM).

Conclusão do projeto Caruanas, que implementou 50 hectares de agroflorestas em 71 propriedades rurais na Baixada Fluminense (RJ).

Renovação da parceria com a União Química para o plantio de 100 mil mudas na temporada 2023/2024 na região do Sistema Cantareira, no estado de São Paulo.

Plantio de árvores nativas da Mata Atlântica: 122.198 mudas no Sistema Cantareira e 17.790 no âmbito do projeto Caruanas.

83 famílias beneficiadas, incluindo 71 do projeto Caruanas, 7 do projeto Costurando o Futuro e 5 do projeto piloto Reflora.


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CONTRIBUIÇÃO PARA O CLIMA:

A restauração ecológica realizada em parceria com empresas, seja para trazer as florestas de volta ou para o estabelecimento de agroflorestas, contribui para a absorção de carbono da atmosfera, o que traz reflexos positivos no enfrentamento do aquecimento global e para a conservação da biodiversidade.

PRÓXIMOS PASSOS:

Vamos desenvolver uma nova estrutura de e-commerce na loja do IPÊ para ampliar a comercialização dos produtos das comunidades das áreas onde atuamos. Também identificaremos novos produtos, principalmente da bioeconomia, com potencial para comercialização e que deem maior visibilidade às ações realizadas nos territórios e gerem renda para as populações que vivem neles. A expectativa também é ampliar as parcerias estratégicas com as empresas.


Confira os destaques de 20 anos da Unidade de Negócios Sustentáveis:

Havaianas

Primeira parceria de Marketing Relacionado à Causa, a coleção Havaianas-IPÊ segue como um caso de sucesso. Desde 2004, a empresa destina 7% do lucro líquido da venda dessa linha de sandálias ao IPÊ. Já são 25 coleções, com 60 modelos que retratam 55 espécies nativas da fauna brasileira. Mais de R$ 10,5 milhões já foram utilizados na criação de um fundo emergencial e no fortalecimento da instituição. Em 2023, foram repassados ao IPÊ R$ 209.301,00, resultado da comercialização de 110.919 pares de sandálias. A ação mostra o potencial das parcerias intersetoriais, com apoio à causa e geração de valor para todos os envolvidos.

Grupo Martins

Uma das primeiras parcerias da Unidade de Negócios Sustentáveis foi com o Grupo Martins, que teve início em 2003 e levou à primeira doação empresarial: o barco Maíra I. A embarcação segue como peça-chave nos projetos Navegando Educação Empreendedora e Reflora e nas expedições do Imersões, na região do Baixo Rio Negro.

Ecoswim

Cerca de 700 pessoas nadaram pela natureza na 14ª edição do Ecoswim, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo, em 2023. Parte do valor de cada inscrição é destinada ao IPÊ. Assim, R$ 25 mil foram revertidos ao viveiro-escola do Instituto, em Nazaré Paulista (SP), que produz mudas de árvores nativas da Mata Atlântica. A competição é uma iniciativa de alunos e ex-alunos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

Arredondar

Há 10 anos, o IPÊ está entre as instituições que integram o Movimento Arredondar e já recebeu mais de R$ 500 mil em arredondamentos. As lojas próprias de Havaianas (em São Paulo e no Rio de Janeiro) arredondam exclusivamente para o IPÊ. O Instituto também foi escolhido pelo Tribanco para os arredondamentos no valor da fatura do cartão Tricard.

LinkedIn

Desde 2021, IPÊ e LinkedIn têm desenvolvido cursos e eventos gratuitos para debater o tema ESG. Em 2023, aconteceu o encontro “Como alavancar as estratégias de ESG com o LinkedIn Learning”, plataforma de educação dessa rede social. Além dos cursos, IPÊ e LinkedIn também são parceiros no projeto Navegando Educação Empreendedora, na Amazônia.

ESG

O curso “ESG da Teoria à Prática: lidando com a complexidade” teve a segunda edição realizada. A iniciativa reúne na coordenação as expertises do IPÊ, da UNS do IPÊ e do Bryah Institute, especializado no treinamento de lideranças, com gestão da ESCAS. A coordenação do curso é assinada por Suzana Padua, presidente do IPÊ; Andrea Peçanha, coordenadora da Unidade de Negócios Sustentáveis (UNS) do IPÊ; e Adriana Machado, fundadora do Bryah Institute.

Doações de Pessoa Física

As doações de pessoas que se interessam pela causa da conservação socioambiental são importantes para levarmos adiante os projetos do IPÊ. Em 2023, o instituto recebeu R$ 80.494,00 de pessoas físicas. As doações desse tipo tiveram início há cinco anos e desde então recebemos R$ 410.103,36.

D4Sign

Parceria com a empresa de assinatura eletrônica e digital vai repassar 10% do valor de cada venda realizada no site para as ações do IPÊ. O recurso está vinculado aos planos Individual, Profissional, Corporativo e Ilimitado da D4Sign – nas condições de pagamento anual e à vista. Em 2023, o repasse ao IPÊ foi de R$ 40 mil. Andrea Peçanha, coordenadora da UNS, participou do podcast Assino Embaixo, da empresa, para apresentar o IPÊ e suas ações.

Venturini IP

Em 2023, a parceria com a empresa teve início com a consultoria para registro de propriedade intelectual das tecnologias sociais do IPÊ, como as Escolas Climáticas. Além disso, em 2024 e 2025, 80% do lucro obtido a cada registro feito na plataforma online Verde IP, que visa desburocratizar os registros de marcas, metodologias e processos, será repassado ao IPÊ.


DADOS FINANCEIROS

O IPÊ é uma organização sem fins lucrativos. Nossas iniciativas, projetos e estrutura dependem de recursos oriundos de financiamentos, parcerias, editais e doações nacionais e internacionais.

COMPROMISSO COM AGENDA 2030 (ODS)

Nossos projetos, desenvolvidos com olhar integrado entre pesquisa científica, educação, envolvimento comunitário, produção sustentável e restauração florestal, contribuem com os seguintes ODS:

ODS 1
ODS 2
ODS 6
ODS 11
ODS 12
ODS 13
ODS 15

Coordenação: Paula Piccin Texto: Cibele Quirino Edição: Bem Comunicar Design: Ed Santana Ilustrações: Shirley Felts Desenvolvimento: Olivas Digital Tradução: Clarice Yamasaki